Qual é a cola que mantém as relações unidas?
Revisado e aprovado por o psicólogo Bernardo Peña
Primeiramente, em uma sociedade em que há cada vez mais divórcios e que as relações parecem não durar, nos perguntamos: qual é a cola que mantém as relações unidas?
Algumas relações parecem ter uma base tão sólida que nada é capaz de rompê-las. Hoje vamos descobrir o que há por trás desses relacionamentos e o que compõe a cola que os mantêm.
A cola que mantém as relações unidas
Hoje falaremos de três tipos de cola que mantêm as pessoas unidas e que estão presentes na maioria dos relacionamentos.
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1. Crenças sobre o certo e o errado
A cola que mantém relações unidas é, muitas vezes, baseada em crenças sobre o que é certo e o que é errado. Em todas as sociedades, há um determinado padrão para os casais.
- Em primeiro lugar, quando entramos em um relacionamento, elas existem como uma série de acordos que não são mencionados.
- Além disso, alguns dos acordos incluem, por exemplo, a fidelidade. Não olhar para outras pessoas com segundas intenções ou flertar com elas…
- Excetuando os casos das relações abertas, presume-se que todas as outras são monogâmicas.
Certamente, as crenças sobre o certo e o errado, assim como o receio de contrariá-las, têm um peso importante para os membros da relação e podem ser um motivo para que se mantenham unidos.
2. O investimento de tempo em um relacionamento
Outro tipo de cola que mantém as relações unidas é o investimento de tempo no relacionamento e que, passado uns anos, o casal se sente mal em estragar.
Isso ocorre muito em relacionamentos onde o casal tem uma relação de mais de cinco ou sete anos. Considera-se que há um tempo valioso dedicado à outra pessoa e que, por isso, o rompimento ou uma infidelidade estão fora de cogitação.
3. O modelo de relacionamento dos pais
O terceiro tipo de cola que mantém os relacionamentos unidos tem a ver com a primeira relação que temos de modelo: a dos nossos pais.
Sem dúvida, se o relacionamento dos pais é sólido ou se baseia em qualquer um dos elementos anteriores, é muito possível que os relacionamentos dos filhos se assemelhem a esse modelo.
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Da mesma forma, todas as crenças que permeiam as relações de exemplo de uma pessoa também vão gerar influência. Por exemplo, “um casal é para sempre”, “um parceiro precisa cuidar do outro”, “quanto mais tempo, mais amor”…
O momento em que a cola deixa de funcionar
Nós falamos sobre a cola que mantém os relacionamentos juntos, mas o que acontece com aqueles em que a cola deixa de cumprir sua função? Quais erros estão sendo cometidos?
Alguns dos erros podem ser:
- Em primeiro lugar, desejar outras pessoas. Não somos feitos para manter um relacionamento monogâmico, mas em vez de aceitá-lo, conversar a respeito ou terminar com o parceiro ou parceira, preferimos ser infiéis.
- Além, disso, a falta de comunicação dos casais, não comunicar os desejos e anseios, não falar sobre a relação entre si. E, quando os casais fazem essas coisas, é de maneira superficial.
- Ademais, as crenças que afetam a relação do casal, por exemplo, “os homens não precisam ser amados” ou “todos os homens são iguais” e que podem evitar o desenvolvimento de uma relação sadia e livre de crenças negativas.
Sempre insistimos na importância da comunicação em um relacionamento. As suposições sempre levam a equívocos ou à infidelidade em vez da sinceridade.
Lamentavelmente, na nossa sociedade, a infidelidade parece ser bastante “normalizada”. De fato, é um dos principais motivos, porém não o único, que causa o rompimento de relacionamentos.
Talvez as crenças sobre o certo e o errado sejam algo excitante para algumas pessoas. Talvez as pessoas tenham um padrão ruim de relacionamento proveniente dos pais e acabam reproduzindo-o por ser o único modelo que conhecem.
Então, quais as crenças que permeiam o seu relacionamento? Você segue o modelo dos seus pais ou faz exatamente o contrário?
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.