5 sinais de que você tem complexo de inferioridade
Todos nós já experimentamos momentos em que nos sentimos pouco valiosos e acreditamos que os outros fazem tudo melhor do que nós. No entanto, algumas pessoas têm sua autoestima e vida prejudicadas pelo complexo de inferioridade que, ao contrário do que muitos pensam, não é uma doença ou transtorno mental, e sim um traço de personalidade. No artigo de hoje, discutiremos alguns sinais que ajudam a identificar se esse é o seu caso.
Existem diversas causas para que uma pessoa desenvolva complexo de inferioridade, mas podem ser distinguidos 3 tipos de abuso que podem desencadeá-lo: emocional, físico e sexual. O quadro de autodepreciação pode ser agravado caso a pessoa também tenha ansiedade, depressão, fobia social, dentre outros sintomas.
Não existe um diagnóstico médico de complexo de inferioridade, mas de acordo com os especialistas alguns sinais podem evidenciar sua existência.
5 sinais de que você tem complexo de inferioridade
1. Baixa autoestima
Quando não nos conhecemos e não aceitamos realmente quem somos, isso se reflete na forma como enxergamos a nós mesmos e nossas habilidades. Assim, acreditamos que não temos nada de bom para oferecer ao mundo e que todos são melhores que nós.
Esse sentimento é constantemente alimentado por nós mesmos ou até por pessoas próximas com comportamentos tóxicos, e o resultado é que acabamos subestimando nossa aparência física e capacidade física e intelectual.
Além disso, a pessoa pode ter o hábito da autossabotagem (muitas vezes de forma inconsciente) por acreditar que não é merecedora de um bom relacionamento ou sucesso profissional, por exemplo. Isso tem graves consequências para o indivíduo, pois o problema se torna uma bola de neve.
É importante trabalhar a autoestima constantemente, além de buscar a companhia de pessoas que nos estimulam e nos trazem bem-estar.
2. Motivação baixa
Por acreditar não ser capaz de fazer as coisas bem feitas, essas pessoas costumam sentir uma menor motivação para realizar qualquer atividade, seja ela começar um novo projeto ou lutar por seus objetivos. Com isso, elas costumam desistir rapidamente do que se propõem a fazer.
Por se sentir inútil e pouco merecedora, a pessoa usa da apatia e do desânimo para substituir a alegria e o bem-estar, de forma a alimentar sua inferioridade. Ela torna esses comportamentos habituais e constantes.
Pessoas que possuem uma personalidade saudável costumam se sentir motivadas, enquanto as desmotivadas sentem um bloqueio ou dificuldade para começar novos desafios. Elas também criam expectativas impossíveis que consequentemente não serão alcançadas, aumentando a sensação de inferioridade.
3. Comparação excessiva com os outros
Pessoas com complexo de inferioridade costumam se comparar constantemente com os outros, e sempre de forma negativa. Essa é uma forma de reforçar a incapacidade que o indivíduo acredita possuir.
É importante considerar que esse é um ponto de vista enviesado, de forma que está longe da realidade. Além disso, cada pessoa possui as próprias habilidades e preferências, de forma que a comparação é sempre injusta e distorcida.
4. Dificuldade para se relacionar e busca de isolamento
Como o complexo de inferioridade gera muito sofrimento, a pessoa tenta se defender, e uma das formas de fazer isso é buscar o isolamento. A pessoa tem a falsa impressão de com isso terá mais segurança e controle da situação, de forma que não se sentirá isolada, ignorada ou rejeitada.
No entanto, a verdade é que esse comportamento não protege, apenas reforça a visão distorcida que a pessoa tem sobre si mesma e sua realidade.
Além disso, essas pessoas tem dificuldade para fazer novas amizades e se abrir com os demais. Com isso, podem buscar o uso de entorpecentes lícitos e ilícitos como forma de anestesiar a angústia nesse sentido, o que pode provocar uma série de problemas graves no futuro.
5. Preocupação excessiva com a opinião dos outros
Essa preocupação funciona como outra forma de reforçar a incapacidade. Qualquer crítica tem o poder de provocar devastação e os elogios não são tomados como uma opinião sincera, mas sim como “algo que disseram só pra me animar”.
6. Ansiedade
Essa tensão em relação à opinião dos outros, somada à espera constante de repreensão por qualquer atitude deixa o indivíduo sempre alerta, pois existe o medo de errar e se envergonhar, além da observação constante do comportamento dos outros como forma de cobrança, que deixam a pessoa muito ansiosa.
Os pensamentos negativos são predominantes, pois acredita-se sempre que é só questão de tempo para o pior acontecer, e a pessoa “se prepara” para as críticas, rejeição, vergonha, etc. que sentirá quando esse momento chegar.
7. É muito sensível a críticas
Como já mencionamos, uma crítica (até mesmo construtiva) tem a capacidade de gerar bastante sofrimento nessas pessoas. Qualquer comentário apenas valida para a pessoa que ela é incapaz e inútil.
Muitas vezes essas pessoas usam como mecanismo de defesa respostas ríspidas ou uma reação (apenas aparente) de não se importar com o que foi dito. É importante identificar esse comportamento e solucionar o problema em sua raiz.
8. É perfeccionista
Apesar de sabermos que não existe ninguém perfeito, as pessoas com complexo de inferioridade estão constantemente fazendo cobranças e julgamentos a cada tarefa realizada. Elas se culpam por não corresponder às expectativas da sociedade.
Isso também acontece como uma tentativa de evitar críticas. Para que isso não aconteça, elas dão tudo de si e assumem responsabilidades exageradamente grandes, sem dividi-las com os outros.
Essas pessoas têm dificuldade para trabalhar em equipe e cumprir metas e prazos.
9. Apresenta um desempenho insuficiente no trabalho ou escola
O perfeccionismo e a ansiedade mencionados acima provocam um gasto de energia física e mental que acaba desgastando o indivíduo. A longo prazo, podem ser desenvolvidas consequências como problemas de atenção, memória, cansaço e falta de motivação, assim como problemas de sono, apetite e humor.
A soma desses fatores pode prejudicar o rendimento no trabalho ou estudo.
Como tratar o complexo de inferioridade?
A forma mais eficaz de tratamento para esse problema é a prática de psicoterapia. Ela pode ajudar a melhorar os sintomas e as consequências de forma gradual, além de auxiliar bastante em elementos como relações interpessoais e autoestima. Hábitos como meditar, ouvir música e praticar atividades físicas também tem benefícios nesse sentido.
Não existe uma medicação específica para o complexo de inferioridade, mas dependendo da intensidade e da repercussão dos sintomas podem ser prescritos medicamentos psiquiátricos, obviamente com o acompanhamento de um profissional capacitado.
Além disso, o amor e a compreensão de familiares, amigos e pessoas próximas é essencial para o processo de recuperação do amor-próprio e da felicidade. Bons momentos e boa companhia nos fazem sentir queridos e valorizados, além de nos motivarem a viver a vida com mais leveza e tranquilidade.
Todos nós já experimentamos momentos em que nos sentimos pouco valiosos e acreditamos que os outros fazem tudo melhor do que nós. No entanto, algumas pessoas têm sua autoestima e vida prejudicadas pelo complexo de inferioridade que, ao contrário do que muitos pensam, não é uma doença ou transtorno mental, e sim um traço de personalidade. No artigo de hoje, discutiremos alguns sinais que ajudam a identificar se esse é o seu caso.
Existem diversas causas para que uma pessoa desenvolva complexo de inferioridade, mas podem ser distinguidos 3 tipos de abuso que podem desencadeá-lo: emocional, físico e sexual. O quadro de autodepreciação pode ser agravado caso a pessoa também tenha ansiedade, depressão, fobia social, dentre outros sintomas.
Não existe um diagnóstico médico de complexo de inferioridade, mas de acordo com os especialistas alguns sinais podem evidenciar sua existência.
5 sinais de que você tem complexo de inferioridade
1. Baixa autoestima
Quando não nos conhecemos e não aceitamos realmente quem somos, isso se reflete na forma como enxergamos a nós mesmos e nossas habilidades. Assim, acreditamos que não temos nada de bom para oferecer ao mundo e que todos são melhores que nós.
Esse sentimento é constantemente alimentado por nós mesmos ou até por pessoas próximas com comportamentos tóxicos, e o resultado é que acabamos subestimando nossa aparência física e capacidade física e intelectual.
Além disso, a pessoa pode ter o hábito da autossabotagem (muitas vezes de forma inconsciente) por acreditar que não é merecedora de um bom relacionamento ou sucesso profissional, por exemplo. Isso tem graves consequências para o indivíduo, pois o problema se torna uma bola de neve.
É importante trabalhar a autoestima constantemente, além de buscar a companhia de pessoas que nos estimulam e nos trazem bem-estar.
2. Motivação baixa
Por acreditar não ser capaz de fazer as coisas bem feitas, essas pessoas costumam sentir uma menor motivação para realizar qualquer atividade, seja ela começar um novo projeto ou lutar por seus objetivos. Com isso, elas costumam desistir rapidamente do que se propõem a fazer.
Por se sentir inútil e pouco merecedora, a pessoa usa da apatia e do desânimo para substituir a alegria e o bem-estar, de forma a alimentar sua inferioridade. Ela torna esses comportamentos habituais e constantes.
Pessoas que possuem uma personalidade saudável costumam se sentir motivadas, enquanto as desmotivadas sentem um bloqueio ou dificuldade para começar novos desafios. Elas também criam expectativas impossíveis que consequentemente não serão alcançadas, aumentando a sensação de inferioridade.
3. Comparação excessiva com os outros
Pessoas com complexo de inferioridade costumam se comparar constantemente com os outros, e sempre de forma negativa. Essa é uma forma de reforçar a incapacidade que o indivíduo acredita possuir.
É importante considerar que esse é um ponto de vista enviesado, de forma que está longe da realidade. Além disso, cada pessoa possui as próprias habilidades e preferências, de forma que a comparação é sempre injusta e distorcida.
4. Dificuldade para se relacionar e busca de isolamento
Como o complexo de inferioridade gera muito sofrimento, a pessoa tenta se defender, e uma das formas de fazer isso é buscar o isolamento. A pessoa tem a falsa impressão de com isso terá mais segurança e controle da situação, de forma que não se sentirá isolada, ignorada ou rejeitada.
No entanto, a verdade é que esse comportamento não protege, apenas reforça a visão distorcida que a pessoa tem sobre si mesma e sua realidade.
Além disso, essas pessoas tem dificuldade para fazer novas amizades e se abrir com os demais. Com isso, podem buscar o uso de entorpecentes lícitos e ilícitos como forma de anestesiar a angústia nesse sentido, o que pode provocar uma série de problemas graves no futuro.
5. Preocupação excessiva com a opinião dos outros
Essa preocupação funciona como outra forma de reforçar a incapacidade. Qualquer crítica tem o poder de provocar devastação e os elogios não são tomados como uma opinião sincera, mas sim como “algo que disseram só pra me animar”.
6. Ansiedade
Essa tensão em relação à opinião dos outros, somada à espera constante de repreensão por qualquer atitude deixa o indivíduo sempre alerta, pois existe o medo de errar e se envergonhar, além da observação constante do comportamento dos outros como forma de cobrança, que deixam a pessoa muito ansiosa.
Os pensamentos negativos são predominantes, pois acredita-se sempre que é só questão de tempo para o pior acontecer, e a pessoa “se prepara” para as críticas, rejeição, vergonha, etc. que sentirá quando esse momento chegar.
7. É muito sensível a críticas
Como já mencionamos, uma crítica (até mesmo construtiva) tem a capacidade de gerar bastante sofrimento nessas pessoas. Qualquer comentário apenas valida para a pessoa que ela é incapaz e inútil.
Muitas vezes essas pessoas usam como mecanismo de defesa respostas ríspidas ou uma reação (apenas aparente) de não se importar com o que foi dito. É importante identificar esse comportamento e solucionar o problema em sua raiz.
8. É perfeccionista
Apesar de sabermos que não existe ninguém perfeito, as pessoas com complexo de inferioridade estão constantemente fazendo cobranças e julgamentos a cada tarefa realizada. Elas se culpam por não corresponder às expectativas da sociedade.
Isso também acontece como uma tentativa de evitar críticas. Para que isso não aconteça, elas dão tudo de si e assumem responsabilidades exageradamente grandes, sem dividi-las com os outros.
Essas pessoas têm dificuldade para trabalhar em equipe e cumprir metas e prazos.
9. Apresenta um desempenho insuficiente no trabalho ou escola
O perfeccionismo e a ansiedade mencionados acima provocam um gasto de energia física e mental que acaba desgastando o indivíduo. A longo prazo, podem ser desenvolvidas consequências como problemas de atenção, memória, cansaço e falta de motivação, assim como problemas de sono, apetite e humor.
A soma desses fatores pode prejudicar o rendimento no trabalho ou estudo.
Como tratar o complexo de inferioridade?
A forma mais eficaz de tratamento para esse problema é a prática de psicoterapia. Ela pode ajudar a melhorar os sintomas e as consequências de forma gradual, além de auxiliar bastante em elementos como relações interpessoais e autoestima. Hábitos como meditar, ouvir música e praticar atividades físicas também tem benefícios nesse sentido.
Não existe uma medicação específica para o complexo de inferioridade, mas dependendo da intensidade e da repercussão dos sintomas podem ser prescritos medicamentos psiquiátricos, obviamente com o acompanhamento de um profissional capacitado.
Além disso, o amor e a compreensão de familiares, amigos e pessoas próximas é essencial para o processo de recuperação do amor-próprio e da felicidade. Bons momentos e boa companhia nos fazem sentir queridos e valorizados, além de nos motivarem a viver a vida com mais leveza e tranquilidade.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.