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Musicoterapia para baixar a pressão arterial alta

4 minutos
A musicoterapia pode nos ajudar a relaxar e a controlar nossa respiração. Como consequência, também nosso ritmo cardíaco se normalizará e conseguiremos estabilizar os níveis de pressão arterial
Musicoterapia para baixar a pressão arterial alta
Última atualização: 27 maio, 2022

A hipertensão é talvez a principal preocupação das pessoas adultas e em idade avançada.

Seguros de emergência, esfigmomanômetro e comprimidos são nossa garantia para a prevenção, mas existe uma nova alternativa: a musicoterapia.

As emoções extremas são um fator detonante da pressão arterial alta.

Isso é algo que os médicos sempre enfatizam e, sendo este um fator eminentemente emocional, a dieta e os medicamentos não poderão fazer muito a respeito.

No entanto, se quisermos trabalhar o problema por um lado comportamental, a música talvez seja uma opção que muitos ainda não tenham explorado.

Como a musicoterapia pode nos ajudar a baixar a pressão arterial alta? 

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Foi-se demonstrado cientificamente que certos tipos de música têm a capacidade de regular e influenciar a pressão sistólica e diastólica.

Desta forma poderiam ser prevenidos problemas como a hipertensão, doenças cardiovasculares e pré-infartos.

  • Os ritmos lentos e a música harmônica podem melhorar a vasodilatação em 26%.

Isso também nos ajuda a evitar falhas e doenças cardíacas, principalmente quando estão relacionadas com mudanças de humor inesperados, birras e outras causas de origem emocional.

No entanto, nem todos os tipos de música têm a mesma influência no ser humano. Isso é algo que nós mesmos podemos demonstrar ao escutar diferentes tipos de ritmos e gêneros musicais.

Visite este artigo: 7 remédios naturais para reduzir a hipertensão

A música clássica tem efeitos positivos demonstrados 

De acordo com alguns especialistas, está comprovado o efeito da música clássica na vasoconstrição.

São muitos os experimentos que foram realizados em torno deste gênero musical, que alcançou os melhores efeitos para regular a pressão.

Músicas clássicas como “Serenata nº13 em Sol Maior” de Mozart, ou “As quatro estações” de Vivaldi foram submetidas a testes científicos e os resultados são assombrosos.

Claro que outros estilos também podem beneficiar nosso sistema circulatório.

Na verdade, a música de meditação marca tendência neste tipo de experiência e foi desenvolvida para trabalhar problemas comportamentais e gerar benefícios nas pessoas que a escutam.

Esta é uma expressão elaborada da musicoterapia.

Nós mesmos podemos experimentar os efeitos da musicoterapia 

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Foi-se determinado que estímulos como o riso, o meio ambiente ou a música são determinantes em nossa emocionalidade e influenciam no estado de nossa pressão arterial.

O melhor é que isso podemos experimentar por conta própria.

Se testarmos, o só fato de escutar uma canção que gostamos gera um estímulo emocional. E é notório seu efeito desde o momento que colocamos os fones de ouvido.

Claro que nem todos os estilos musicais nos transmitem os mesmos efeitos.

O mesmo ocorre quando escutamos uma gravação de meditação ou relaxamento. Muitas delas utilizam sons naturais e suaves que nos fazem sentir como se estivéssemos em lugares tranquilos e prazerosos.

Do contrário, quando escutamos rock ou música dançável, o efeito tende a ser o oposto.

Efeito relaxante

Ainda não existe um domínio total sobre o tema, mas alguns pesquisadores da matéria denominam este fenômeno como “efeito de relaxamento”.

A liberação de estresse e a distensão emocional e psicológica contribuem para a prevenção das elevações da pressão arterial.

a musicoterapia tem a capacidade de nos induzir a sensação de relaxamento, mesmo que esta não seja a única forma de fazê-lo. Respirar fundo, fazer uma viagem de férias ou deitar em um sofá tem efeitos similares.

Hoje em dia os pesquisadores acreditam que este efeito de relaxamento é a via mais rápida para baixar a tensão de forma natural. E isso sem recorrer a nenhum tipo de medicamento.

Os mais otimistas acreditam que a música poderia substituir os tratamentos médicos hipertensivos, ao menos em alguns pacientes.

Um exercício de relaxamento recomendado 

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Se nos sentirmos transbordados por alguma emoção forte, o medidor de pressão nos indica uma elevação fora do comum, temos então que tomar o remédio.

  • O correto é colocar uma música suave, com padrões rítmicos pausados e que seja de nosso agrado.
  • Para isso, podemos nos dirigir a um quarto ou ambiente mais cômodo.
  • A ideia é procurar um lugar cômodo e começar a respirar profundamente enquanto escutamos as canções.
  • Além disso, devemos ir baixando pouco a pouco a intensidade da respiração.

Desta maneira, são combinadas várias técnicas de relaxamento com a ideia de poder evitar a hipertensão e seus efeitos na saúde.

A música nos permite controlar as elevações de pressão sem efeitos secundários 

São muitas as vantagens deste descobrimento. A primeira é que este tipo de tratamento nos permite obter resultados sem ter que lidar com os efeitos secundários típicos dos medicamentos hipertensivos.

Além disso, implementar este tipo de prática pode trazer uma maior qualidade de vida aos pacientes. Teremos outras ferramentas para combater o estresse, o cansaço e buscaremos um tempo para abandonar as tensões.

O melhor de tudo é que não precisamos de muito dinheiro para realizar nosso próprio tratamento de musicoterapia. Um dispositivo eletrônico, fones de ouvido e um espaço acolhedor são mais do que suficiente para começar.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Bruscia, E. Definiendo musicoterapia. Salamanca: Amarú, 1997.
  • Calderón, M. “Musicoterapia y salud mental: prevención, asistencia y rehabilitación.” Revista de Investigación en Musicoterapia 1 (2017): 151-153.
  • Ortega, E., et al. “Aplicaciones de la musicoterapia en educación especial y en los hospitales.” European Journal of Education and Psychology 2.2 (2015).

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.