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Tratamento natural para a síndrome do ovário policístico

4 minutos
A síndrome do ovário policístico é um dos problemas ginecológicos mais comuns, e é causado pelo aumento nos hormônios masculinos no corpo da mulher.
Tratamento natural para a síndrome do ovário policístico
Última atualização: 25 outubro, 2018

A síndrome do ovário policístico, também conhecida pela sigla SOP, é um dos problemas ginecológicos mais comuns, e é causado pelo aumento nos hormônios masculinos no corpo da mulher.

Entre os sintomas estão: menstruação irregular, ausência de ovulação, acne, excesso de pelos em algumas áreas do corpo e formação de cistos nos ovários, que ficam aumentados.

Cerca de 7% das mulheres convivem com o problema, que pode gerar dificuldades na hora de engravidar, aumentar o risco do diabetes e até de enfarto. A síndrome do ovário policístico também está ligada ao câncer de colo de útero se não for tratada.

Neste artigo, falaremos sobre algumas práticas, ervas e tratamentos complementares que podem ajudá-la a cuidar da síndrome do ovário policístico de maneira natural.

Mas todo tratamento precisa ser acompanhado pelo seu médico, ainda que sejam alternativos e à base de plantas e ervas.

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1. Dieta para a síndrome do ovário policístico

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A dieta é tão importante no tratamento da síndrome do ovário policístico que é recomendado que a paciente conte com o apoio de uma equipe multidisciplinar, formada por médicos (ginecologista e endocrinologista), nutricionista e, se possível, um treinador físico, para auxiliar no programa de exercícios.

O tratamento é personalizado para cada mulher, mas, em geral, é preciso evitar o consumo de frituras (coxinhas e pastéis, por exemplo) e outras gorduras saturadas (manteiga, creme de leite e carnes gordurosas).

É preciso também reduzir a ingestão de alimentos que levem a um aumento do colesterol, como os queijos gordurosos, de cor amarela intensa.

Descubra: Como controlar o colesterol alto naturalmente?

As pacientes que sofrem a síndrome do ovário policístico também lutam contra a anemia, muitas vezes porque a menstruação irregular torna o fluxo muito intenso nos meses em que a mulher menstrua.

Por isso, em geral é recomendada a ingestão de alimentos ricos em ferro, como as carnes vermelhas, o fígado de boi, os vegetais folhosos verde-escuros (couve, espinafre, etc.), peixes e feijões.

Também se recomenda a ingestão de alimentos ricos em ômega 3, como o salmão e a sardinha, e em magnésio, como os cereais integrais.

Uma dieta saudável também vai contribuir para a saúde de todo o corpo, o que aumenta as chances de tratar a síndrome do ovário policístico com sucesso.

2. Exercícios físicos

A prática de exercícios físicos é recomendada por vários médicos, não apenas para ajudar as paciente a lidar com o desconforto e os sintomas da doença, mas também para ajudar o organismo a combatê-la.

A síndrome do ovário policístico pode ser agravada pelo excesso de peso e outras doenças relacionadas, como o colesterol alto e o diabetes.

Portanto, manter o peso ideal e fazer exercícios regularmente pode ajudar a síndrome do ovário policístico a “estacionar”, a não evoluir para algo mais grave, e até ajuda o problema a regredir, levando à cura.

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Escolha os exercícios de que mais gosta. Vale dizer também que a dança do ventre é um excelente exercício para mulheres com a síndrome do ovário policístico, pois ajuda a nos conectar com a nossa pélvis e feminilidade, ajudando até no momento do parto.

Mas se você gostar de atividades mais intensas, como a corrida, a musculação e a ginástica, invista nelas, pois é fundamental também sentir prazer durante a prática de exercícios.

3. Ioga e meditação

A ansiedade e o estresse contribuem para muitos dos desequilíbrios hormonais e podem influenciar a síndrome do ovário policístico.

A ioga reúne os benefícios dos exercícios físicos, que mantêm o corpo saudável, com os da meditação, que ajuda a mente a lidar com o estresse da doença e outros problemas diários, além de equilibrar as emoções.

Você pode adotar essas práticas para combater a síndrome do ovário policístico de maneira bem natural e ainda melhorar a sua qualidade de vida.

5. Florais de Bach

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Entre as terapias alternativas disponíveis hoje, os Florais de Bach estão dentre as mais conhecidas.

Ela utiliza as vibrações das flores para equilibrar as energias do corpo, ajudando o organismo a se curar em todos os níveis, não apenas o físico.

É possível fazer uma consulta com um especialista em florais, quem irá receitar o tipo mais indicado para o seu caso.

6. Vitex

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Esta planta, a Vitex agnus-castus, também conhecida apenas como Vitex, agno-castro, liamba, agno-puro e pimenteiro-silvestre, é usada desde a antiguidade para tratar males femininos, como a TPM (tensão pré-menstrual), a menstruação ausente ou irregular e a ansiedade.

Além disso, também ajuda às mulheres a engravidar, e muitos remédios à base dessa planta são recomendados por ginecologistas de todo o país.

Consulte o seu médico naturopata para saber qual é a dosagem recomendada para você, caso queira tratar a síndrome do ovário policístico e/ou engravidar.

Além do Vitex, a unha-de-gato e o uxi amarelo também são recomendados como auxiliares no tratamento.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.