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Transtorno neurocognitivo maior    

4 minutos
Os transtornos neurocognitivos, como conceito genérico, costumam afetar a memória, a percepção ou a resolução de problemas. Não existe uma cura para essa doença, mas os sintomas podem ser tratados.     
Transtorno neurocognitivo maior    
Alejandro Duarte

Revisado e aprovado por o biotecnólogo Alejandro Duarte

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 20 dezembro, 2022

O transtorno neurocognitivo maior é uma doença na qual são afetadas as funções cerebrais superiores como consequência de um dano neuronal. Com o tempo, o paciente terá sua autonomia afetada mesmo nas atividades mais cotidianas.

Hoje em dia, à medida que a expectativa de vida aumenta com o consequente envelhecimento da população, o transtorno neurocognitivo maior é considerado um problema global. Não existe cura para essa doença, mas os sintomas podem ser tratados.

Transtorno neurocognitivo maior

Os transtornos neurocognitivos, como conceito genérico, geralmente afetam a memória, a percepção ou a resolução de problemas. Ou seja, as chamadas funções neurocognitivas.

Os distúrbios neurocognitivos mais diretos incluem amnésia, demência e delírio. O transtorno neurocognitivo maior costuma afetar idosos acima de 60 anos.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, existem aproximadamente 50 milhões de casos no mundo.

Sintomas e estágios

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Esse tipo de transtorno provoca uma deterioração progressiva das funções cognitivas, o que pode afetar gravemente a qualidade de vida do paciente.

Quando se trata do transtorno neurocognitivo maior, os principais sintomas se manifestam através de afecções em diferentes áreas da função mental. O paciente experimenta um processo degenerativo em sua autonomia e capacidade de realizar atividades. Destacam-se as seguintes:

  • A linguagem e a percepção
  • A memória, o pensamento ou o juízo.
  • O comportamento emocional ou a personalidade do paciente.

Além disso, há vários sintomas relacionados ao transtorno que o paciente pode sentir: alucinações, depressão, agressividade ou delírios. No processo evolutivo do transtorno neurocognitivo maior, podem ser diferenciados três estágios, as quais descreveremos a seguir.

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Estágio inicial da doença

Os primeiros sintomas consistem em leves e graduais manifestações. Acima de tudo, o paciente experimenta esquecimentos não muito frequentes, e episódios de desorientação no tempo ou no espaço.

Fase intermediária do transtorno neurocognitivo maior

Conforme a doença se desenvolve, as manifestações se tornarão mais evidentes. O paciente começa a precisar de ajuda mesmo para realizar atividades habituais, como por exemplo lavar-se, realizar compras ou pagar contas.

Além disso, o esquecimento torna-se mais sério e frequente, e os pacientes podem ficar desorientados em sua própria casa com episódios leves de amnésia. Dificuldades na comunicação também podem ser experimentadas.

Estágio avançado

No estágio mais avançado do transtorno neurocognitivo maior, à medida que ocorre um progressivo agravamento, o paciente sente cada vez mais dificuldade na realização das atividades, podendo até apresentar um comportamento agressivo. No final, pode ocorrer uma dependência e inatividade total.

O Alzheimer como forma de transtorno neurocognitivo maior

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Esse é um tipo de transtorno neurocognitivo no qual, principalmente, é afetada a memória.

O Alzheimer é a forma mais comum de demência. De fato, esta doença aparece em 60-80% dos casos em que o transtorno neurocognitivo maior é diagnosticado. Atualmente não existe uma cura direta para a doença de Alzheimer, assim como não há para o transtorno neurocognitivo maior.

Sim, há uma série de tratamentos focados nos sintomas a fim de melhorar a qualidade de vida do paciente. Além disso, esses tratamentos podem retardar o desenvolvimento da doença. Até hoje, a doença de Alzheimer é uma das prioridades da pesquisa biomédica.

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Tratamento do transtorno neurocognitivo maior

É necessário lembrar que o transtorno neurocognitivo maior não tem cura atualmente. O desenvolvimento progressivo da doença é inevitável. Sendo assim, o tratamento é focado na melhoria da qualidade de vida do paciente.

Em primeiro lugar, deve-se mencionar a importância do trabalho em equipe de enfermeiros, médicos e assistentes sociais, pelo fato de ser uma desordem multifatorial.

No tratamento desse transtorno, o papel do cuidador principal é fundamental, pois é ele quem controla a evolução da doença. É muito importante evitar complicações, aderir ao tratamento e monitorar os efeitos colaterais dos medicamentos.

O apoio da família será essencial, de forma que o paciente esteja sempre acompanhado. Além disso, as terapias ocupacionais e as redes de apoio podem ajudar muito o paciente.

Em muitos casos é interessante prevenir certas causas secundárias da doença, como a hipertensão, o colesterol ou a obesidade. A ideia é agir contra os fatores de risco que possam predispor a essas doenças.

Em conclusão, existe uma série de tratamentos usados ​​para certos sintomas que podem estar associados ao transtorno cognitivo maior. Esses sintomas são as alucinações, os delírios, a depressão ou a agressividade, entre outros. Os medicamentos usados ​​nesses casos são antipsicóticos, antidepressivos e anticonvulsivantes.


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