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Resistência à insulina, descubra por que é tão comum

3 minutos
Você sabia que o estilo de vida sedentário é um dos fatores mais relacionados à resistência à insulina? Para evitá-la, devemos tentar praticar alguma atividade física todos os dias.
Resistência à insulina, descubra por que é tão comum
Última atualização: 17 março, 2022

Os avanços na medicina moderna estão resolvendo muitas doenças que já foram causa de morte algumas décadas atrás.

No entanto, hoje em dia surgem novos distúrbios dos quais ainda não temos conhecimento, como é o caso da resistência à insulina.

Descubra neste artigo por que essa doença é tão comum, quais são suas causas e riscos e como preveni-la a tempo.

O que é resistência à insulina?

A resistência à insulina é um distúrbio cada vez mais comum que ocorre quando o nosso organismo deixa de reagir à ação da insulina.

O pâncreas é responsável por secretar este hormônio, a fim de distribuir a glicose e manter níveis estáveis ​​de açúcar no sangue.

Quando esse mecanismo falha, aumenta a glicemia (níveis de glucose no sangue) e, ao mesmo tempo, a necessidade de mais insulina, o que leva a uma situação viciosa que pode ter sérias consequências para a saúde.

Graças à insulina, podemos estabilizar a glicose novamente, mas o aumento desse hormônio tem outras consequências em nosso organismo.

Esse distúrbio não é o mesmo do que a diabetes. No entanto, pode ser um estado anterior, ou podemos sofrer dele sem ter nenhum relacionamento com esta patologia. Na verdade, os níveis de açúcar no sangue geralmente se apresentam normais.

Leia também: Sintomas da diabetes gestacional pouco conhecidos

Por que é tão comum?

Abaixo, analisamos os 5 principais fatores que tornam a resistência à insulina uma das patologias mais frequentes hoje em dia.

1. Obesidade

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As células de gordura estão relacionadas à resistência à insulina, de modo que a obesidade parece ser um fator muito importante. Especialmente quando o acúmulo de gordura é centrado na área da cintura.

Se, além disso, sofrermos de hipertensão arterial, colesterol elevado, fígado gorduroso, ovários policísticos ou pigmentação mais escura da pele no pescoço e axilas, o diagnóstico é quase certo.

2. Alimentação

A obesidade está relacionada a este transtorno e, portanto, a alimentação tem uma influência decisiva sobre o seu aparecimento. No entanto, pessoas magras também podem desenvolver esse distúrbio.

Que alimentos nos predispõem a resistência à insulina?

  • Açúcar
  • Doces
  • Carboidratos refinados: biscoitos, bolos, etc.
  • Frutas doces

3. Sedentarismo

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O estilo de vida cada vez mais sedentário é outro fator que aumentou os casos de resistência a esse hormônio.

O trabalho nos escritórios e o abuso das horas que passamos em frente a todos os tipos de dispositivos eletrônicos nos levam a acumular gordura na cintura e a uma deterioração da circulação, fatores que agravam a predisposição a sofrer essa doença.

Praticar esportes e se mover durante o dia ajuda o corpo a usar a insulina e nos permite queimar gordura e manter um peso equilibrado.

4. Estresse

Como podemos ver, esses fatores são frequentes hoje em dia e estão intimamente relacionados.

Neste caso, o estresse é outro dos grandes males deste século, uma doença muito complexa que altera completamente as funções do nosso corpo.

O estresse contínuo também altera a resposta à insulina e aumenta os níveis de açúcar no sangue.

5. Medicamentos

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  • Como a medicina atual avançou muito, hoje estamos hiper medicados.
  • O habitual é que as pessoas saudáveis ​​também tomem medicamentos, como a pílula anticoncepcional, pílulas para alergias ou para dormir, etc.
  • Este é outro fator que aumenta o risco de sofrer de resistência à insulina, especialmente se combinado com os anteriores.

Sintomas frequentes

Como dissemos, os testes de glicose no sangue não são o método de diagnóstico apropriado para descobrir se sofremos de resistência à insulina.

Estes sintomas habituais podem ser uma chave importante para resolver levar uma vida mais saudável e prevenir algumas doenças crônicas no futuro.

  • Cansaço frequente sem razão
  • Transtornos de humor, com tendência a depressão ou irritabilidade
  • Perda de cabelo e excesso de sebo (especialmente em mulheres)
  • Acne
  • Infertilidade e abortos no primeiro trimestre da gravidez
  • Rouquidão
  • Níveis elevados de colesterol e triglicerídeos
  • Verrugas pequenas no pescoço e axilas
  • Hipertensão arterial
  • Desejo de comer doces durante a tarde

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