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Os parasitas alimentares mais comuns

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Os parasitas alimentares são uma causa comum de intoxicação alimentar. Quais são os mais comuns? Vamos detalhá-los e compartilharemos algumas estratégias para evitá-los a seguir.
Os parasitas alimentares mais comuns
Última atualização: 08 julho, 2021

Os parasitas alimentares são uma série de micro-organismos que podem colocar a saúde humana em risco. Eles são ingeridos por meio da dieta e têm a capacidade de colonizar algumas partes do trato intestinal e de gerar toxinas prejudiciais. É importante saber quais são os mais comuns e as medidas necessárias para evitá-los.

Uma das causas mais frequentes de idas ao pronto-socorro é a intoxicação alimentar. Essa situação normalmente ocorre a partir de práticas inadequadas de higiene, que culminam na ingestão de patógenos que causam problemas digestivos.

Alguns deles podem desencadear processos alérgicos e afetar outros órgãos vitais, como o fígado. Quais outros perigos eles causam? Falaremos mais sobre isso a seguir.

Os perigos dos parasitas alimentares

Em muitas ocasiões, os parasitas alimentares são consumidos sem que a pessoa perceba a sua presença nos alimentos devido ao seu pequeno tamanho. Também é possível que o produto contenha apenas os ovos do patógeno, que eclodirão nas áreas do trato intestinal até causarem danos a curto prazo.

Talvez este seja um dos casos mais complicados de tratar, já que o parasita se instala dentro do sujeito e causa um problema de saúde constante. É preciso notar que estes organismos podem se desenvolver em alimentos muito diversos. Eles podem aparecer em produtos frescos, mas também em alimentos enlatados.

É relativamente comum encontrá-los em carnes que não foram devidamente tratadas, e até mesmo em alguns peixes. Uma vez que se desenvolvem dentro do corpo, podem ser transmitidos por contato, principalmente se houver falta de higiene das mãos.

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A presença de parasitas nos alimentos é uma causa comum de intoxicação alimentar.

Principais parasitas alimentares

Um artigo publicado na revista Advances in Food and Nutrition Research afirma que os parasitas transmitidos por alimentos são um dos grupos de patógenos mais negligenciados, dada a sua complexidade e alta prevalência em populações marginalizadas. No entanto, nos últimos anos, eles se espalharam para outras populações e foram associados a sintomas inesperados.

Quais são os mais comuns? Como reduzir o risco de contaminação? Responder a essas perguntas é muito importante.

Taenia solium

Também é conhecida como “tênia”. É um micro-organismo que se encontra, sobretudo, na carne suína que não foi devidamente tratada ou higienizada durante o processo que ocorre no matadouro.

Ao comer alimentos contaminados, as tênias podem se desenvolver dentro do intestino. Elas têm uma aparência de verme e têm a capacidade de ingerir os nutrientes que são consumidos através da dieta.

Segundo um estudo publicado na revista Parasite Immunology, isso pode causar uma perda progressiva de peso em humanos, com o consequente estado de desnutrição.

Echinoccoccus granulosus

Geralmente, este é um parasita que vive no intestino dos cães. No entanto, foi demonstrado que também pode ser transferido para o homem a partir do consumo da carne contaminada de outros animais, como a carne de porco.

É um organismo com a forma de uma tênia, embora pequeno. Provoca um consumo proteico que reduz a biodisponibilidade de aminoácidos para uso humano. Consequentemente, prejudica significativamente a saúde.

Toxoplasma gondii

Este protozoário pode causar toxoplasmose em humanos. É um micro-organismo que vive principalmente em gatos, embora sua transmissão para mulheres grávidas gere consequências negativas para o feto.

Para o tratamento, é necessário recorrer a uma série de medicamentos que conseguem atuar na síntese do ácido fólico. Assim, um impacto negativo é gerado no ciclo vital e reprodutivo do parasita.

No quadro clínico da toxoplasmose, destacam-se sintomas gripais como a febre. Esta doença pode até mesmo ser fatal no caso de pessoas imunodeprimidas.

Além disso, existem algumas pesquisas que garantem que a infecção por esse patógeno pode aumentar o risco de desenvolver esquizofrenia a médio prazo.

Estratégias para reduzir os riscos

Um dos mecanismos mais eficazes para reduzir o risco de desenvolver uma infecção por parasitas alimentares é tomar medidas extremas de higiene alimentar. Nesse sentido, é necessário lavar corretamente os alimentos frescos, exceto no caso das carnes.

Além disso, é conveniente garantir que uma alta temperatura interna seja atingida no interior dos alimentos durante o seu cozimento, uma vez que este é um mecanismo eficaz para exterminar os patógenos que possam estar contidos em seu interior.

Ao mesmo tempo, os utensílios para lidar com alimentos crus e cozidos não devem ser compartilhados. Também é importante higienizar bem os talheres, bem como lavar as mãos antes de manusear os mantimentos.

No caso de submeter alguns alimentos ao processo de congelamento, recomenda-se descongelá-los sempre na geladeira e evitar deixar o produto em temperatura ambiente, pois isso pode favorecer a eclosão dos ovos que ele contém no seu interior ou na superfície.

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O manuseio adequado dos alimentos é crucial para evitar a intoxicação por parasitas alimentares.

Cuidado com os parasitas alimentares

Pegar uma infecção causada por parasitas alimentares é relativamente comum e é um problema que pode comprometer seriamente a saúde humana. Não só afeta o metabolismo dos nutrientes e a sua disponibilidade, mas também pode causar danos ao fígado e até mesmo uma reação de hipersensibilidade que coloca a vida em risco.

Além disso, no caso de gestantes, certas intoxicações são muito perigosas, pois podem colocar em risco a vida do feto. Nesse sentido, sempre aconselhamos a comprar alimentos de qualidade, que tenham passado nos controles sanitários e apresentem a devida certificação.

Ao mesmo tempo, é essencial que você cozinhe os alimentos completamente para garantir que os possíveis patógenos que os habitam sejam destruídos. No caso da preservação dos produtos, utilize métodos que sejam seguros e que consigam manter os alimentos em boas condições para evitar a reprodução de parasitas.


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