Conheça os riscos do AVC
O AVC também conhecido como acidente vascular cerebral ou derrame cerebral, ocorre quando os vasos sanguíneos responsáveis pela irrigação do cérebro se rompem ou entopem.
Quando isso acontece, geralmente resulta em paralisia da área cerebral afetada, ou seja, a área que ficou sem irrigação.
Tipos de AVC
Basicamente, há dois tipos de AVC:
- AVC hemorrágico: quando ocorre o rompimento de vasos sanguíneos, provocando sangramentos no cérebro.
- AVC isquêmico: quando ocorre o entupimento de vasos que são responsáveis por levar sangue ao cérebro.
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Principais sintomas
- Perda da visão de forma súbita de um olho ou até mesmo dos dois;
- Forte dor de cabeça sem causa aparente;
- Alterações intensas na fala, como dificuldade para articular, se expressar e compreender a linguagem;
- Diminuição ou perda da força do rosto, da perna e do braço de um lado específico do corpo;
- Vertigem e desequilíbrios, associados a mal-estar, vômitos e náuseas.
Fatores de risco
- Hipertensão arterial;
- Diabetes;
- Tabagismo
- Problemas cardíacos;
- Excesso de álcool.
Tratamento da doença
Cada caso e a extensão da gravidade são primordiais para a escolha do tratamento adequado. Mas o que se pode dizer é que hoje já existem recursos terapêuticos capazes de ajudar na reabilitação da área e das funções afetadas.
Será necessário realizar um tratamento com distintos médicos, como neurologistas, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros.
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O tratamento não pode ser abandonado em hipótese alguma. O acidente vascular cerebral é uma das principais causas de morte no mundo e, quando não ocorre isso, suas consequências são muito prejudiciais.
Podem ocorrer alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades para se alimentar ou falar, depressão, entre outros.
Hoje, há três estágios de tratamento do acidente vascular cerebral: tratamento preventivo, tratamento do acidente vascular cerebral agudo e o tratamento de reabilitação pós-acidente vascular cerebral.
O preventivo nada mais é que a identificação e controle dos fatores de risco.
O tratamento agudo do acidente vascular cerebral isquêmico está baseado no uso de terapias antitrombóticas (contra a coagulação do sangue) que tem por objetivo cessar o acidente vascular cerebral quando ele está ocorrendo através da rápida dissolução do coágulo que está causando a isquemia.
A chance de recuperação é maior de acordo com a rapidez da ação terapêutica nesses casos.
Em alguns casos selecionados, pode ser usada a endarterectomia (cirurgia para retirada do coágulo de dentro da artéria) de carótida.
O acidente vascular cerebral em evolução constitui uma emergência médica, devendo ser tratado rapidamente em ambiente hospitalar.
O último estágio, a reabilitação pós-acidente vascular cerebral, serve para ajudar o indivíduo a superar as dificuldades resultantes dos danos causados pela lesão.
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