Deficiência de vitamina D em crianças: um problema crescente?

A deficiência de vitamina D é conhecida há muito tempo. No entanto, tem atraído mais preocupação e interesse nos últimos anos, principalmente quando ocorre em crianças.
Deficiência de vitamina D em crianças: um problema crescente?

Última atualização: 25 fevereiro, 2021

As pesquisas sobre a vitamina D vêm assumindo um protagonismo crescente nos últimos anos, principalmente associado ao estudo de doenças que, além de alterações próprias, são acompanhadas pela deficiência de vitamina D em crianças.

Por ser um problema crescente, requer a realização de um número considerável de estudos. No entanto, o que parece claro é que o assunto atrai muita atenção mas é, ao mesmo tempo, motivo de polêmica. Os especialistas não chegam a um acordo a respeito de quando solicitar exames de vitamina D e quando suplementar, se necessário.

O que chamamos de deficiência de vitamina D?

A falta da quantidade de vitamina D necessária para ser saudável é chamada de deficiência de vitamina D. A vitamina D desempenha um papel importante no organismo: no sistemas nervoso, muscular e imunológico, entre outros.

Da mesma forma, a vitamina D ajuda o corpo a absorver o cálcio, que é, ao mesmo tempo, um componente essencial dos ossos. Portanto, a vitamina D previne a osteopenia, que às vezes ocorre em bebês prematuros, de acordo com dados da Biblioteca Nacional de Saúde dos Estados Unidos.

Fontes de vitamina D

Bebê prematuro

A fim de prevenir a deficiência de vitamina D em crianças, é importante conhecer algumas das suas fontes de produção:

  • Pela pele
  • Com dieta e suplementos

Embora o corpo produza vitamina D naturalmente após a exposição à luz solar, o problema é que a exposição excessiva e em horários inadequados pode causar envelhecimento da pele, e até mesmo câncer de pele.

Deficiência de vitamina D e medo de raquitismo

Como aponta a American Academy of Pediatrics, “o raquitismo é uma condição que ocorre quando os ossos amolecem em crianças em crescimento. Acontece quando o corpo não consegue absorver cálcio e fósforo suficientes para formar ossos saudáveis ​​e fortes. Embora existam causas genéticas e metabólicas para o raquitismo, a mais comum é a deficiência de vitamina D, também conhecida como raquitismo nutricional”.

O raquitismo é uma doença comum em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos. É caracterizada por um atraso do crescimento e é acompanhada por deformação dos ossos. Geralmente ocorre em crianças entre 6 meses e 3 anos, pois é a fase em que elas crescem mais rapidamente.

Nesse sentido, entidades científicas também alertam que os bebês que são amamentados e que não consomem a vitamina D adicional estão em maior risco. O risco é ainda maior se a mãe da criança também for deficiente em vitamina D.

Mãe amamentando seu filho

Muita vitamina D: um problema a considerar

De acordo com informações da mesma página da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, que mencionamos anteriormente, receber vitamina D em excesso também pode ser prejudicial para o corpo. Isso é conhecido como toxicidade da vitamina D.

Os sinais de toxicidade da vitamina D, como aponta este estudo publicado no Boletín Farmacológico, incluem, entre outros:

  • Náusea
  • Vômito
  • Falta de apetite
  • Constipação
  • Fraqueza
  • Perda de peso

O excesso de vitamina D também pode causar danos aos rins, além de aumentar o nível de cálcio no sangue. Os altos níveis de cálcio no sangue, chamados de hipercalcemia, podem causar confusão, desorientação e problemas de ritmo cardíaco.

Paralelamente, pesquisadores do Drug and Therapeutics Committee, Lawson Wilkins Pediatric Endocrine Society, estabeleceram que é necessário revisar nosso conhecimento sobre as fontes de vitamina D, tanto de fontes naturais quanto daquelas que não o são. Da mesma forma, é necessário conhecer os mecanismos pelos quais a síntese e a ingestão dessa vitamina podem ser otimizados.

Quanto à deficiência de vitamina D em crianças…

É muito importante atender à demanda de necessidades de vitamina D medida em unidades internacionais. Para isso, é fundamental não recorrer à autoadministração, mas sim ao aconselhamento e orientação profissional.

Da mesma forma, é necessário ter em mente que não suprir as necessidades de vitamina D pode ser tão prejudicial quanto fazê-lo em excesso. Por esse motivo, é importante encontrar o equilíbrio certo entre tomar um banho de sol seguro e obter quantidades adequadas de vitamina D.

Esperamos que essas informações sobre a deficiência de vitamina D tenham ajudado a aumentar o seu conhecimento sobre o assunto. Porém, caso alguma dúvida surja a este respeito, é sempre aconselhável consultar um profissional de saúde para obter um diagnóstico e o tratamento adequado, se necessário.


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