3 dietas muito eficazes para perder peso
Revisado e aprovado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante
As dietas milagrosas não existem e podem, inclusive, ser prejudiciais para a nossa saúde, além de causar o temido efeito rebote na maioria dos casos.
Neste artigo iremos apresentar três dietas muito eficazes para perder peso, mas mantendo sempre a saúde, de maneira progressiva, equilibrada e sem sofrimentos. Conheça-as a seguir.
As dietas que realmente funcionam
Para que uma dieta seja saudável e eficaz temos que esquecer a ideia de passar fome, fazer grandes sacrifícios, ficarmos obcecados com calorias, abusar dos alimentos light, etc. Também temos que renunciar à necessidade de obter grandes resultados em poucos dias.
As dietas que realmente funcionam são progressivas e nos permitem perder peso ao mesmo tempo em que nos sentimos com mais vitalidade, menos problemas de saúde e melhor humor. Nosso corpo inclusive emagrece de maneira mais proporcional.
A chave destas dietas está na maneira de comer. Oferecemos a seguir três opções de dieta que permitem notar mudanças em poucos dias, mas que se forem seguidas com paciência e perseverança, ajudarão a alcançar o peso ideal sem sofrimento e de forma duradoura e sustentável.
-
A dieta com menos carboidratos
Muitos nutricionistas recomendam reduzir os hidratos de carbono das dietas, já que eles oferecem uma energia que, se não for queimada pelo organismo, é transforma em depósito de gordura.
Além disso, hoje em dia consumimos uma quantidade exagerada de carboidratos, que para piorar a situação, são refinados e de má qualidade.
Nesta dieta iremos eliminar completamente as farinhas brancas e os alimentos elaborados com elas (pães, massas e bolos, por exemplo).
Além disso, também não deveríamos consumir alimentos feitos com farinha integral, já que hoje em dia eles costumam ser elaborados com uma boa parte de farinha branca, e acabam contribuindo para o sobrepeso da mesma forma.
No lugar delas, podemos consumir pequenas quantidades de cereais integrais:
- Arroz;
- Aveia;
- Quinoa;
- Painço;
- Amaranto.
Estas pequenas porções de cereais integrais devem ser consumidas no café da manhã e no almoço, mas nunca no jantar.
Nesta dieta, por outro lado, iremos aumentar o consumo de proteínas e gorduras, ainda que a inclusão destas últimas possa nos surpreender. Iremos escolher sempre alimentos naturais, sem processar, de boa qualidade e fácil digestão.
No caso das proteínas:
- Carnes brancas, de preferência orgânicas;
- Peixes;
- Queijos magros;
- Ovos;
- Leguminosas;
- Frutos secos (um punhado por dia) e sementes.
No caso das gorduras:
- Azeite de oliva, óleo de linhaça, de coco, de gérmen de trigo ou de gergelim;
- Abacate;
- Frutos secos (um punhado por dia) e sementes.
Leia também: 9 razões para comer abacate
-
A dieta do “cuidado com o jantar”
Esta dieta consiste em comer de maneira equilibrada durante o dia, além de prestar uma atenção especial ao jantar, já que esta última refeição do dia é a que mais contribui para o sobrepeso.
Durante o dia devemos comer com moderação, sem abusar de nenhum alimento e com pequenas exceções eventuais. No entanto, devemos ser rigorosos com as seguintes indicações:
- Devemos jantar antes das oito horas da noite. Se acaso você ficar com fome depois, tome um chá ou coma uma maçã antes de deitar.
- O jantar sempre irá conter um primeiro prato vegetal (salada, verduras, cremes ou sopas) e uma porção de proteína magra (ovos, peixes ou carnes magras) grelhada ou feita no forno. De sobremesa, se quisermos, podemos comer uma maçã ou uma pera.
Se nos mantivermos firmes com estas recomendações, podemos observar como iremos perder peso de maneira gradual, já que durante a noite o nosso corpo tende a eliminar toxinas e se equilibrar, sempre que não tenha que estar digerindo as calorias extras do jantar.
Leia também: 9 jantares rápidos para perder peso
-
A dieta das porções
Esta dieta se baseia na ideia de que, se engordamos, é porque comemos demais. Nós podemos nos permitir pequenas exceções de vez em quando, sempre que mantenhamos as quantidades moderadas.
Nestes casos, a luta principal é para quem come por ansiedade e de forma compulsiva. No entanto, esta dieta é muito adequada para quem consegue controlar bem a quantidade de comida que ingere.
Podemos fazer 5 refeições ao dia, mas é fundamental que nunca nos sintamos cheios. Temos que nos manter sempre com a sensação de que ainda poderíamos comer um pouco mais, como uma sobremesa por exemplo. No entanto, já nos sentimos satisfeitos sem esta quantidade extra.
Uma maneira de evitar a vontade de comer demais é nos acostumarmos a tomar um chá digestivo após a refeição, que nos dará uma sensação de saciedade.
Para esta dieta, devemos nos acostumar a colocar a comida sempre em um único prato. Dessa forma, a porção colocada no prato é a que comeremos, e não nos daremos a opção de repetir.
Temos que entender a comida como uma maneira de atenuar a fome. Se mastigarmos bem os alimentos veremos que, na verdade, nosso corpo não precisa de grandes quantidades, mas sim de digeri-las e assimilá-las de uma forma melhor.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Johnston, B. C., Kanters, S., Bandayrel, K., Wu, P., Naji, F., Siemieniuk, R. A., … Mills, E. J. (2014). Comparison of weight loss among named diet programs in overweight and obese adults: A meta-analysis. JAMA – Journal of the American Medical Association. https://doi.org/10.1001/jama.2014.10397
- Bazzano, L. A., & Hu, T. (2015). Effects of low-carbohydrate and low-fat diets. Annals of Internal Medicine. https://doi.org/10.7326/L15-5192-5
- Slavin, J. L. (2005). Dietary fiber and body weight. Nutrition. https://doi.org/10.1016/j.nut.2004.08.018
- Thom, G., & Lean, M. (2017). Is There an Optimal Diet for Weight Management and Metabolic Health? Gastroenterology. https://doi.org/10.1053/j.gastro.2017.01.056
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.