Gastroenterite no bebê: como devo agir?
Escrito e verificado por A enfermeira María Cantos
Sem dúvida alguma, a gastroenterite no bebê é uma doença que pode provocar graves problemas. Por esse motivo é importante uma identificação precoce e adequadas diretrizes de ação.
Para evitar complicações é necessário saber quais são os sinais de alerta, além dos cuidados específicos que melhoram o quadro. As medidas preventivas, como a vacinação contra o Rotavírus, devem ser avaliadas na idade precoce do bebê, seguindo as recomendações do pediatra.
O que é a gastroenterite no bebê?
É uma doença inflamatória digestiva que geralmente afeta o estômago ou intestinos. Muitas vezes começam com os seguintes sinais e sintomas:
- Diarreia. As fezes normais do bebê são moles ou líquidas; isso dificulta a identificação da diarreia. Se notar alterações nas fezes com a presença de uma quantidade maior, é aconselhável consultar o seu pediatra.
- Vômito. É importante diferenciá-los da regurgitação; para isso é necessário saber que o vômito ocorre com uma saída forte da comida e a regurgitação é uma saída fácil dos fluxos que geralmente é acompanhada de arroto.
- Febre Temperatura externa (medida em axila ou virilha) maior que 37,5 º C.
- Dor abdominal. É o sintoma mais difícil de identificar porque se apresenta apenas com choro.
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O que causa gastroenterite no bebê?
Certamente, a principal causa desta condição são doenças infecciosas que podem aparecer devido a vírus, bactérias, ou parasitas. Dentre os vírus, o Rotavírus é o mais frequente e mais importante nos países desenvolvidos.
Também pode se dever a infecções não intestinais, como otite, ou infecções do trato urinário. Ademais, pode até aparecer com doenças não infecciosas, como alterações na dieta, ou outras mais sistêmicas.
O que fazer para evitar esses quadros?
Primeiramente, para evitar a gastroenterite no bebê teremos que levar em conta qual é a sua principal causa. Além disso, como mencionamos anteriormente, os germes são as principais causas, e devemos impedir sua transmissão.
Como consequência é necessário uma série de ações que favorecem a ruptura da cadeia de transmissão de germes:
- Em primeiro lugar, mantenha uma adequada higiene das mãos. Este é um dos principais passos para quebrar a cadeia de transmissão de germes.
- Além disso, siga bem as recomendações sobre a conservação do leite do bebê, seja artificial ou materna.
- Ademais, evite o contato com adultos ou crianças que apresentem sinais ou sintomas de doença. Quando em dúvida sobre se estão na fase de contágio ou não, mantenha um comportamento cauteloso e evite as visitas.
- Por outro lado, não beije a boca ou a mão do bebê se houver uma suspeita de infecção. A saliva é o condutor de muitos patógenos.
- Também, mantenha uma boa higiene de bicos e chupetas. Lave os bicos e chupetas diariamente.
- Finalmente, não se esqueça de manter o calendário de vacinação em dia e adequado. Pergunte ao seu pediatra ou enfermeira pediátrica sobre a vacina contra o Rotavírus.
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Quando devo ver o médico?
A gastroenterite no bebê é uma doença que requer vigilância por parte dos pais ou parentes. Entre as complicações mais frequentes estão:
- Desidratação devido à perda excessiva de água e eletrólitos.
- Hipoglicemia, como consequência da redução dos níveis de açúcar no sangue.
- Intolerância transitória à lactose, devido à perda de enzimas nas paredes do intestino.
Para evitar essas situações é conveniente ir ao pediatra ou ao serviço de emergência mediante os seguintes sinais de alerta:
- Se a diarreia ocorre em bebês com menos de 6 meses de idade.
- Na presença de febre de 38º C ou superior.
- Quando o vômito aparece, ou a criança rejeita todas as mamadas.
- Ao comprovar-se a perda de peso.
- Se as fezes tiverem sangue ou muco.
Certamente, o pediatra pode realizar um diagnóstico de gastroenterite no bebê após avaliar o estado clínico. Assim então, como resultado da avaliação você pode solicitar uma cultura de fezes para detectar o agente causador.
Qual é o tratamento de uma gastroenterite no bebê?
Quando uma possível gastroenterite aparece em um bebê, os pais ou cuidadores devem vigiar o quadro, e prestar atenção à tolerância dos alimentos:
- Em primeiro lugar, continue com a amamentação. É uma das principais medidas em bebês ou lactentes. E o leite de fórmula não deve ser diluído e é necessário manter as mesmas doses na preparação.
- Além disso, o pediatra, após a avaliação pode detectar a necessidade de realizar um tratamento no bebê com base no reforço de suplementos orais para hidratação.
- Finalmente, se a criança não tolerar líquidos orais, o médico pode avaliar a necessidade de hidratação intravenosa, para promover a recuperação e evitar complicações graves.
Em conclusão, você suspeita dessa doença no seu bebê? Se identificar seus sintomas, solicite uma avaliação o quanto antes com o pediatra. O profissional pode determinar o melhor tratamento de acordo com as necessidades da criança.
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