O melanoma é o único tipo grave de câncer de pele?

Embora o melanoma seja o mais conhecido, não devemos esquecer outros tipos de câncer de pele que também podem colocar nossa saúde em risco
O melanoma é o único tipo grave de câncer de pele?

Última atualização: 27 maio, 2022

O verão traz consigo a importância de alertar para os danos causados ​​pela exposição excessiva à luz solar. É por isso que se investe em campanhas sobre o melanoma.

Mas o melanoma é o único tipo grave de câncer de pele?

O sol oferece benefícios para a saúde. Nosso corpo precisa de radiação solar para sintetizar a vitamina D e absorver o cálcio.

A deficiência desses nutrientes pode causar má formação óssea ou doenças como a osteoporose.

O problema reside na exposição irresponsável aos raios do sol, o que representa uma agressão para o organismo. O dano começa com queimadura, inchaço e inflamação.

No entanto, o perigo maior é o efeito cancerígeno da radiação ultravioleta.

Muitas pessoas já conhecem os riscos de um melanoma. No entanto, esse não é o único tipo grave de câncer de pele. E vale a pena aprender sobre os outros para saber como preveni-los.

Conheça melhor a sua pele

Médico fazendo check up em paciente com câncer de pele

A pele é o órgão mais extenso do corpo humano. Sua principal função é proteger o corpo das ameaças do mundo exterior.

Entre essas ameaças estão os microrganismos, as variações de temperatura e os raios solares.

  • A pele é composta de várias camadas ou tecidos. A parte mais superficial e visível é chamada epiderme. Em seguida temos a derme e o tecido subcutâneo (parte mais profunda).
  • Cada tecido é composto de diferentes tipos de células, além de glândulas e vasos sanguíneos. A epiderme é composta de células escamosas, células basais e melanócitos.

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O que é câncer de pele?

Existem diferentes tipos de câncer de pele. Dependendo de onde eles se desenvolvem, têm nomes, sintomas e tratamentos específicos.

A medicina divide os tipos de câncer de pele em dois grandes grupos.

  • No primeiro estão os “não melanoma”.
  • No segundo estão os melanomas.

Ambos afetam as células da epiderme.

Tipos de câncer de pele não melanoma

Médico procurando indícios de câncer de pele

Ocorre quando o processo carcinogênico se desenvolve nas células escamosas ou nas células basais da epiderme. A maioria dos casos de câncer de pele não é melanoma.

Existem dois tipos de câncer não melanoma: carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma de células escamosas (SCC).

Carcinoma basocelular (CBC)

  • É o tipo mais comum de câncer de pele no mundo.
  • Afeta as células basais que estão na camada mais profunda da epiderme.
  • Desenvolve-se nas partes do corpo mais expostas ao sol (rosto, orelhas, ombros, pescoço).

Carcinoma de células escamosas (SCC)

  • É o segundo tipo mais comum de câncer de pele.
  • Afeta as células escamosas da camada mais superficial da epiderme.
  • É mais comum nos homens e se desenvolve principalmente nas áreas mais expostas ao sol.

Ambos os carcinomas não melanoma são de baixa letalidade e baixo risco de metástase. Eles geralmente respondem bem ao tratamento e são facilmente diagnosticados.

Melanoma

O melanoma é o tipo mais agressivo de câncer de pele. Inicialmente, afeta os melanócitos mais superficiais da epiderme, embora mais tarde as lesões se tornem mais profundas e densas.

Assim, isso aumenta o risco de metástase em outros órgãos.

É essencial que o melanoma seja diagnosticado rapidamente para aumentar as chances de cura.

Na primeira fase, há 90% de chance de realizar uma remoção cirúrgica e remover o tumor.

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Causas e formas de prevenção

Pessoa que acaba de tirar mancha de câncer de pele

A principal causa de todos os tipos de câncer de pele é a exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV). O sol é a principal fonte de raios UVA e UVB.

No entanto, lâmpadas e cabines de bronzeamento também emitem esses raios.

As melhores formas de prevenção são o uso de protetor solar e evitar o banho de sol fora dos horários recomendados (entre as 11 horas da manhã e as 4 da tarde).

Além disso, os especialistas apontam outros fatores de risco, tais como:

  • Exposição a produtos químicos como arsênico, resíduos industriais e parafina.
  • Exposição excessiva à radiação, como radioterapia.
  • Tratamentos com luz ultravioleta e para psoríase.
  • Xeroderma pigmentosa ou doença de Kaposi, uma patologia genética que reduz a capacidade da pele para se recuperar.
  • A síndrome do nevo basocelular ou síndrome de Gorlin, uma doença congênita que causa múltiplos tumores malignos de células basais da epiderme.

Adotar hábitos de vida saudáveis ​​é essencial para manter o equilíbrio do corpo. Neste verão, não esqueça que ao cuidar da pele está reforçando suas defesas.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.