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4 dicas para evitar que seu filho chupe o dedo

5 minutos
Uma criança que entre os 3 e 4 anos continua chupando o dedo é um mau hábito que merece atenção e deve ser tratado. Basta oferecer mais amor e ter paciência.
4 dicas para evitar que seu filho chupe o dedo
Escrito por Thady Carabaño
Última atualização: 23 agosto, 2022

Com frequência os pais se preocupam quando veem seus filhos pequenos colocando os dedos na boca, pois sabem que esse hábito pode ser causa de sérios problemas para a saúde bucal, por exemplo. Diante disso, os pais buscam diferentes métodos para evitar que o filho chupe o dedo.

Chupar o dedo é uma ação normal. Muitas crianças o praticam desde cedo e, é curioso saber que muitos fetos foram observados em ultrassonografias sugando o polegar.

Dedo ou chupeta?

O reflexo de sucção é natural no bebê. Ele precisa desse reflexo para sobreviver. A sucção sacia a fome e produz calma e tranquilidade. Um bebê que está mamando talvez não recorra ao dedo e não precise de chupeta. Ele tem o peito da mãe para se alimentar e se tranquilizar.

Porém, é normal que um bebê comece a introduzir um ou mais dedos na boca a partir dos 2 a 6 meses. É uma das formas que ele tem de se acalmar e é um gesto que faz parte das primeiras etapas de desenvolvimento.

Quando os pais observam esse comportamento, muitos deles decidem que é melhor recorrer à chupeta antes que o pequeno adquira o hábito de chupar o dedo.

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Eles costumam argumentar que, quando chegar a hora, será mais fácil tirar a chupeta do bebê do que o hábito de chupar o dedo.

Porém, as consequências do uso da chupeta ou de chupar o dedo depois dos 2 anos de idade são praticamente as mesmas:

  • Má formação na arcada dentária.
  • Problemas na pronúncia.
  • Podem esconder transtornos emocionais mais severos.

Como evitar que seu filho chupe o dedo?

Assim como é normal que um bebê comece a colocar os dedos (e tudo o que está entre seus dedos) na boca, também é frequente que supere essa etapa depois dos 2 anos.  Portanto, não há nada com que se preocupar. No entanto, você pode tentar tomar medidas para acelerar esse processo, se isso te proporcionar mais paz de espírito.

Quando a criança completa 3 ou 4 anos e com frequência chupa um de seus dedos, é preciso observá-la e prestar atenção às razões que motivam a manutenção dessa conduta. Dessa maneira, será mais fácil encontrar as melhores soluções para evitar que seu filho chupe o dedo e para cuidar de sua arcada dentária.

Contudo, é necessário entender que nem todas as crianças são iguais e que cada uma tem seu ritmo. Portanto, um bom indicador de que é necessário tomar medidas, é quando já tiverem saído os dentes incisivos e os caninos.

Se além disso você começa a perceber que os dentes estão se separando para deixar espaço para o dedo, o momento de interferir terá chegado. A seguir, confira 4 recomendações fundamentais.

Leia: 5 hábitos que ajudam a cuidar da saúde dental

1. Identifique a causa e ofereça opções

Se seu filho chupar o dedo para conciliar o sono, ajude-o na hora de dormir. Acompanhe-o enquanto ele dorme. Conte uma história para ele. Ofereça a ele um urso ou boneco favorito como alternativa ao dedo.

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Se ele chupa o dedo quando está estressado ou ansioso, talvez só precise que você passe um tempo com ele converse um pouco. Talvez precise que você o abrace e ofereça consolo para que ele possa encontrar a tranquilidade e vencer o medo que o perturba.

Se em contrapartida, seu filho recorre ao dedo quando está aborrecido, é hora de aplicar a criatividade e oferecer distrações. Iniciar um jogo, fazer um artesanato, dar um passeio, pode ser o que seu filho esteja te pedindo quando coloca o dedo na boca.

2. Explique as consequências

Às vezes, recorre-se a remédios caseiros ou consultas com especialistas antes de simplesmente sentar e conversar com a criança. Ofereça a ela uma explicação simples para por que não é conveniente continuar chupando o dedo.

Você vai se surpreender com a capacidade que as crianças têm de entender as explicações que lhes damos e agir de acordo com elas. Explique à criança que seus dentes podem sofrer deformações, que ela já não é mais um bebê e que chegou o momento de parar de chupar o dedo.

Evite ridicularizá-la em frente a outras pessoas, menos ainda gritar com ela ou castigá-la quando a vir com o dedo na boca. Talvez ela pare de chupar o dedo na sua frente, mas continue fazendo isso escondida. É muito melhor dar um reforço positivo sempre que ela conseguir superar as causas (sono, ansiedade, aborrecimento) pelas quais chupa o dedo.

Leia: A infância influencia o desenvolvimento da personalidade

3. Cubra o dedo

Talvez você considere necessário aplicar uma medida mais contundente para evitar que a criança chupe o dedo. É provável no dedo de seu filho tenha se formado um calo devido à sucção. Cubra o calo com um esparadrapo e explique ao seu filho que é necessário curar esse calo que se formou.

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O esparadrapo deve estar bem colado mas não muito apertado. É necessário que seu filho não consiga tirar sozinho. Troque-o duas vezes por dia, deixe-o durante o dia e à noite por uns 15 dias.

Se a criança insistir em colocar o dedo na boca, será desagradável sentir o sabor e a textura do esparadrapo. Muitas mães também colocam vinagre ou limão no dedo. Avalie se isso funciona para vocês.

Depois de duas semanas, analise se foi possível evitar que a criança colocasse o dedo na boca. Você buscou minimizar as causas que motivam esse hábito? É muito provável que ela já consiga mudar a conduta.

4. Procure um especialista

Se nenhuma das opções que te demos para evitar que seu filho chupe o dedo tiver funcionado, com certeza terá chegado a hora de recorrer a um especialista. Um ortodontista poderá projetar um dispositivo que impeça a criança de colocar o dedo na boca.

Mas se a frequência e a intensidade do hábito for desproporcional e incontrolável, será necessário consultar um psicólogo. Uma sucção constante do dedo pode esconder um transtorno mais profundo ou um problema muito maior.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.