5 incríveis benefícios do salsão que você desconhecia
O salsão (Apium graveolens), essa planta comestível que pertence à família das apiáceas – também conhecidas como umbelíferas – não deixa de nos surpreender por suas grandes propriedades para nos manter saudáveis. Hoje falaremos sobre alguns dos benefícios do salsão.
O salsão, apreciado por suas propriedades desde tempos antigos
Tudo parece indicar que a origem do salsão silvestre está nas regiões pantanosas e de climas temperados do centro da Europa e do oeste da Ásia. Apesar disso, alguns acreditam que, na realidade, ele provém dos países do Mediterrâneo.
Seu cultivo remonta ao século IX a.C. Foi muito utilizado, por exemplo, pelos egípcios, romanos e gregos. Precisamente Hipócrates, já no século V a.C, recomendava o uso deste vegetal como diurético.
Porém, na Idade Média os benefícios do salsão se difundiram por toda a Europa e começaram a aumentar seu cultivo.
E assim chegamos à atualidade, onde o consumo do salsão se tornou fundamental para todos que querem perder peso. Isso porque ele conta com apenas 16 calorias para cada 100 gramas, e 95% de sua composição é água.
Além disso, se o comemos cru, a grande quantidade de fibra que tem faz com que tenhamos de mastigá-lo muito, o que nos proporciona uma sensação de saciedade.
Leia também: 8 razões pelas quais você não consegue perder peso
Conheça alguns dos benefícios do salsão em sua dieta
Incluir o salsão de forma regular em suas refeições apresenta muitas outras vantagens. Confira:
1. Ajuda seu sangue a coagular corretamente
O salsão é uma grande fonte de vitamina K, que é um elemento indispensável para a coagulação do sangue. Uma xícara desta hortaliça cobre 30% das quantidades diárias recomendadas desta vitamina.
2. Protege seu coração
Esta nobre planta também contribui para manter nosso sistema cardiovascular saudável.
- Regula a pressão arterial. Em grande medida isso se deve ao seu teor de potássio.
- Diminui os níveis de colesterol. A fibra é a que contribui para eliminá-lo dos intestinos, de modo que impede que chegue ao sangue.
- Conta com efeitos tranquilizantes, graças à presença de um fitoquímico.
3. Tem propriedades anti-inflamatórias
Os antioxidantes do salsão contribuem para diminuir a inflamação. Por isso, seu consumo é aconselhável para aliviar os processos inflamatórios em caso de gota ou artrite.
Além disso, os flavonoides que esta planta contêm ajudam a proteger e fortalecer tanto as articulações quanto o tecido conjuntivo.
4. Cuida de seu sistema digestivo
Desde a antiguidade, este vegetal foi usado popularmente para combater a acidez estomacal. Porém, o salsão pode fazer muito mais por seu sistema digestivo.
Por exemplo:
- Evita a prisão de ventre, dada a grande quantidade de fibra que nos oferece.
- Estimula a secreção de saliva e de sucos gástricos, ajudando pessoas com digestões lentas ou sem apetite.
- Estima-se que também contribui para melhorar o revestimento do estômago e prevenir as úlceras.
5. É um grande depurativo
O salsão também favorece a eliminação daquelas toxinas e rejeitos que nosso organismo já não precisa.
Além disso, é particularmente eficaz para se desfazer de cálculos biliares e renais.
Visite este artigo: 6 alimentos que podem causar pedras nos rins
Outros dados sobre esta maravilhoso vegetal
Este vegetal também apresenta a vantagem de que pode ser consumido tanto cru quanto cozido. Diferentemente de outras hortaliças, o salsão não perde suas propriedades quando cozido no vapor.
Caso ele lhe pareça um pouco indigesto consumido em saladas, ao cozinhá-lo, esses problemas desaparecerão, mas seus benefícios permanecerão.
Como dado final, deixamos outro dos benefícios do salsão que você não deve deixar passar: ele torna os homens mais atraentes.
Não é uma piada! Esta planta também tem altos níveis de androstenona e androstenol, que são feromônios masculinos. Por isso, ela poderia aumentar a atratividade dos seres do sexo masculino.
Assim, não deixe de testar com seu parceiro. Inclua muito salsão em sua dieta. Em todo caso, se não der certo, você estará contribuindo para cuidar (e muito) da sua saúde.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Al-Asmari, A. K., Athar, M. T., & Kadasah, S. G. (2017). An Updated Phytopharmacological Review on Medicinal Plant of Arab Region: Apium graveolens Linn. Pharmacognosy reviews, 11(21), 13–18. https://doi.org/10.4103/phrev.phrev_35_16
- Allergy UK. (2022, Ene 10). Celery Allergy. Disponible en https://www.allergyuk.org/resources/celery-allergy/
- Asha, M. R., Hithamani, G., Rashmi, R., Basavaraj, K. H., Jagannath Rao, K. S., & Sathyanarayana Rao, T. S. (2009). History, mystery and chemistry of eroticism: Emphasis on sexual health and dysfunction. Indian journal of psychiatry, 51(2), 141–149. https://doi.org/10.4103/0019-5545.49457
- Centers for Disease Control and Prevention. (2021, Ago 25). Cómo hacer uso de las frutas y las verduras para ayudar a controlar el peso. Departamento de Salud y Servicios Humanos de Estados Unidos. Disponible en: https://www.cdc.gov/healthyweight/spanish/healthyeating/fruitsandvegetables.html
- Ferraro, P. M., Mandel, E. I., Curhan, G. C., Gambaro, G., & Taylor, E. N. (2016). Dietary Protein and Potassium, Diet-Dependent Net Acid Load, and Risk of Incident Kidney Stones. Clinical journal of the American Society of Nephrology : CJASN, 11(10), 1834–1844. https://doi.org/10.2215/CJN.01520216
- Fundación Española de la Nutrición. (n.d). Apio. Verduras y Hortalizas. Disponible en: https://www.fen.org.es/MercadoAlimentosFEN/pdfs/apio.pdf
- Gupta, E. (n.d). GERD Diet: foods that help with acid reflux (heartburn). John Hopkins Medicine. Disponible en: https://www.hopkinsmedicine.org/health/wellness-and-prevention/gerd-diet-foods-that-help-with-acid-reflux-heartburn
- Hartley, L., May, M. D., Loveman, E., Colquitt, J. L., & Rees, K. (2016). Dietary fibre for the primary prevention of cardiovascular disease. The Cochrane database of systematic reviews, 2016(1). https://doi.org/10.1002/14651858.CD011472.pub2
- Harvard. (n.d) Fiber. Harvard School of Public Health. Disponible en: https://www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/carbohydrates/fiber/
- Kooti, W., & Daraei, N. (2017). A Review of the Antioxidant Activity of Celery ( Apium graveolens L). Journal of evidence-based complementary & alternative medicine, 22(4), 1029–1034. https://doi.org/10.1177/2156587217717415
- National Institutes of Health. (2019, Mar 5). Potasio. U. S. Department of Health and Human Services. Revisado en Ene 24, 2023. Disponible en: https://ods.od.nih.gov/factsheets/Potassium-DatosEnEspanol/
- National Institutes of Health. (2020, Feb 24). Vitamina K. U. S. Department of Health and Human Services. Revisado en Ene 24, 2023. Disponible en: https://ods.od.nih.gov/factsheets/VitaminK-DatosEnEspanol/
- Parlamento y Consejo Europeo. (2011, Oct 25). REGLAMENTO (UE) No 1169/2011. Diario Oficial de la Unión Europea. Pp: 44. Revisado en Ene 24, 2023. Disponible en: https://www.boe.es/doue/2011/304/L00018-00063.pdf
- Phaniendra, A., Jestadi, D. B., & Periyasamy, L. (2015). Free radicals: properties, sources, targets, and their implication in various diseases. Indian journal of clinical biochemistry : IJCB, 30(1), 11–26. https://doi.org/10.1007/s12291-014-0446-0
- Vilaplana, B. M. (2010) El agua como nutriente. Offarm, 29 (4), 58-61.