Mastopexia: benefícios e riscos de levantar os seios
Revisado e aprovado por a enfermeira Leidy Mora Molina
A mastopexia é uma cirurgia realizada com fins estéticos, para levantar ou elevar as mamas, e dar-lhes simetria quando estiverem desiguais. Pode ser feita com volume diminuído ou aumentado através de implantes.
O procedimento é realizado em uma sala de cirurgia e requer anestesia geral. Essa técnica busca dar uma aparência mais jovem, ajudando a pessoa a se sentir melhor com sua aparência.
O que é a mastopexia e para que serve?
Existem vários fatores que fazem com que os seios caiam. Isso vai desde gravidez, mudanças de idade e peso, até usar o sutiã errado, fumar, ter má postura e não se exercitar. Da mesma forma, quanto maior o tamanho inicial, mais perceptível pode ser a queda.
Para corrigir esse problema, existem diferentes alternativas. Algumas são naturais e incluem exercícios para firmar o busto, cremes, consumo de chás de ervas e melhora da postura.
Por outro lado, existem procedimentos estéticos:
- Mesoterapia.
- Frequência de rádio.
- Ácido hialurônico.
- Policaprolactona.
- Cirurgias estéticas, incluindo mastopexia, também conhecida como lifting de mama. Sua finalidade é recolocar as mamas em seu lugar, quando caídas, no que se define como ptose mamária.
Essa técnica cirúrgica pode incluir a redução nos casos em que a mama é muito grande. Ou aumentar com implantes quando a mama é pequena. Você também pode alterar a posição da aréola e do mamilo.
Com a mastopexia, o objetivo é dar às mamas um aspecto rejuvenescido, para que fiquem mais simétricas. Isso, por sua vez, ajuda a pessoa a se sentir mais segura e reforça sua autoestima.
Preparação para a cirurgia
Dependendo da idade e de alguns fatores de risco, é possível que em determinados casos o cirurgião recomende a mamografia prévia ou outros exames de imagem. Por sua vez, a pessoa deve informar se está grávida, quais medicamentos toma e até quais suplementos naturais usa.
O médico pode determinar a suspensão do uso de anticoagulantes, como a varfarina; e antiagregantes, como a aspirina.
Outras recomendações anteriores são as seguintes:
- O paciente deve estar em jejum. Ele será informado quantas horas antes precisa parar de comer e beber.
- Também deve usar roupas largas que sejam fáceis de colocar e tirar. Acima de tudo, que tenha botões ou fechos na frente.
- É necessário ir acompanhado, pois não será possível dirigir posteriormente.
Como é o procedimento?
Como mencionado, a mastopexia é feita sob anestesia geral, geralmente com sedação intravenosa. Da mesma forma, deve ser realizada em centro cirúrgico, com condições sanitárias adequadas e por profissionais com treinamento e experiência no manejo da referida técnica.
O cirurgião faz entre um e três cortes, dependendo do tamanho, forma, grau de flacidez, posição da aréola, excesso de pele ou quando, além do lifting, se pratica a redução das mamas.
Existem vários tipos de incisões que podem ser feitas:
- Em “âncora”: ao redor da aréola, desde ela, verticalmente para baixo, até o sulco do peito; e depois horizontalmente, ao longo da referida dobra.
- Laparoscopia: ao redor da aréola e depois para baixo, em uma linha vertical descendente.
- Periareolar: como o próprio nome indica, é feita ao redor da aréola.
- Em “crescente”: é feita ao longo da metade superior da aréola.
Porém, segundo pesquisas sobre o assunto, atualmente, na maioria das mastopexias é realizada a manipulação do parênquima, a fim de garantir uma maior duração dos resultados. Por sua vez, dependendo da necessidade, será feita a retirada de pele ou tecido mamário adicional, realocando o mamilo e aréola ou colocando implantes, se for o caso.
Por outro lado, um estudo de 2015 propõe uma técnica circunrotacional, que combina redução da circunferência da base, rotação glandular e reposicionamento. Afirma-se que isso aumenta a projeção anterior e define melhor a borda lateral do seio.
Para culminar, é possível que em alguns casos fique um ralo. Em seguida, é suturado e um curativo de gaze é colocado. A duração geral da intervenção é estimada entre duas e quatro horas. A recuperação é rápida. Muito possivelmente, o paciente pode receber alta e deixar o hospital no mesmo dia.
Cuidados posteriores
Uma semana após o procedimento, a pessoa pode retornar às suas atividades com total normalidade, desde que cumpra repouso e os seguintes cuidados:
- Usar um sutiã especial pelo tempo que o cirurgião indicar.
- Evitar movimentos bruscos ou levantamento de peso.
- Suspender a atividade física por uma semana.
Não se deve aplicar gelo, a menos que indicado pelo médico. Para aliviar a dor, o cirurgião recomendará certos analgésicos sob demanda.
Por outro lado, se a paciente for fumante, é recomendado que ela evite o hábito. Isso pode afetar a microcirculação e, consequentemente, a cicatrização.
Resultados e benefícios
Com a mastopexia, não apenas as mamas são levantadas, mas também sua forma, simetria e projeção podem ser melhoradas. O objetivo geralmente é fazer com que a pessoa se sinta melhor com sua aparência.
Embora o cirurgião faça os cortes de forma que não fiquem tão perceptíveis (seguindo, por exemplo, a linha da aréola), as cicatrizes ficam visíveis por um tempo, até um ano. Em seguida desaparecem um pouco, mas não completamente.
Claro que não serão perceptíveis com roupas; mesmo quando decotes são usados. Se desejar, alguns produtos podem ser aplicados, como cremes naturais para reduzir cicatrizes, desde que autorizado pelo médico.
Os resultados da mastopexia geralmente permanecem a longo prazo. Tudo depende de vários fatores, como dieta, excesso de peso, gravidez, lactação e ação hormonal.
No entanto, também pode haver alguns resultados insatisfatórios quando os implantes são colocados na posição retromuscular. Os mais frequentes apontados nas investigações são: assimetrias, deslocamentos e duplo contorno mamário.
Além disso, é possível que com a idade os seios voltem a cair. Mas, se a pessoa considerar, é possível aplicar novamente o procedimento de mamoplastia de aumento ou uma troca de implantes.
Para quem é indicada a mastopexia?
A mastopexia pode ser uma opção para mulheres nas quais o ganho ou perda de peso, o envelhecimento ou a gravidez deixaram cicatrizes nas mamas. Da mesma forma, é uma alternativa quando o cirurgião considera que os implantes sozinhos não alcançarão elevação suficiente.
É possível combinar os dois procedimentos.
No entanto, não é recomendado se a pessoa planeja perder peso, está grávida ou planeja engravidar. Nem se você ainda estiver amamentando. Nesses casos, é preferível aguardar.
Possíveis riscos e complicações
Como em qualquer cirurgia, existem alguns riscos na mastopexia relacionados à anestesia, possível infecção, sangramento de feridas, inchaço e cicatrizes espessas. Além disso, complicações específicas podem ocorrer:
- Dificuldade em amamentar.
- Perda de sensibilidade nos mamilos.
- Assimetria nas mamas (uma maior ou com formato diferente) ou nos mamilos.
Normalmente, esses problemas são raros. Mas a esses devem ser adicionadas as complicações devido ao uso de implantes, como encapsulamento, deslocamento ou quebra.
Finalmente, há também riscos emocionais, derivados das expectativas da pessoa do ponto de vista estético. Elas podem ficar desapontadas se os seios não tiverem a aparência esperada.
Alguns desses riscos podem ser minimizados se a cirurgia for realizada por um especialista com experiência no manejo da técnica. E também se for realizado nas condições certas, ou seja, em uma sala cirúrgica devidamente equipada.
A mastopexia é uma cirurgia realizada com fins estéticos, para levantar ou elevar as mamas, e dar-lhes simetria quando estiverem desiguais. Pode ser feita com volume diminuído ou aumentado através de implantes.
O procedimento é realizado em uma sala de cirurgia e requer anestesia geral. Essa técnica busca dar uma aparência mais jovem, ajudando a pessoa a se sentir melhor com sua aparência.
O que é a mastopexia e para que serve?
Existem vários fatores que fazem com que os seios caiam. Isso vai desde gravidez, mudanças de idade e peso, até usar o sutiã errado, fumar, ter má postura e não se exercitar. Da mesma forma, quanto maior o tamanho inicial, mais perceptível pode ser a queda.
Para corrigir esse problema, existem diferentes alternativas. Algumas são naturais e incluem exercícios para firmar o busto, cremes, consumo de chás de ervas e melhora da postura.
Por outro lado, existem procedimentos estéticos:
- Mesoterapia.
- Frequência de rádio.
- Ácido hialurônico.
- Policaprolactona.
- Cirurgias estéticas, incluindo mastopexia, também conhecida como lifting de mama. Sua finalidade é recolocar as mamas em seu lugar, quando caídas, no que se define como ptose mamária.
Essa técnica cirúrgica pode incluir a redução nos casos em que a mama é muito grande. Ou aumentar com implantes quando a mama é pequena. Você também pode alterar a posição da aréola e do mamilo.
Com a mastopexia, o objetivo é dar às mamas um aspecto rejuvenescido, para que fiquem mais simétricas. Isso, por sua vez, ajuda a pessoa a se sentir mais segura e reforça sua autoestima.
Preparação para a cirurgia
Dependendo da idade e de alguns fatores de risco, é possível que em determinados casos o cirurgião recomende a mamografia prévia ou outros exames de imagem. Por sua vez, a pessoa deve informar se está grávida, quais medicamentos toma e até quais suplementos naturais usa.
O médico pode determinar a suspensão do uso de anticoagulantes, como a varfarina; e antiagregantes, como a aspirina.
Outras recomendações anteriores são as seguintes:
- O paciente deve estar em jejum. Ele será informado quantas horas antes precisa parar de comer e beber.
- Também deve usar roupas largas que sejam fáceis de colocar e tirar. Acima de tudo, que tenha botões ou fechos na frente.
- É necessário ir acompanhado, pois não será possível dirigir posteriormente.
Como é o procedimento?
Como mencionado, a mastopexia é feita sob anestesia geral, geralmente com sedação intravenosa. Da mesma forma, deve ser realizada em centro cirúrgico, com condições sanitárias adequadas e por profissionais com treinamento e experiência no manejo da referida técnica.
O cirurgião faz entre um e três cortes, dependendo do tamanho, forma, grau de flacidez, posição da aréola, excesso de pele ou quando, além do lifting, se pratica a redução das mamas.
Existem vários tipos de incisões que podem ser feitas:
- Em “âncora”: ao redor da aréola, desde ela, verticalmente para baixo, até o sulco do peito; e depois horizontalmente, ao longo da referida dobra.
- Laparoscopia: ao redor da aréola e depois para baixo, em uma linha vertical descendente.
- Periareolar: como o próprio nome indica, é feita ao redor da aréola.
- Em “crescente”: é feita ao longo da metade superior da aréola.
Porém, segundo pesquisas sobre o assunto, atualmente, na maioria das mastopexias é realizada a manipulação do parênquima, a fim de garantir uma maior duração dos resultados. Por sua vez, dependendo da necessidade, será feita a retirada de pele ou tecido mamário adicional, realocando o mamilo e aréola ou colocando implantes, se for o caso.
Por outro lado, um estudo de 2015 propõe uma técnica circunrotacional, que combina redução da circunferência da base, rotação glandular e reposicionamento. Afirma-se que isso aumenta a projeção anterior e define melhor a borda lateral do seio.
Para culminar, é possível que em alguns casos fique um ralo. Em seguida, é suturado e um curativo de gaze é colocado. A duração geral da intervenção é estimada entre duas e quatro horas. A recuperação é rápida. Muito possivelmente, o paciente pode receber alta e deixar o hospital no mesmo dia.
Cuidados posteriores
Uma semana após o procedimento, a pessoa pode retornar às suas atividades com total normalidade, desde que cumpra repouso e os seguintes cuidados:
- Usar um sutiã especial pelo tempo que o cirurgião indicar.
- Evitar movimentos bruscos ou levantamento de peso.
- Suspender a atividade física por uma semana.
Não se deve aplicar gelo, a menos que indicado pelo médico. Para aliviar a dor, o cirurgião recomendará certos analgésicos sob demanda.
Por outro lado, se a paciente for fumante, é recomendado que ela evite o hábito. Isso pode afetar a microcirculação e, consequentemente, a cicatrização.
Resultados e benefícios
Com a mastopexia, não apenas as mamas são levantadas, mas também sua forma, simetria e projeção podem ser melhoradas. O objetivo geralmente é fazer com que a pessoa se sinta melhor com sua aparência.
Embora o cirurgião faça os cortes de forma que não fiquem tão perceptíveis (seguindo, por exemplo, a linha da aréola), as cicatrizes ficam visíveis por um tempo, até um ano. Em seguida desaparecem um pouco, mas não completamente.
Claro que não serão perceptíveis com roupas; mesmo quando decotes são usados. Se desejar, alguns produtos podem ser aplicados, como cremes naturais para reduzir cicatrizes, desde que autorizado pelo médico.
Os resultados da mastopexia geralmente permanecem a longo prazo. Tudo depende de vários fatores, como dieta, excesso de peso, gravidez, lactação e ação hormonal.
No entanto, também pode haver alguns resultados insatisfatórios quando os implantes são colocados na posição retromuscular. Os mais frequentes apontados nas investigações são: assimetrias, deslocamentos e duplo contorno mamário.
Além disso, é possível que com a idade os seios voltem a cair. Mas, se a pessoa considerar, é possível aplicar novamente o procedimento de mamoplastia de aumento ou uma troca de implantes.
Para quem é indicada a mastopexia?
A mastopexia pode ser uma opção para mulheres nas quais o ganho ou perda de peso, o envelhecimento ou a gravidez deixaram cicatrizes nas mamas. Da mesma forma, é uma alternativa quando o cirurgião considera que os implantes sozinhos não alcançarão elevação suficiente.
É possível combinar os dois procedimentos.
No entanto, não é recomendado se a pessoa planeja perder peso, está grávida ou planeja engravidar. Nem se você ainda estiver amamentando. Nesses casos, é preferível aguardar.
Possíveis riscos e complicações
Como em qualquer cirurgia, existem alguns riscos na mastopexia relacionados à anestesia, possível infecção, sangramento de feridas, inchaço e cicatrizes espessas. Além disso, complicações específicas podem ocorrer:
- Dificuldade em amamentar.
- Perda de sensibilidade nos mamilos.
- Assimetria nas mamas (uma maior ou com formato diferente) ou nos mamilos.
Normalmente, esses problemas são raros. Mas a esses devem ser adicionadas as complicações devido ao uso de implantes, como encapsulamento, deslocamento ou quebra.
Finalmente, há também riscos emocionais, derivados das expectativas da pessoa do ponto de vista estético. Elas podem ficar desapontadas se os seios não tiverem a aparência esperada.
Alguns desses riscos podem ser minimizados se a cirurgia for realizada por um especialista com experiência no manejo da técnica. E também se for realizado nas condições certas, ou seja, em uma sala cirúrgica devidamente equipada.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Berrocal-Revueltas M. Mastopexia con prótesis: técnica triplanar con colgajo en cola de pez para mamas con pobre calidad de cobertura. Cir. plást. iberolatinoam. 2013; 39(4): 348-359.
- Cáceres Miotto G, Eaves F. The circumrotational technique for mastopexy. Aesthetic Surgery Journal. 2015; 35(7): 796–809.
- Cervilla-Lozano J. Lipoestructura mamaria y ptosis. Cir. plást. iberolatinoam. 2014; 40(4): 369-376.
- Expósito-Jalturin A, Escobar-Vega H, Carbón A, Paredes-Javier W, Cuastumal-Figueroa D. Tratamiento de la ptosis mamaria con mastopexia periareolar más endoprótesis. Acta Médica. 2022; 23(3). Disponible en: https://revactamedica.sld.cu/index.php/act/article/view/330
- Galli R, Marcelo T, Plot E. Mastectomia bilateral de limpieza: complicación a distancia de los implantes mamarios: revisión literaria acerca de un caso clínico. Cir. Parag. 2010; 34(1): 33-40.
- Navarro R, Torreblanca L, Enríquez A. Mastopexia de aumento, técnica de quinta generación. Cir. plást. iberolatinoam. 2008; 34(2): 89-100
- Sandoval M, Droppelmann K. Anticoagulantes y antiplaquetarios en cirugía dermatológica Rev. chil. dermatol, 2010; 26(3): 328-332.
- Qureshi A, Myckatyn T, Tenenbaum M. Mastopexy and Mastopexy-Augmentation. Aesthet Surg J. 2018; 38(4): 374-384.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.