7 indicadores de que você não se ama o suficiente

A vida é tão curta que é uma bobagem jogá-la fora se preocupando com o que os demais estão pensando sobre nós.
7 indicadores de que você não se ama o suficiente

Última atualização: 28 janeiro, 2019

Você não pode esperar que os demais te aceitem e te valorizem se você mesmo não se ama. Comece a se valorizar para que tudo ao seu redor mude.

No entanto, sempre buscamos a aprovação alheia para então terminar nos transformando em pessoas sem caráter que já não se conhece nem gosta de si mesmo.

Quando nossa própria felicidade começar a depender dos demais, é o momento de parar para refletir sobre nossa vida e como a estamos gerenciando. Algo tem que mudar.

Se você não se aceita, não se ama

Se você não é capaz de se aceitar como é, se você se transformou em alguém totalmente diferente, temos que dizer que você não se ama como deve. Você cometeu o erro de colocar nas mãos alheias tudo o que você é e agora está perdido.

Por isso, hoje aprenderemos a identificar alguns sinais que indicam que não estamos nos amando de forma suficiente para que possamos parar e impedir que essa situação siga em frente.

Você se sentirá identificado com alguma delas. Ou com várias?

não se ama

1. Não ser livre sendo você mesmo

Ser o que os demais querem que sejamos cansa. Pode até parecer fácil, mas a verdade é que seria muito mais simples ser você mesmo do que se preocupar em ser alguém que, na verdade, não existe.

Se agora mesmo você está duvidando se sente liberdade ou não para ser você mesmo, com seus defeitos e suas virtudes, é necessário observar sua forma de agir.

Você passa muito tempo rodeado de gente? Evita a todo custo ficar sozinho consigo mesmo?

Se a resposta é sim, talvez você esteja rejeitando quem é de verdade e utilizando a multidão para evitar pensar no assunto.

Na verdade, talvez você até tenha dado poder a essas pessoas com as quais passa tanto tempo para que o mudem, o que implica que você se sinta mal quando elas não estão presentes.

É o momento de se afastar de tudo isso e redescobrir quem você é realmente. 

2. Não se atrever a dizer o que pensa

Alguma vez você já se sentiu coibido em uma conversa ou sentiu aquele medo de expressar as próprias opiniões por medo delas não coincidirem com as do resto?

Tudo bem, talvez você esteja querendo “se moldar” como os demais. Mas isso implica em rejeitar e não manifestar suas próprias opiniões.

Se você não falar alto, ninguém irá escutar e, por isso, irão ignorá-lo e não o levarão a sério. Não tenha medo de pensar ou ser diferente. Isso talvez seja uma grande falta de autoestima que você deve começar a cuidar neste momento.

Suas opiniões são tão relevantes como as dos demais e, mesmo que você pense que são meras bobagens, saiba que não são. Manifeste-as! Fale alto e faça-se notar. Sua opinião conta mais do que você pensa.

3. Ser crítico consigo mesmo

Você é tão crítico consigo mesmo que, sem querer, se bloqueia constantemente e evita seu próprio avanço. De alguma maneira, você se castiga por não fazer as coisas como deveria. Não se dá conta de que errar permite aprender e seguir em frente.

Deixe de se criticar tanto, valorize o que tem conseguido até agora, por menor que seja, e comemore, mesmo que acredite não ter importância. Se você começa a celebrar as pequenas conquistas, estará começando a amar a si mesmo.

4. Deixar de se cuidar

não se ama

Todos nós precisamos estar bem com nosso próprio corpo. Se isso não acontece, estamos fazendo algo errado. Por isso, se você deixou de se cuidar, de se vestir bem, de se alimentar de forma saudável e tudo isso o faz se sentir mal, mude!

Você tem que amar a si mesmo, estar saudável para si, vestir-se bem para si, não para ninguém mais. Se você não faz isso, ninguém fará para você, e deixar esta responsabilidade nas mãos dos outros é um grave erro.

Comece a se amar. Comece a cuidar de si mesmo!

5. Não ser capaz de se automotivar

Sem motivação, a porcentagem de sucesso de um plano ou de um sonho se reduz a quase zero. Nunca conseguiremos obter o que desejamos se não confiamos nas possibilidades e se não tivermos uma mente positiva todos os dias.

Talvez você falhe uma e outra vez, talvez as pessoas que estão ao seu redor não te apoiem, mas você tem que acreditar em si mesmo e alcançar o que quer.

Não permita que os demais te freiem. Valorize seus próprios sonhos.

6. Não confiar em nada que tenha a ver consigo mesmo

A confiança é tão importante quanto a motivação da qual falamos anteriormente. Sem confiança, nada pode avançar. Você já parou para pensar no que é capaz de conseguir? Já parou para valorizar tudo aquilo que obteve, por menor que tenha sido?

Se você ama a si mesmo, confiará em você e não permitirá que ninguém derrube essa autoconfiança. Você poderá conseguir o que quiser, valorizará até seus erros, pois lhe permitem aprender. Não parece muito difícil, não é mesmo?

7. Não se entregar aos demais com sinceridade

não se ama

Por diversas circunstâncias da vida, você pode ter tido medo de se abrir aos demais, de se mostrar como realmente é.

Estando plenamente consciente disso, colocamos uma armadura que nos protege, mas que também nos enfraquece. 

Se não nos entregamos aos demais, não nos abrirmos, se não amarmos a nós mesmos, nunca poderemos saber o que é ser amado de verdade. Pode ser que nunca cheguemos a experimentar a sensação de poder confiar em uma pessoa completamente.

Isso entristece e alimenta a crença de que não somos merecedores do amor. No entanto, quando chega neste ponto, você sabe perfeitamente que merece tanto amor quanto os demais. 

O único amor que importa agora mesmo é o seu por si mesmo.

Pode ser que, ás vezes, seja difícil voltar a confiar em si mesmo. Inclusive você pode pensar que não merece ser amado e por isso se machuca. Se isso estiver acontecendo, está errado e você tem que achar uma solução.

É a sua vida que está em jogo, seus sentimentos, suas emoções, seus sonhos. Comece a valorizar sua vida, valorize a pessoa que realmente é. Não será um caminho fácil, mas o esforço valerá a pena.

Se você ainda não se ama, faça com que tudo mude.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Campbell, W. K., Rudich, E. A., & Sedikides, C. (2002). Narcissism, self-esteem, and the positivity of self-views: Two portraits of self-love. Personality and Social Psychology Bulletin. https://doi.org/10.1177/0146167202286007

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.