Renata Capucci fala sobre depressão após diagnóstico de Parkinson

De 10 a 15% dos pacientes com Parkinson têm menos de 50 anos. No Brasil, a estimativa é a de que 200 mil pessoas tenham a doença, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Renata Capucci fala sobre depressão após diagnóstico de Parkinson

Última atualização: 11 julho, 2022

O mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa caracterizada por tremor, rigidez dos músculos, lentidão nos movimentos e desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita. Recentemente, a jornalista da TV Globo, Renata Capucci relatou, em um dos podcasts do Fantástico, como foi a descoberta do diagnóstico da doença em 2018.

Renata, de 49 anos, revelou ter passado por uma depressão ao receber o diagnóstico de Parkinson em 2018, época que gravava o programa Popstar.

Na época, ela decidiu manter o assunto em privado, mas admitiu que passou pela fase de negação da doença. “Já passei por todas as fases e, hoje, eu encaro essa doença de frente. Eu faço tudo o que eu posso quanto a exercícios e remédios, e tenho uma vida positiva”.

“Pensei muito sobre este momento. Sabia que ele iria chegar e que viria na hora certa, quando eu me sentisse exatamente como eu me sinto hoje: forte, confiante e feliz. Não é fácil. Mas não é o fim”, escreveu ela.

“Chegou a minha hora, chegou a minha vez de me libertar. Porque viver com esse segredo é ruim. Você se sente vivendo uma vida fake, porque parte de você é de um jeito e você fica escondendo a outra parte de outras pessoas. No meu caso, a maioria das pessoas, porque eu sou uma pessoa pública”, disse a jornalista em um dos podcasts do Fantástico.

Renata Capucci admite que entrou em depressão após o diagnóstico

Na época, Renata percebeu os primeiros sinais da doença quando teve problemas em uma das pernas, sem perceber: “As pessoas falavam para mim: ‘Por que você está mancando, Renata?’. E eu falava: ‘Eu não estou mancando’. Eu não percebia que eu estava mancando”.

“Em um dado momento, no meio do Popstar, depois do sexto programa, eu estava em casa e o meu braço subiu sozinho, enrijecido”, relembrou.

“E o meu marido, que é médico, logo depois do programa me levou para um hospital que tinha emergência neurológica, e eu fui diagnosticada com Parkinson. Aquilo caiu como uma bigorna em cima da minha cabeça”, contou Renata.

“Só que eu estou aqui para dizer isso para vocês, para quem está ouvindo o podcast, porque eu estou viva. Quatro anos depois, eu estou bem, eu sou feliz. Eu não quero virar mártir. Eu não quero que tenham pena de mim. Ao contrário, eu tenho orgulho da minha trajetória. Eu tenho orgulho da maneira como eu encaro essa doença, porque eu a encaro de frente hoje”, revelou.

A jornalista também garantiu que segue uma vida sem restrições e decidiu compartilhar sua condição para encorajar outras pessoas que passam pela mesma situação.


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