
Um aniversário muito especial chega e você precisa descobrir presentear a mãe do namorado no dia dela. Além do tipo de relacionamento que vocês têm, é sempre importante pensar muito bem antes de dar algo à sogra. É um bom…
Priorizar a nós mesmos e buscar o nosso próprio bem-estar e felicidade não nos torna pessoas egoístas, principalmente se o fazemos para nos afastarmos das pessoas que nos prejudicam.
O que me faz mal me muda e me afasta do que sou na realidade: uma pessoa forte, valente e livre que merece ser feliz. Por isso, não vou mais perder tempo com o que me faz mal.
Claro que não é nada fácil se afastar e romper, da noite para o dia, com tudo aquilo que vulnera a nossa autoestima.
Sabemos fugir dos focos evidentes que nos fazem mal: o fogo, uma ruela escura e pouco frequentada à noite, o mar revolto, um animal perigoso… Nosso cérebro está programado para reconhecer ameaças externas e, além disso, ativar uma resposta: a fuga.
Se há algo que sabemos é que nem todos os estímulos perigosos do nosso entorno são facilmente reconhecíveis, e nem é tão simples dizer a nós mesmos que precisamos escapar.
Somos pessoas sociais que estabelecem relações, amizades, que constroem vínculos sólidos com pessoas que, eventualmente, acabam nos prejudicando.
Dessa forma, o que devemos fazer nestes casos, quando alguém que “nos faz mal” é nossa família ou nosso parceiro?
Não é fácil se afastar de alguém ou alguma coisa, especialmente quando amamos. Mas isso se torna necessário quando nos faz mal.
“Quem te faz mal não merece a sua companhia”. Sabemos que é fácil falar. No fundo de nossa mente e coração somos conscientes de que quem vulnera a nossa autoestima e não nos respeita, não nos ama de verdade. Mas… como conseguir admitir isso? Como reagir?
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Quando comentamos que há pessoas que fazem mal, a primeira coisa que pensamos é na violência física.
Embora isso realmente seja um fator importante, existe e seja algo que devemos combater de todas as instituições sociais, também existe a violência implícita, indireta e silenciosa que nos faz mal.
Em algumas ocasiões, não é o que nos dizem, mas a forma como nos dizem. Usar um tom desrespeitoso, levantar a voz ou fazer uso da ironia são aspectos implícitos que acabam vulnerando muito a nossa autoestima.
O autêntico problema, assim como falamos no início, é que sabemos reagir diante de um estímulo físico ameaçador, mas não diante de um social que quebra a nossa autoestima.
Um dos focos que mais costuma causar dano é o familiar, ou o círculo mais próximo em nosso dia a dia. O que devo fazer se minha mãe, meu irmão ou meu parceiro não me respeitarem, ou se fizerem chantagem emocional comigo?
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Quem não é capaz de respeitá-lo só merece a sua distância. Esta distância permitirá a você ter mais equilíbrio e proteção emocional. Afaste-se ou limite o contato o quanto possível. Lembre-se que você não é má pessoa por se afastar de quem faz mal.
Você é responsável, valente e alguém que, como qualquer outro, busca construir a sua própria felicidade. Não perca mais tempo com aquilo que lhe faz mal ou com quem não respeita seus valores e sua integridade.
Não vale a pena.