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Como reconhecer as diferenças entre um infarto, uma parada cardíaca e um ataque cardíaco

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Infarto, parada cardíaca, acidente cerebrovascular, ataque cardíaco, apoplexia... descubra neste artigo as diferenças.
Como reconhecer as diferenças entre um infarto, uma parada cardíaca e um ataque cardíaco
Última atualização: 19 março, 2022

Infarto, parada cardíaca, acidente cerebrovascular, ataque cardíaco, apoplexia… escutamos essas palavras com certa frequência, porém, grande parcela de nós não sabe ao certo o que significam e quais são as diferenças.

Nesse artigo, explicaremos com detalhes em que consistem esses problemas de saúde, bem como os fatores de risco envolvidos em todas as doenças cardiovasculares.

Infarto

O infarto do miocárdio é um problema que acomete a artéria coronária, formando um coágulo devido ao desprendimento de uma placa de ateroma, que acaba por bloquear a circulação do sangue e do oxigênio que deveriam chegar ao coração.

Esse bloqueio causa, geralmente, irregularidades nos batimentos cardíacos (arritmias), dor no peito que pode irradiar para a parte esquerda do corpo, dificuldade de respirar, etc.

O bloqueio deve ser tratado com urgência, já que em poucas horas pode levar à morte do músculo cardíaco afetado.

Quem sofre um infarto não perde a consciência em nenhum momento, entretanto, sente dores agudas.

Parada cardíaca

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Nesse caso, o coração para de bater subitamente. Quem sofre uma parada cardíaca perde a consciência de forma imediata, o que causa desmaio ou uma parada respiratória.

Por isso, o tratamento deve ser imediato, já que pode levar à mote. Requer uma ressuscitação cardiopulmonar imediata até que seja possível usar um desfibrilador, que enviará um choque elétrico para restabelecer o ritmo cardíaco normal.

Quem já sofreu uma parada cardíaca pode implantar um desfibrilador que diminuirá o risco de reincidência do problema.

Acidente cerebrovascular

O acidente cerebrovascular, também conhecido como infarto cerebral, apoplexia ou icto, ocorre quando o fluxo do sangue que chega ao cérebro é detido.

Se esse acidente dura mais de vários segundos o cérebro deixa de receber oxigênio e nutrientes, o que causa a morte de células cerebrais e, portanto, um dano permanente. Existem dois tipos de acidente cerebrovascular:

  • Isquêmico: é o mais frequente, com uma estatística de 85% do total de acidentes cerebrovasculares, e leva a uma situação irreversível, como comentado anteriormente. É um infarto cerebral, portanto, causado por um trombo que impede a irrigação correta do cérebro.
  • Hemorrágico: é menos frequente, e ainda que a taxa de mortalidade seja muito maior em comparação ao primeiro caso, em contrapartida, os sobreviventes a esse incidente geralmente apresentam sequelas menos graves do que aqueles que sofreram um acidente isquêmico. Trata-se de uma hemorragia ou derrame causado pela ruptura de um vaso sanguíneo.

Fatores de risco

Existem alguns fatores de risco comuns para esses problemas coronários. Deveríamos conhecê-los para prevenir todos os tipos de doenças cardiovasculares, principalmente se apresentarmos alguns desses fatores ou tivermos antecedentes familiares:

  • Hipertensão arterial: é indispensável controlar regularmente a pressão arterial. O médico deverá determinar o tratamento mais adequado de acordo com os valores apresentados quando a pressão for medida e estudada.
  • Consumo excessivo de gorduras prejudiciais: a gordura é um nutriente indispensável para nossa saúde, mas deve ser de boa qualidade. Recomendamos o consumo habitual de gorduras de origem vegetal e de boa qualidade, como o azeite de oliva, o óleo de linhaça, de coco, o abacate, as oleaginosas, etc.
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  • Colesterol e triglicerídeos elevados: exames nos manterão informados sobre esses níveis, que poderemos melhorar com uma boa alimentação e controlando nossa saúde emocional. O excesso dessas gorduras se deposita nas paredes das artérias, formando placas de ateroma, suscetíveis a se desprenderem e a formar trombos.

Mais fatores de riscos…

  • Diabetes: 20% das pessoas que já sofreram um acidente cerebrovascular são diabéticas.

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  • Sedentarismo: atualmente sabemos que é fundamental praticar exercícios. Podemos fazer um pouco todos os dias, por exemplo, nos acostumarmos a usar as escadas em vez de elevadores, ir aos lugares mais próximos caminhando ou praticar um esporte, duas ou três vezes por semana.
  • Tabagismo: é indispensável acabar com esse mau hábito, não apenas para nossa saúde coronária, como também para evitar muitos outros problemas de saúde.
  • Obesidade: o sobrepeso multiplica o risco de sofrermos problemas cardiovasculares e, por isso, devemos tratá-lo sem necessidade de fazer grandes sacrifícios. Há muitas dicas naturais que nos ajudarão a comer de forma mais saudável para que emagreçamos progressivamente, sem sacrifícios nem traumas.

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  • Estresse: o estresse influencia muito nossa saúde e agrava muito os problemas que já temos ou aqueles aos quais já somos propensos. Está diretamente relacionado, por exemplo, aos níveis de colesterol. Por isso, é recomendável buscar uma maneira de evitar ao máximo o estresse.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.