Quais alimentos evitar se sofro com a retenção de líquidos
Revisado e aprovado por o médico Carlos Fabián Avila
A retenção de líquidos ou edema é um problema muito habitual causado por uma alimentação desequilibrada, pelo sedentarismo e por não beber suficiente água todo dia.
Em muitos casos, as pessoas acreditam que acumulam gordura, mas na verdade, é porque o organismo não elimina os líquidos como deveria.
Neste artigo, vamos contar quais alimentos é preciso evitar se você sofre deste transtorno.
Quando ocorre a retenção de líquidos?
Você deveria saber que acontece uma acumulação de água nos tecidos do corpo quando se produz um desequilíbrio entre as forças que a regulam, como os líquidos que caminham em diferentes áreas do organismo.
Se não pudermos eliminar a água, a mesma se acumula em certas áreas. Os principais fatores que agravam este problema são:
- Muito sódio na dieta
- Má circulação devido ao sedentarismo
- Desajuste hormonal
- Falta de exercício
Se você sofrer de retenção de líquidos, poderá detectá-lo facilmente, pois aumentará de peso e sentirá o inchaço em várias partes do corpo (sobretudo nas pernas e nos tornozelos).
Para fazer a prova, você só precisa pressionar o pé durante uns segundos; se ao retirar o dedo ficar com uma marca branca que se mantém por um tempo, é porque você está sofrendo de edema.
É preciso levar uma dieta com pouco sal e aumentar a ingestão de bebidas e alimentos diuréticos (água, sucos, verduras, frutas, etc..).
Também recomenda-se realizar exercícios ao menos 2 vezes por semana.
Quais alimentos evitar ao sofrer com a retenção de líquidos
Quando temos este problema, não basta deixar de consumir sódio ou fazer exercício. É preciso evitar a ingestão de certos alimentos que possuem a capacidade de aumentar a quantidade de líquidos no corpo.
Estes são alguns deles:
Bebidas alcoólicas
- É fato que uma boa parte dos componentes que ingerimos se acumula no organismo (entre eles o açúcar)
- O álcool provoca retenção de líquidos no estômago e nas pernas.
- Um copo de vinho ao dia não é um problema, mas sim beber coquetéis, cerveja ou bebidas com alta grau alcoólico várias vezes por semana.
Leia também: Como saber se você tem um vício em bebidas alcoólicas
Embutidos
Por serem preparados com uma alta concentração de sódio, além de serem gordurosos, produzem retenção de líquidos. E também, quando comemos embutidos, estamos “tapando” as paredes das artérias e aumentando a possibilidade de sofrer um infarto do coração.
No mesmo “grupo” podemos colocar os queijos muito salgados que acompanham os embutidos em um típico aperitivo, assim como as salsichas, o presunto defumado e o salame.
Petiscos
As batatas fritas de pacote (entre outros similares) têm muito sal, utilizado para realçar o sabor.
Além disso, são alimentos viciantes que não nos permitem controlá-los ou só comer uma porção…. Terminamos todo o pacote!
Se durante a tarde der vontades de beliscar alguma coisa, recomendamos que escolha sementes de girassol, oleaginosas como as nozes ou purês vegetais (de grão-de-bico, de berinjelas, etc…).
Açúcar refinado
Muitos dos produtos que consumimos atualmente têm grandes doses de açúcar ou adoçantes.
Assim como acontece com o sal, se o organismo receber estes componentes, não consegue eliminar corretamente os líquidos e provoca inchaço.
Aconselha-se nestes casos reduzir o seu consumo ou buscar alternativas mais naturais como, por exemplo, a estévia, o mel ou a canela para temperar.
Farinha branca
As pessoas que têm uma dieta carregada de massas, pizzas, biscoitos ou pães são mais propensas a sofrer de retenção de líquidos e aumento de peso.
A farinha refinada possui carboidratos que se acumulam no organismo e não permitem aos rins funcionarem direito.
Estes compostos, por sua vez, aumentam a quantidade de água ao desacelerar a função renal. Em vez de ingerir farinha branca, recomendamos que escolha a integral ou reduza bastante o seu consumo.
Você verá os resultados em pouco tempo.
Produtos manufaturados
Os empanados, comidas congeladas e todos aqueles alimentos já preparados possuem excesso de sal no processo de elaboração.
- A indústria alimentícia usa muito o sódio para mantê-los frescos ou em bom estado.
- Ao comê-los estamos propiciando uma retenção de líquidos com estas comidas.
Procure consumir pratos mais caseiros. Cozinhe um pouco mais (ainda que seja algumas vezes por semana), e evite os alimentos manufaturados.
Isto pode ser uma tarefa difícil porque há muitos ingredientes que se tornam necessários para combater a ansiedade ou o apetite, mas, aos poucos, você se alimentará melhor.
Por sua vez, é preciso que não salgue demais a comida, nem no momento de preparar e nem no de consumi-la.
- Uma boa técnica consiste em não levar o saleiro à mesa. Por não estar diante da tentação, será mais fácil evitá-la.
- Outra opção é temperar seus pratos com ervas naturais, suco de limão ou azeite de oliva. Será mais saudável e mais gostoso, e terá menos risco de sofrer de retenção de líquido ou de outras doenças.
Recomendamos que você leia: Abobrinha: fibra natural e sem calorias, uma aliada para o seu visual
O que consumir se sofro de retenção de líquidos?
Além de reduzir ou evitar a ingestão daqueles alimentos que podem aumentar o inchaço ou o acúmulo de sódio, recomendamos que você leve em consideração os seguintes alimentos para prevenir o problema:
- Água (entre 2 e 3 litros por dia)
- Adoçantes naturais (estévia, agave)
- Frutas (melancia, laranja)
- Bebidas de ervas (camomila, chá verde, menta)
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Unterberg, A. W., Stover, J., Kress, B., & Kiening, K. L. (2004). Edema and brain trauma. Neuroscience. https://doi.org/10.1016/j.neuroscience.2004.06.046
- O’Brien, J. G., Chennubhotla, S. A., & Chennubhotla, R. V. (2005). Treatment of edema. American Family Physician. https://doi.org/10.1001/jama.1939.02800260081028
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.