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7 aspectos que pessoas depressivas não notam

4 minutos
O que importa é o aqui e o agora. Não se fixe no passado nem se preocupe muito com o futuro. Deixe que o sol ilumine seus dias.
7 aspectos que pessoas depressivas não notam
Bernardo Peña

Escrito e verificado por o psicólogo Bernardo Peña

Escrito por Valeria Sabater
Última atualização: 11 julho, 2023

Atualmente tem sido cada vez mais comum se deparar com casos de pessoas depressivas. A depressão é o transtorno mental mais comum entre a população atual e, além disso, a principal causa de afastamento do trabalho em todo o mundo.

Também é interessante saber que as medicações mais vendidas no mundo são antidepressivos, e que segundo cifras da OMS (Organização Mundial da Saúde), a cada ano a administração desses remédios aumenta entre 10 – 15%.

Então, somos levados a perguntar. O que está acontecendo? A vida está cada vez mais complicada e nós cada vez mais vulneráveis? A verdade é que não há uma razão clara e conclusiva que nos dê uma resposta, poderíamos dizer que cada pessoa é única e que não há dois casos iguais de depressão.

É por isso que hoje é muito difícil oferecer estratégias que sirvam a todos, entretanto, podemos considerar reflexões simples para o dia a dia. Assim, convidamos nossos leitores a conhecer estas reflexões aqui em nosso novo artigo.

1. A chave está na autoestima

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Observamos a vida que nos rodeia e a interpretamos segundo nossa autoestima.

Se a sua for baixa, você se tornará obsessivo sobre a vida dos outros, pensará que as outras pessoas conseguem coisas que te escapam, e verá a si mesmo como alguém que não merece determinadas coisas, ou ainda mais, que não tem “capacidade” suficiente para alcançá-las.

A falta de autoestima é característica de pessoas depressivas. Ela gera desequilíbrios e conflitos internos que vão surtindo efeitos lentamente ao longo de nossa vida.

Costuma-se dizer que uma das depressões mais perigosas é a endógena. Nestes casos nunca há uma causa concreta que gere a doença ou o transtorno. O problema está em nosso interior e foi gerenciado provavelmente desde a infância.

Se o contexto familiar sempre foi complicado, se os vínculos com nossos pais não foram bons o bastante ou não proporcionaram uma maturidade emocional adequada, nossa autoestima sempre terá sido baixa.

Dia a dia vamos armazenando uma tristeza inexplicável, uma falta de motivação e um desânimo que deriva em depressão.

Cuide de sua autoestima! Seja o protagonista de sua vida e não um ator coadjuvante.

2. O sofrimento não vai durar para sempre

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Pessoas depressivas acreditam que a depressão durará para sempre. Mas, garantimos que não vai durar a vida inteira, nem mesmo essa dor que às vezes se sente por dentro e que imobiliza. Focar seu dia a dia de um modo mais racional, desfazendo-se dos pensamentos negativos e atingindo metas diariamente, fará com que a depressão vá se afastando como uma sombra fria capaz de desaparecer.

3. Concentre-se no presente

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O passado já se foi, não existe mais. Do que adianta focar a atenção nos momentos passados que só causaram sofrimento? Não vale a pena, assim como também não vale a pena se perder no futuro de modo fatalista.

Pessoas depressivas, às vezes, não entendem que não temos uma bola de cristal para antecipar tudo o que acontecerá. Assim, limite-se a viver o aqui e o agora com a máxima intensidade e com a felicidade que merece. É a única coisa que vale a pena.

4. Pedir ajuda sempre, entretanto, às pessoas mais indicadas

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Possivelmente já lhe disseram várias vezes que “a família é a primeira que deve te ajudar, ela nunca falha”. Bom, isso não constitui uma mentira, entretanto, é preciso considerar que existem pessoas que nos causam mais danos do que benefícios.

Algumas pessoas julgarão que ser diagnosticado com depressão significa que você é “uma pessoa fraca que sempre está triste”.

Tome cuidado. Busque ajuda profissional e, depois, apoie-se em seus familiares e amigos que sabem te ouvir de verdade, aqueles que sempre acertam ao usar as palavras e sabem oferecer conforto.

5. Sua depressão não gosta que você saia de casa

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Sim! A depressão ama a escuridão e as janelas fechadas, além do silêncio, ambiente perfeito para que você se encerre com seus pensamentos negativos e fatalistas.

Não se deixe convencer, não escute estes sentimentos e saia para caminhar todos os dias por pelo menos meia hora.

Permita que o ar te envolva, que o sol te acaricie com seu calor e que as pessoas falem contigo. Rodeie-se de vida, de movimento, de luz e da alegria cotidiana.

Se esforçar para entrar em contato com o ambiente externo pode ajudar profundamente a pessoas depressivas.

6. Sua depressão ama alimentos pouco saudáveis

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Doces, tira-gostos, comidas pré-cozidas, refrigerantes…

Tudo isso são alimentos que saciam nossa ansiedade e que nos oferecem esse prazer momentâneo. Entretanto, na realidade, o que fazem é favorecer nosso desequilíbrio químico e alimentar ainda mais esses neurotransmissores que intensificam nossa depressão.

Por isso, comece a consumir mais frutas e verduras frescas, água, infusões, flores de Bach, aveia… Siga uma dieta saudável que lhe permita se sentir melhor e acumular menos toxinas.

7. Decida dizer NÃO à depressão!

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Não é fácil. Dizer não à depressão requer força de vontade, mas há algo que você precisa ter muito claro: você não é a sua depressão. Você é uma pessoa que merece ser feliz novamente, que merece ver a vida com sonhos e esperanças. Assim, tente se desprender hoje mesmo dessa sombra que se empenha em te fazer sofrer!


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Beck, A. T., Rush, A. J., Shaw, B. F., & Emery, G. (1983). Terapia cognitiva de la depresión. Brouwer.
  • Dio Bleichmar, E. (1992). La depresión en la mujer. Revista de la Asociación Española de Neuropsiquiatría.11(39), 283-289.
  • Pérez Álvarez, M., & García Montes, J. M. (2001). Tratamientos psicológicos eficaces para la depresión. Psicothema, 13 (3).

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.