Logo image
Logo image

Sexo oral: 7 mitos e consequências para a saúde

3 minutos
Para evitar perigos desnecessários e não correr o risco de contrair doenças de transmissão sexual, ao praticar sexo oral recomenda-se usar o preservativo.
Sexo oral: 7 mitos e consequências para a saúde
Bernardo Peña

Revisado e aprovado por o psicólogo Bernardo Peña

Última atualização: 27 maio, 2022

O sexo oral foi visto durante muito tempo como uma alternativa à penetração e também como o complemento das relações sexuais, sem risco de gravidez.

Há casos de pessoas famosas (como Michael Douglas e Bruce Dickinson) que alimentaram muitos dos mitos existentes em torno deste tipo de prática e suas possíveis consequências.

Alguns riscos do sexo oral para a saúde

Os especialistas afirmam que, tanto se falarmos de uma felação quanto do cunilingus, após o sexo oral existem riscos se a pessoa que o realiza tiver um corte na boca.

O mesmo pode acontecer quando a mulher está menstruada.

Se a pessoa sofre de sífilis, o risco de contágio com essa prática foi bastante demonstrado.

É ruim praticar esse tipo de sexo?

A resposta é não, em termos gerais. Trata-se de uma forma a mais de expressar a sexualidade, uma prática prazerosa, satisfatória, que a imensa maioria dos casais e das culturas tem.

O que é preciso levar em conta é realizar este tipo de sexo com responsabilidade, com respeito, de uma forma higiênica, com o consentimento de ambas as partes, e com as precauções devidas.

Visite o artigo: Mais sexo ou sexo melhor?

Os encontros casuais

Some figure

Parece que esta prática se popularizou, principalmente no caso dos jovens, entre pessoas que praticamente não se conhecem.

Neste tipo de encontro, o medo da gravidez costuma ser um motivo para que o sexo oral seja o escolhido antes da penetração.

Outra razão é que ele é mais fácil de realizar, em relação ao tempo e da necessidade de menos espaço.

A proteção adequada

O primeiro passo seria conhecer bem a pessoa com quem vamos fazer sexo.

Se ela tiver um histórico de promiscuidade, corremos mais risco de nos contagiar por uma infecção de transmissão sexual.

Muitos especialistas recomendam que, se não for com seu parceiro estável, não seja feito o sexo oral sem proteção.

Além disso, o melhor é que, quando ocorrer a felação, o homem use o preservativo.

Preservativos especiais

Some figure

No mercado há preservativos especiais para o sexo oral, que contêm uma adição com a qual a pessoa pode se sentir mais tranquila ao praticar esta modalidade de sexo: aromáticos, com cores e sabores, etc.

Também há preservativos para fazer sexo oral na mulher, cujo uso evita o contato direto com a mucosa.

O mito sobre o câncer

Seja qual for o tipo de câncer, não se pode falar sobre um único fator que o cause.

No caso do câncer da cavidade oral (incluindo o de laringe e o de garganta) o vírus do papiloma humano pode ser uma das causas.

No entanto, isso não quer dizer que o sexo oral cause câncer.

A possível ofensa para a mulher com o sexo oral

Some figure

Este é outro falso mito, que foi evoluindo com o passar do tempo. Hoje há em nossa sociedade uma maior liberdade em relação ao sexo. Já ficaram para trás muitos tabus impostos pelas religiões e a moralidade tradicional.

Inclusive há muitos casos em que as mulheres preferem fazer do que receber sexo oral, porque sabem que seus parceiros gostam muito.

Os homens concebem este ato como uma manifestação de serem queridos, amados, e valorizam que as mulheres não tenham nojo da prática.

Leia também: Formas de obter mais prazer no sexo

Conselhos para um sexo oral seguro

Como vimos, não se deve praticar esse tipo de sexo se você estiver com feridas na boca, cáries, aparelhos ortodônticos, etc.

A higiene e a prevenção são necessárias. Não se deve usar fio dental ou escova de dentes antes do ato, pois podem causar lesões nas gengivas. É aconselhável usar somente enxaguante bucal antes e depois do ato sexual.

É preciso tomar cuidado com possíveis lesões, cortes, feridas, secreções ou inflamações nos órgãos genitais da outra pessoa. Neste caso, deve-se evitar o sexo oral.

Usar um preservativo sempre é conveniente, não somente na penetração, mas também no sexo oral.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Cáceres, V.A.S. (2015). Infecciones de Transmisión Sexual: Epidemiología y Prevención. Revista Experiencia En Medicina Del Hospital Regional Lambayeque 1, 61–65.
  • Sebastián, M.M.S., and González, F. (2008). Hepatitis virales. Acta Pediatrica Espanola 66, 352–356.
  • Diago, M. (2007). Transmisión de la hepatitis C. Revista Espanola de Enfermedades Digestivas 99, 309–314.
  • Pitts, Marian & Smith, Anthony. (2009). Understanding oral sex. Sexual health. 5. 315-6. 10.1071/SH08031.
  • Oral sex. Better Health.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.