Pressão arterial baixa: como proceder?
Escrito e verificado por a médica Maricela Jiménez López
Algumas alterações na pressão sanguínea são normais, uma vez que ela sobe quando praticamos exercícios e cai quando descansamos.
Mas algumas vezes, a pressão pode cair demais, produzindo enjoos, palidez, fatiga e desmaios; esses efeitos são conhecidos como hipotensão ou pressão arterial baixa.
O coração envia sangue para as artérias exercendo pressão nas mesmas para que o sangue circule pelo organismo.
O sangue por sua vez transporta o oxigênio e os nutrientes pelo corpo, e neste momento, quando medimos a pressão, encontramos a tensão arterial maior ou sistólica, que nos indica a força com a qual o sangue passa pelas artérias durante as contrações cardíacas, e a menor, ou diastólica, é a fase de repouso entre cada batimento cardíaco.
Os tipos de pressão são medidos em milímetros de mercúrio, sendo normais valores entre 105-130 máximo e de 60-80 mínimo.
Quando essa última cai de maneira considerável, é quando sentimos enjoos e desmaios, pois as células deixam de ser alimentadas.
O que deve ser esclarecido é que a hipotensão não é uma doença, é uma característica pessoal que oferece certas vantagens, como a de ter menores riscos de sofrermos doenças cardiovasculares à medida que a idade avança.
Mas essa característica também pode alterar a vida e a saúde se não soubermos como controlá-la.
Como regular a pressão arterial?
Nosso organismo possui alguns sensores que estão localizados no pescoço e no tórax e se encarregam de controlar de maneira constante a pressão arterial.
Quando detectam um bombeamento muito lento e uma quantidade de sangue baixa, realizam as mudanças convenientes para que a pressão se mantenha estável. Os nervos também levam sinais por meio desses mecanismos e por meio do cérebro até os seguintes órgãos:
CORAÇÃO
É indicado a regular a frequência e a força de seus batimentos para controlar a quantidade de sangue bombeada.
Indicamos também a leitura: Hemorragia nasal: remédios que ajudam a detê-la
RINS
Devem nivelar a quantidade de água para que aumente a quantidade de fluido sanguíneo na circulação, visto que a pouca quantidade de água diminui a quantidade de sangue.
VASOS SANGUÍNEOS
Devem ser estabilizados para aumentar a frequência das pulsações, o que permite que aumente a expulsão de sangue.
Dessa maneira, a pressão arterial sofre poucas mudanças, mas quando existem enjoos, vertigem ou desmaio, desidratação ou hemorragias, é impossível que esses sinais de alerta se sincronizem e façam o corpo trabalhar adequadamente.
Hipotensão ortostática
É um tipo de pressão arterial baixa, que costuma ocorrer quando nos levantamos muito rápido após longo tempo de repouso, pois diminui o fluxo sanguíneo até o cérebro.
É importante lembrar que a hipotensão não se caracteriza como doença, mas sim como uma incapacidade de regular a pressão de forma rápida, o que por fim produz vertigem, leves enjoos, visão turva ou desmaios.
Indicamos também a leitura: Febre amarela. Como aliviar os sintomas
O que fazer quando a pressão arterial cai?
– Tomar entre dois e três litros d’água por dia, incluindo caldos, sucos e bebidas reidratantes.
– Incluir hidratos de carbono no café da manhã, tais como cereais, pão de leite, iogurte.
– Nunca começar o dia sem comer.
– Comer bem e incluir frutas entre as refeições.
– Escolher alimentos nutritivos, como frutas, verduras, cereais, lácteos, macarrão, arroz, ovos e carnes magras.
– Jamais fazer dietas sem consultar um especialista antes.
– Evitar bebidas alcoólicas, pois dilatam os vasos sanguíneos fazendo com que a pressão arterial caia.
– Recorrer a complementos alimentares, sobretudo os que contenham ginseng, que ajuda a evitar a fadiga física e mental.
– No momento em que sentir enjoos e fatiga, umedeça a testa com água fria, repouse um pouco e tome qualquer bebida reidratante.
A pressão arterial baixa não deve limitar sua vida, nem tirá-la da normalidade, já que é possível controlá-la de maneiras muito simples. Basta seguir as recomendações anteriores e poderá levar uma rotina normal e sem contratempos.
Algumas alterações na pressão sanguínea são normais, uma vez que ela sobe quando praticamos exercícios e cai quando descansamos.
Mas algumas vezes, a pressão pode cair demais, produzindo enjoos, palidez, fatiga e desmaios; esses efeitos são conhecidos como hipotensão ou pressão arterial baixa.
O coração envia sangue para as artérias exercendo pressão nas mesmas para que o sangue circule pelo organismo.
O sangue por sua vez transporta o oxigênio e os nutrientes pelo corpo, e neste momento, quando medimos a pressão, encontramos a tensão arterial maior ou sistólica, que nos indica a força com a qual o sangue passa pelas artérias durante as contrações cardíacas, e a menor, ou diastólica, é a fase de repouso entre cada batimento cardíaco.
Os tipos de pressão são medidos em milímetros de mercúrio, sendo normais valores entre 105-130 máximo e de 60-80 mínimo.
Quando essa última cai de maneira considerável, é quando sentimos enjoos e desmaios, pois as células deixam de ser alimentadas.
O que deve ser esclarecido é que a hipotensão não é uma doença, é uma característica pessoal que oferece certas vantagens, como a de ter menores riscos de sofrermos doenças cardiovasculares à medida que a idade avança.
Mas essa característica também pode alterar a vida e a saúde se não soubermos como controlá-la.
Como regular a pressão arterial?
Nosso organismo possui alguns sensores que estão localizados no pescoço e no tórax e se encarregam de controlar de maneira constante a pressão arterial.
Quando detectam um bombeamento muito lento e uma quantidade de sangue baixa, realizam as mudanças convenientes para que a pressão se mantenha estável. Os nervos também levam sinais por meio desses mecanismos e por meio do cérebro até os seguintes órgãos:
CORAÇÃO
É indicado a regular a frequência e a força de seus batimentos para controlar a quantidade de sangue bombeada.
Indicamos também a leitura: Hemorragia nasal: remédios que ajudam a detê-la
RINS
Devem nivelar a quantidade de água para que aumente a quantidade de fluido sanguíneo na circulação, visto que a pouca quantidade de água diminui a quantidade de sangue.
VASOS SANGUÍNEOS
Devem ser estabilizados para aumentar a frequência das pulsações, o que permite que aumente a expulsão de sangue.
Dessa maneira, a pressão arterial sofre poucas mudanças, mas quando existem enjoos, vertigem ou desmaio, desidratação ou hemorragias, é impossível que esses sinais de alerta se sincronizem e façam o corpo trabalhar adequadamente.
Hipotensão ortostática
É um tipo de pressão arterial baixa, que costuma ocorrer quando nos levantamos muito rápido após longo tempo de repouso, pois diminui o fluxo sanguíneo até o cérebro.
É importante lembrar que a hipotensão não se caracteriza como doença, mas sim como uma incapacidade de regular a pressão de forma rápida, o que por fim produz vertigem, leves enjoos, visão turva ou desmaios.
Indicamos também a leitura: Febre amarela. Como aliviar os sintomas
O que fazer quando a pressão arterial cai?
– Tomar entre dois e três litros d’água por dia, incluindo caldos, sucos e bebidas reidratantes.
– Incluir hidratos de carbono no café da manhã, tais como cereais, pão de leite, iogurte.
– Nunca começar o dia sem comer.
– Comer bem e incluir frutas entre as refeições.
– Escolher alimentos nutritivos, como frutas, verduras, cereais, lácteos, macarrão, arroz, ovos e carnes magras.
– Jamais fazer dietas sem consultar um especialista antes.
– Evitar bebidas alcoólicas, pois dilatam os vasos sanguíneos fazendo com que a pressão arterial caia.
– Recorrer a complementos alimentares, sobretudo os que contenham ginseng, que ajuda a evitar a fadiga física e mental.
– No momento em que sentir enjoos e fatiga, umedeça a testa com água fria, repouse um pouco e tome qualquer bebida reidratante.
A pressão arterial baixa não deve limitar sua vida, nem tirá-la da normalidade, já que é possível controlá-la de maneiras muito simples. Basta seguir as recomendações anteriores e poderá levar uma rotina normal e sem contratempos.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Andrea Contreras, S. (2013). Sueño a lo largo de la vida y sus implicancias en salud. Revista médica Clínica Las Condes, 24(3), 341–349. https://doi.org/10.1016/s0716-8640(13)70171-8
- Estañol, B., Porras-Betancourt, M., Sánchez-Torres, G., Martínez-Memije, R., Infante, O., & Sentíes-Madrid, H. (2009). Control neural de la circulación periférica y de la presión arterial. Archivos de cardiologia de Mexico, 79, 109–116. https://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405-99402009000600020
- García, X., Mateu, L., Maynar, J., Mercadal, J., Ochagavía, A., & Ferrandiz, A. (2011). Estimación del gasto cardíaco: Utilidad en la práctica clínica. Monitorización disponible invasiva y no invasiva. Medicina Intensiva, 35(9), 552–561. https://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0210-56912011000900004
- Hatib, F., Jian, Z., Buddi, S., Lee, C., Settels, J., Sibert, K., Rinehart, J., & Cannesson, M. (2018). Machine-learning algorithm to predict hypotension based on high-fidelity arterial pressure waveform analysis. Anesthesiology, 129(4), 663–674. https://doi.org/10.1097/ALN.0000000000002300
- Juraschek, S. P., Taylor, A. A., Wright, J. T., Jr, Evans, G. W., Miller, E. R., 3rd, Plante, T. B., Cushman, W. C., Gure, T. R., Haley, W. E., Moinuddin, I., Nord, J., Oparil, S., Pedley, C., Roumie, C. L., Whittle, J., Wiggers, A., Finucane, C., Anne Kenny, R., Appel, L. J., … SPRINT Research Group. (2020). Orthostatic hypotension, cardiovascular outcomes, and adverse events: Results from SPRINT: Results from SPRINT. Hypertension, 75(3), 660–667. https://doi.org/10.1161/HYPERTENSIONAHA.119.14309
- MayoClinic. (n.d). Presión arterial baja (hipotensión). Mayoclinic.org. https://www.mayoclinic.org/es-es/diseases-conditions/low-blood-pressure/diagnosis-treatment/drc-20355470
- MedlinePlus. (2021). Hipotensión. https://medlineplus.gov/spanish/ency/article/007278.htm
- Piskorz, D. (2007). De la hipertensión arterial a la insuficiencia cardíaca. Insuficiencia Cardíaca, 2(3), 105–110. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=321927780005
- Procter, L. D. (n.d.). Hipotensión arterial. Manual MSD versión para público general. Retrieved January 23, 2023, from https://www.msdmanuals.com/es-es/hogar/trastornos-del-coraz%C3%B3n-y-los-vasos-sangu%C3%ADneos/presi%C3%B3n-arterial-baja-y-choque-shock/hipotensi%C3%B3n-arterial
- Sánchez Villar, I., Cabello González, O., Marín Morejón, A., Miranda Marrero, E., García de la Cruz Maestro, N., & Ledesma Galindo, D. (2005). La hipotensión en pacientes inestables: factores predictores y medidas preventivas. Revista de La Sociedad Española de Enfermería Nefrológica, 8(3), 17–21. https://doi.org/10.4321/s1139-13752005000300004
- Vara González, L., Domínguez Rollán, R., Fernández Ruiz, M., Josa Fernández, B., Ruiz Izquierdo, F., Zabalo Amézqueta, A., & Muñoz Cacho, P. (2001). Prevalencia de hipotensión ortostática en ancianos hipertensos tratados en atención primaria. Atencion primaria, 28(3), 151–157. https://doi.org/10.1016/s0212-6567(01)78924-x
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.