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Síndrome do coração de férias

3 minutos
A síndrome do coração de férias produz palpitações, asfixia e tontura. Descubra o que a produz e como.
Síndrome do coração de férias
Escrito por Carmen Martín
Última atualização: 23 agosto, 2022

Com a aproximação das épocas de Natal e final de ano, o número de celebrações e comemorações, tanto de comida quanto de bebida, vai aumentando. Portanto, a síndrome do coração de férias volta ao centro das atenções.

Essa síndrome é uma patologia que foi descrita há relativamente pouco tempo, em 1978. Consiste em uma alteração do funcionamento cardíaco relacionada a uma grande ingestão de álcool em pouco tempo.

A primeira vez que a síndrome do coração de férias foi diagnosticada foi precisamente nessa época do ano. No entanto, muitos casos foram observados no verão, principalmente em jovens que não apresentavam doenças cardíacas anteriores.

Estima-se que essa síndrome produz uma grande porcentagem de arritmias cardíacas. De fato, foi demonstrado que o dia de Natal é o dia com mais mortes por insuficiência cardíaca durante o ano. Portanto, neste artigo, explicamos tudo o que você precisa saber sobre a síndrome do coração de férias.

O que é a síndrome do coração de férias?

Como sabemos, o coração é um dos órgãos mais importantes do nosso corpo. É responsável por bombear o sangue para que ele atinja todas as partes do organismo e assim, as células obtenham o oxigênio necessário para viver.

Para que isso aconteça, o coração bate de forma rítmica e continuamente. O fato de haver um ritmo constante permite que as cavidades do coração se encham corretamente de sangue. O sangue é então impulsionado com a força adequada.

O que acontece na síndrome do coração de férias é que ocorre uma arritmia. Geralmente é gerada em um dos aurículos, que são as câmaras superiores do coração. O ritmo aumenta e mais batimentos ocorrem por minuto.

A causa dessa síndrome é a ingestão de álcool em grandes quantidades e em pouco tempo. Por exemplo, em feriados específicos, como o Natal ou o réveillon. Estes são os dias em que as pessoas tendem a beber muito mais do que estão acostumadas.

Além disso, esse problema afeta pessoas jovens e saudáveis. O mecanismo exato pelo qual o álcool produz essa resposta não é conhecido. Parece que, relacionado ao ambiente festivo, libera adrenalina e noradrenalina que aceleram o ritmo cardíaco.

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Quais são os sintomas da síndrome do coração de férias?

Como já mencionamos, essa síndrome pode afetar qualquer pessoa. No entanto, está mais relacionada aos jovens, saudáveis ​​e sem doenças cardíacas anteriores.

Como se trata de uma arritmia, o sintoma mais frequente são as palpitações. Há uma sensação de que o coração bate mais forte e mais rápido que o normal. Por sua vez, pode ser acompanhado por dor no peito e falta de ar.

Aliás, é comum que as pessoas também sintam tonturas, que podem levar a uma queda ou a um desmaio. A maioria dos sintomas desaparece assim que nosso corpo é capaz de metabolizar todo o álcool que foi ingerido.

No entanto, embora seja um padrão de paciente muito específico e exista a possibilidade de os sintomas serem temporários, é necessário observar clinicamente os pacientes que apresentem os sintomas. Em algumas ocasiões, as arritmias podem colocar em risco a vida do paciente.

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Esta situação pode ser evitada?

A síndrome do coração de férias só aparece se houver uma ingestão excessiva de álcool em pouco tempo. Portanto, o primeiro passo para evitá-la é não consumir álcool. No caso de fazê-lo, é importante estar ciente e proceder a um consumo moderado.

É vital informar os jovens da existência dessa síndrome. Muitos deles ignoram a toxicidade do álcool e os efeitos negativos que ele pode ter. Além disso, todos relacionam doenças cardíacas com a idade.

Por outro lado, deve-se notar que esses excessos de álcool geralmente ocorrem em situações como churrascos, jantares ou refeições, nos quais muitas quantidades de alimentos também são ingeridas. Essas refeições são geralmente alimentos doces ou com alto teor de gordura.

Esse tipo de alimentação já causa um esforço excessivo no coração. Por esse motivo, principalmente no verão, devemos monitorar não apenas o álcool que bebemos, mas também a dieta. E, é claro, evitar qualquer outro tipo de droga.


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