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A cavalinha, uma planta remineralizante para o emagrecimento

3 minutos
Explicaremos todas suas propriedades da cavalinha, como devemos tomá-la para aproveitarmos seus benefícios e onde podemos encontrá-la. É possível até que esteja aí perto da sua casa!
A cavalinha, uma planta remineralizante para o emagrecimento
Última atualização: 30 janeiro, 2019

A cavalinha é uma planta com muitas propriedades benéficas: elimina a retenção de líquidos e complementa as dietas de emagrecimento nas pessoas que se sentem inchadas. Além disso, é um excelente remédio para pele, unhas e cabelos.

Propriedades

As principais propriedades da cavalinha ou Equisetum arvense são:

Diurética

É possivelmente o fitoterápico mais conhecido para eliminação do excesso de líquidos corporais, graças ao seu teor de potássio, flavonoides e saponinas. Pode aumentar em até 30% a quantidade de urina.

Por isso, recomenda-se para a retenção de líquidos, edema, reumatite, gota, pedras nos rins, infecções urinárias, entre outros.

Leia mais: 8 recomendações que você deve seguir para evitar infecções urinárias

Emagrecedora

Precisamente pela sua propriedade diurética, essa planta ajuda a perder peso. Mas é bom lembrar que não elimina gorduras, e sim excesso de líquidos.

Depurativa

Além de eliminar líquidos, também remove as toxinas. Por isso, em combinação com outras, como cardo de leite, urtiga, dente de leão e bardana, purificará o corpo de elementos tóxicos.

Podemos realizar uma purificação algumas vezes por ano, no outono e na primavera, tomando infusões diárias dessas plantas.

Remineralizante

O seu elevado e variado teor mineral faz dessa planta um poderoso remineralizante, ideal para o fortalecimento dos ossos ou para melhorar a cicatrização de lesões ósseas.

Além disso, tem uma função revigorante para momentos de fadiga, cansaço, esgotamento, convalescença, anemia, entre outros.

Melhora a condição de pele e unhas

Seu alto teor de silício forma o colágeno, nutrindo profundamente pele e unhas, além de limpar suas toxinas, bactérias e fungos.

Assim, previne espinhas, eczema e rugas, e pode até mesmo atenuar as estrias.

Melhora a saúde capilar

Seu teor de silício também beneficia o cabelo, promovendo o crescimento e melhorando a textura, além de evitar cabelos grisalhos, calvície ou caspa.

Regeneração e cura

É um poderoso regenerador celular e melhora a cicatrização de feridas e marcas na pele.

Estanca o sangramento

Suas propriedades adstringentes estancam ou até mesmo curam o sangramento. É recomendada no caso de feridas sangrentas, hemorragias nasais, úlceras cutâneas ou menstruações copiosas.

Melhora a flexibilidade dos tendões

É muito útil para pessoas que realizam habitualmente exercícios intensos ou que sofrem de dores nos tendões.

Como a tomamos?

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A forma mais comum é tomar sua infusão, fervendo-a por cinco minutos e deixando-a descansar por mais cinco minutos.

Leia mais: 3 infusões de funcho para perder peso

Para tratar uma doença específica, tome três xícaras por dia durante um mês e meio. Em seguida, pare por algumas semanas. O tratamento pode ser repetido ao longo do ano.

Além disso, também possível optar por xarope ou extrato. Nesse caso, siga as indicações do fabricante ou do médico.

Pode-se também realizar gargarejos (para doenças guturais e de gengivas ou feridas bucais) ou aplicá-la externamente, uma vez que atua como desinflamante e é útil para infecções vaginais, hemorroidas (também sangrentas), herpes, eczemas, glaucoma etc.

Onde encontrá-la?

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Podemos comprá-la em herbários, feiras, lojas de alimentos dietéticos ou em alguns supermercados, já que é uma planta bem conhecida, na forma de infusão, extrato ou comprimidos, dependendo da intensidade do tratamento escolhido ou nossa comodidade.

Para estes últimos casos, você deve consultar um terapeuta ou médico.

Também sabemos que podemos naturalmente encontrar essa planta no verão em lugares úmidos, perto de rios, lagos e pântanos, especialmente em solos argilosos. A parte mais usada é o caule, e não as folhas, os quais são pendurados em cachos e deixados para secar.

Imagens cortesia de Manuel M. Ramos, uteart e neil-farnworth.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Knowlton, A. (2012). Equisetum. Current Biology. https://doi.org/10.1016/j.cub.2012.04.005
  • Sandhu, N. S., Kaur, S., & Chopra, D. (2010). Equietum arvense: Pharmacology and phytochemistry – a review. Asian Journal of Pharmaceutical and Clinical Research.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.