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O colesterol alto: por que é um perigo para a saúde e como reduzir seus níveis

4 minutos
Além de problemas hepáticos e em outros sistemas, ter o colesterol alto pode ser um fator de pré-disposição para complicações cardiovasculares e doenças coronárias.
O colesterol alto: por que é um perigo para a saúde e como reduzir seus níveis
José Gerardo Rosciano Paganelli

Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli

Última atualização: 24 agosto, 2022

O colesterol alto é uma substância lipídica que se encontra em todas as células do organismo.

É conhecido pelos efeitos nocivos que causa à saúde, mas o certo é que, em certa quantidade, é essencial para o bom funcionamento dos sistemas principais do corpo.

O fígado se encarrega de segregá-lo de forma natural e, ao sintetizar-se, participa na formação de ácidos biliares, na produção de hormônios e no trabalho cardiovascular.

Porém, visto que também se absorve através do consumo de alguns alimentos, pode-se transformar em um inimigo em potencial e derivar em graves consequências.

Isto se deve ao fato de que fica retino nas paredes das artérias, formando uma capa grossa que pode causar problemas de circulação e pressão.

Além disso, aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e, se não for controlado, reduz a qualidade de vida.

Por esta razão é primordial saber em detalhes por que é tão perigoso, como costuma se manifestar e quais medidas tomar para reduzi-lo.

Descubra agora!

O que significa ter o colesterol alto?

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Também conhecido como lipoproteínas, costuma se classificar em três categorias:

  • Lipoproteína de alta densidade (HDL), também chamado colesterol “bom”.
  • Lipoproteína de baixa densidade (LDL), também chamado colesterol “ruim”.
  • Colesterol total: todos os tipos de colesterol combinados.

O bom tem a função de limpar as artérias, diminuindo a presença do ruim.

Porém, suas quantidades costumam ser mínimas e, muitas vezes, não conseguem desempenhar este trabalho.

Uma pessoa sofre de hipercolesterolemia quando, ao medir seus níveis, o total supera os 200 mg/dl.

Também há um diagnóstico positivo se o LDL for superior a 130 mg/dl ou o HDL for inferior aos 35 mg/dl nos homens e 40 mg/dl nas mulheres.

Sofrê-lo indica que, se não for controlado, há um alto risco de desenvolvermos problemas de saúde, não só a nível cardíaco, mas também no cérebro e no fígado.

Quer saber mais? Leia: 5 remédios caseiros para reduzir o colesterol ruim

Quais são os sintomas?

Um dos principais problemas da hipercolesterolemia é que não costuma se manifestar com sintomas contundentes em suas etapas iniciais.

Esta situação, que dificulta sua detecção, é a razão pela qual ele também é conhecido como “assassino silencioso“.

Porém, conforme o problema avança, há sinais de alerta que permitem suspeitar de sua presença, transformando-se em motivo de consulta médica.

Os mais comuns são:

  • Inflamação das articulações;
  • Mau hálito;
  • Sensação de estômago pesado ou indigestão;
  • Agitação ao realizar movimentos;
  • Prisão de ventre;
  • Perda de equilíbrio e enjoos;
  • Dor no peito;
  • Dor de cabeça;
  • Vista borrada;
  • Intolerâncias alimentares;
  • Urticária e alergias cutâneas;
  • Fraqueza e fatiga;

Cabe esclarecer que os sintomas mencionados também podem indicar outras doenças e, algumas vezes, não tem nada a ver com esta condição.

Apesar disto, é fundamental atendê-los e checá-los com a ajuda médica, já que podem ser determinantes para obter um diagnóstico rápido.

Quais são os perigos?

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Ter o colesterol alto e não fazer nada em relação a controlá-lo pode causar graves consequências para a saúde, inclusive levar à morte.

Alguns de seus riscos são:

  • Aterosclerose: causada pela obstrução das artérias devido às placas de colesterol.
  • Acidente cerebrovascular: consequência da falta de irrigação sanguínea até o cérebro.
  • Angina no peito: causada pela irrigação sanguínea insuficiente em cada parte do coração.
  • Doenças coronárias: derivadas da obstrução arterial: podem acabar em um ataque cardíaco.
  • Dificuldades hepáticas e biliares.
  • Diabetes.
  • Sobrepeso.

Como reduzir os altos níveis de colesterol?

Atualmente existem medicamentos que podem ajudar a diminuir a acumulação de colesterol nas artérias.

Porém, o tratamento principal consiste em melhorar o estilo de vida.

 Alimentos que devem ser evitados

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Devido ao seu teor de gorduras saturadas e colesterol, há uma ampla variedade de alimentos cujo consumo deve ser limitado.

Os principais são:

  • Carnes vermelhas e embutidas;
  • Manteiga animal;
  • Produtos vegetais como o de palma e soja;
  • Sal de mesa e aperitivos salgados;
  • Produtos lácteos integrais;
  • Molhos e temperos industriais;
  • Fast food;

Alimentos que podem facilitar o controle do colesterol

Como substitutos dos alimentos mencionados acima, pode-se aumentar o consumo daqueles ingredientes cujas propriedades facilitam o controle deste problema.

Estes incluem:

  • Oleaginosas e sementes;
  • Abacate;
  • Azeite de oliva;
  • Peixe;
  • Aveia e cereais integrais;
  • Frutas frescas;
  • Vegetais;
  • Legumes;
  • Iogurte natural;

Adotar uma rotina de exercícios

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A adoção de uma rotina de exercícios regular pode prevenir e controlar a hipercolesterolemia.

Leia também: Mantenha seu corpo em forma com esta rotina de 5 exercícios para fazer em casa

Apesar de geralmente isso passar despercebido, o sedentarismo é uma das principais causas deste problema.

  • Caminhar e fazer exercício cardiovascular por ao menos 30 minutos diários reduz o risco.

Evitar o cigarro

Ainda que o cigarro não aumente o colesterol ruim, seu consumo excessivo destrói as partículas de colesterol bom e dificulta o controle desta condição.

Perder peso

As pessoas com sobrepeso e obesidade são obrigadas a perder quilos para reduzir os efeitos do colesterol em seu organismo.

Não é uma tarefa simples, nem se consegue da noite para o dia, mas pode se conseguir com a prática de hábitos saudáveis.

Os níveis do seu colesterol estão te preocupando? Se suspeitar desta doença ou tiver antecedentes familiares, solicite os exames médicos pertinentes.

Lembre-se de que quanto mais rápido detectar, mais fácil poderá colocar o colesterol sob controle.

O colesterol alto é uma substância lipídica que se encontra em todas as células do organismo.

É conhecido pelos efeitos nocivos que causa à saúde, mas o certo é que, em certa quantidade, é essencial para o bom funcionamento dos sistemas principais do corpo.

O fígado se encarrega de segregá-lo de forma natural e, ao sintetizar-se, participa na formação de ácidos biliares, na produção de hormônios e no trabalho cardiovascular.

Porém, visto que também se absorve através do consumo de alguns alimentos, pode-se transformar em um inimigo em potencial e derivar em graves consequências.

Isto se deve ao fato de que fica retino nas paredes das artérias, formando uma capa grossa que pode causar problemas de circulação e pressão.

Além disso, aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e, se não for controlado, reduz a qualidade de vida.

Por esta razão é primordial saber em detalhes por que é tão perigoso, como costuma se manifestar e quais medidas tomar para reduzi-lo.

Descubra agora!

O que significa ter o colesterol alto?

Some figure

Também conhecido como lipoproteínas, costuma se classificar em três categorias:

  • Lipoproteína de alta densidade (HDL), também chamado colesterol “bom”.
  • Lipoproteína de baixa densidade (LDL), também chamado colesterol “ruim”.
  • Colesterol total: todos os tipos de colesterol combinados.

O bom tem a função de limpar as artérias, diminuindo a presença do ruim.

Porém, suas quantidades costumam ser mínimas e, muitas vezes, não conseguem desempenhar este trabalho.

Uma pessoa sofre de hipercolesterolemia quando, ao medir seus níveis, o total supera os 200 mg/dl.

Também há um diagnóstico positivo se o LDL for superior a 130 mg/dl ou o HDL for inferior aos 35 mg/dl nos homens e 40 mg/dl nas mulheres.

Sofrê-lo indica que, se não for controlado, há um alto risco de desenvolvermos problemas de saúde, não só a nível cardíaco, mas também no cérebro e no fígado.

Quer saber mais? Leia: 5 remédios caseiros para reduzir o colesterol ruim

Quais são os sintomas?

Um dos principais problemas da hipercolesterolemia é que não costuma se manifestar com sintomas contundentes em suas etapas iniciais.

Esta situação, que dificulta sua detecção, é a razão pela qual ele também é conhecido como “assassino silencioso“.

Porém, conforme o problema avança, há sinais de alerta que permitem suspeitar de sua presença, transformando-se em motivo de consulta médica.

Os mais comuns são:

  • Inflamação das articulações;
  • Mau hálito;
  • Sensação de estômago pesado ou indigestão;
  • Agitação ao realizar movimentos;
  • Prisão de ventre;
  • Perda de equilíbrio e enjoos;
  • Dor no peito;
  • Dor de cabeça;
  • Vista borrada;
  • Intolerâncias alimentares;
  • Urticária e alergias cutâneas;
  • Fraqueza e fatiga;

Cabe esclarecer que os sintomas mencionados também podem indicar outras doenças e, algumas vezes, não tem nada a ver com esta condição.

Apesar disto, é fundamental atendê-los e checá-los com a ajuda médica, já que podem ser determinantes para obter um diagnóstico rápido.

Quais são os perigos?

Some figure

Ter o colesterol alto e não fazer nada em relação a controlá-lo pode causar graves consequências para a saúde, inclusive levar à morte.

Alguns de seus riscos são:

  • Aterosclerose: causada pela obstrução das artérias devido às placas de colesterol.
  • Acidente cerebrovascular: consequência da falta de irrigação sanguínea até o cérebro.
  • Angina no peito: causada pela irrigação sanguínea insuficiente em cada parte do coração.
  • Doenças coronárias: derivadas da obstrução arterial: podem acabar em um ataque cardíaco.
  • Dificuldades hepáticas e biliares.
  • Diabetes.
  • Sobrepeso.

Como reduzir os altos níveis de colesterol?

Atualmente existem medicamentos que podem ajudar a diminuir a acumulação de colesterol nas artérias.

Porém, o tratamento principal consiste em melhorar o estilo de vida.

 Alimentos que devem ser evitados

Some figure

Devido ao seu teor de gorduras saturadas e colesterol, há uma ampla variedade de alimentos cujo consumo deve ser limitado.

Os principais são:

  • Carnes vermelhas e embutidas;
  • Manteiga animal;
  • Produtos vegetais como o de palma e soja;
  • Sal de mesa e aperitivos salgados;
  • Produtos lácteos integrais;
  • Molhos e temperos industriais;
  • Fast food;

Alimentos que podem facilitar o controle do colesterol

Como substitutos dos alimentos mencionados acima, pode-se aumentar o consumo daqueles ingredientes cujas propriedades facilitam o controle deste problema.

Estes incluem:

  • Oleaginosas e sementes;
  • Abacate;
  • Azeite de oliva;
  • Peixe;
  • Aveia e cereais integrais;
  • Frutas frescas;
  • Vegetais;
  • Legumes;
  • Iogurte natural;

Adotar uma rotina de exercícios

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A adoção de uma rotina de exercícios regular pode prevenir e controlar a hipercolesterolemia.

Leia também: Mantenha seu corpo em forma com esta rotina de 5 exercícios para fazer em casa

Apesar de geralmente isso passar despercebido, o sedentarismo é uma das principais causas deste problema.

  • Caminhar e fazer exercício cardiovascular por ao menos 30 minutos diários reduz o risco.

Evitar o cigarro

Ainda que o cigarro não aumente o colesterol ruim, seu consumo excessivo destrói as partículas de colesterol bom e dificulta o controle desta condição.

Perder peso

As pessoas com sobrepeso e obesidade são obrigadas a perder quilos para reduzir os efeitos do colesterol em seu organismo.

Não é uma tarefa simples, nem se consegue da noite para o dia, mas pode se conseguir com a prática de hábitos saudáveis.

Os níveis do seu colesterol estão te preocupando? Se suspeitar desta doença ou tiver antecedentes familiares, solicite os exames médicos pertinentes.

Lembre-se de que quanto mais rápido detectar, mais fácil poderá colocar o colesterol sob controle.

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Argüeso Armesto, R., Díaz Díaz, J., Díaz Peromingo, J., Rodríguez González, A., Castro Mao, M., & Diz-Lois, F. (2011). Lípidos , colesterol y lipoproteínas. Galicia Clínica | Sociedade Galega de Medicina Interna.
  • Antonio, S. (2013). El colesterol. Article.
  • Sekretaryova, A. N., Beni, V., Eriksson, M., Karyakin, A. A., Turner, A. P. F., & Vagin, M. Y. (2014). Cholesterol self-powered biosensor. Analytical Chemistry. https://doi.org/10.1021/ac501699p
  • Maldonado, O., Ramírez, I., García, J. R., Ceballos, G. M., & Méndez, E. (2012). Colesterol: Función biológica e implicaciones médicas. Rev Mex Cienc Farm.

 


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