Efeitos colaterais e riscos dos medicamentos para dormir
Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
Em uma sociedade mundial naturalmente estressada, oprimida, e atacada pela insônia, parece normal que muitos não se preocupem com os riscos dos medicamentos para dormir e os usem de forma indiscriminada.
A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) observa as estatísticas com espanto, mas poucas pessoas entendem os efeitos negativos causados pelo uso e abuso deste tipo de medicamento.
O uso de comprimidos para dormir tem riscos e consequências que são contraproducentes para quem as consome.
Depressão e pressão arterial elevada
Algum tempo atrás, o renomado instituto norte-americano Mayo Clinic alertou a população mundial sobre os efeitos nocivos e os riscos dos medicamentos para dormir.
Através de uma declaração oficial, a instituição disse que esses produtos podem levar à depressão e à pressão alta em seus pacientes.
- Mais surpreendente foi seu testemunho, de que este tipo de soluções médicas poderiam causar dor crônica em alguns pacientes.
- Mal-estar, sonolência descontrolada e tonturas são outras consequências negativas às quais nos expomos.
Por todas estas razões a instituição médica recomendou a realização de exames minuciosos para pessoas que sofrem de qualquer patologia relacionada à insônia.
Os idosos devem ter cuidado
Todos nós podemos sofrer com os efeitos colaterais das pílulas para dormir, mas as pessoas idosas devem ser especialmente cuidadosas ao usá-las .
Algum quadros, como tonturas ou sonolência, podem ter maiores repercussões nessa população.
Os idosos que fazem uso desses medicamentos têm um maior risco de queda e de elevações perigosas de pressão arterial.
Além disso, a partir dos 65 anos o corpo humano gradualmente começa a perder a capacidade de tolerar essas drogas.
Um organismo mais velho decompõe e elimina esses remédios mais devagar. Por esse motivo, o efeito dos medicamentos para dormir pode durar mais do que o esperado.
Os remédios para dormir causam dependência
Muitos dos medicamentos usados para recuperar o sono têm efeitos viciantes nos pacientes.
Além disso, seu uso regular ajuda o corpo a criar tolerância e, por sua vez, gera a necessidade de optar por fórmulas ou doses mais fortes.
Em alguns casos, as pessoas que sofrem de insônia acabam dependendo desses produtos com o objetivo de atingir níveis normais de sono e repouso. Nós falamos de uma situação não natural, que faz mal à qualidade de vida do paciente.
Por isso, devem ser usados esporadicamente, de forma conjunta, e com o único propósito de acalmar crises específicas. É óbvio que seu objetivo não é substituir permanentemente o processo natural de sono.
Cuidado com os acidentes de trânsito
O abuso de álcool e drogas ilegais não é a única causa de acidentes na estrada. Na verdade, descobriu-se que muitos dos incidentes infelizes que ocorrem nas estradas públicas são originados pela ingestão de remédios contra a insônia.
O problema está nos estados de sonolência que se estendem para além do período noturno. Algumas pessoas podem até experimentar visão turva, e isso causa dificuldades para medir corretamente a distância entre os carros.
Dirigir é uma atividade que exige a participação ativa de todos os sentidos em um estado excelente. Existem casos de motoristas que adormeceram ao volante, com o veículo em plena velocidade.
Risco de morte prematura
De acordo com um levantamento de estudos realizados em 2016, o consumo de pílulas sedativas poderia estar relacionado a casos de morte precoce.
O estudo comparativo estabeleceu que o risco aumenta com mais doses.
Os pacientes que foram investigados usaram medicamentos como temazepam, eszopiclone e zaleplon. Os barbitúricos e anti-histamínicos que causam sonolência também foram considerados neste estudo.
Além disso, a pesquisa também adverte que seu uso poderia aumentar o desenvolvimento de alguns tipos de câncer.
Cuidado com os riscos dos medicamentos para dormir
Do mesmo modo, afirma-se que algumas fórmulas podem causar depressão e estados de ansiedade severa. Cada organismo é diferente, e nem todas as pessoas reagem da mesma maneira ao fornecimento de certos medicamentos.
O mais preocupante é que existe um mercado de medicamentos de venda livre disponíveis para qualquer um.
É muito importante consultar um profissional de saúde que realize os exames com rigor. Este determinará um diagnóstico individualizado do paciente e prescreverá uma receita com as doses e remédios adequados, sempre levando em conta os riscos dos medicamentos para dormir.
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