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Erupção cutânea: tipos e principais causas

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As erupções cutâneas podem ter múltiplas causas, como genética, infecções, alergias, fatores ambientais, entre outras. O tratamento depende muito do agente causador.
Erupção cutânea: tipos e principais causas
Última atualização: 18 março, 2022

Uma erupção cutânea é qualquer lesão eruptiva na pele. Ou seja, é uma alteração na epiderme que pode afetar a cor, aparência, forma ou sensação ao toque. Este evento pode ocorrer no couro cabeludo, rosto, pescoço, tórax, costas e outras partes do corpo.

Estudos epidemiológicos indicam que a prevalência de uma das doenças que causam erupções cutâneas, a dermatite atópica, é de 15% a 30% das crianças em países de alta renda. Isso nos mostra que as patologias dérmicas estão em alta e são um motivo frequente de consultas dermatológicas.

A pele é a primeira barreira – junto com a saliva, lágrimas e as membranas mucosas – que nos protege de possíveis patógenos externos. Portanto, é fundamental levar em consideração os processos que podem danificá-la. Neste artigo, contamos tudo que você precisa saber sobre as erupções cutâneas, desde os tipos mais comuns até as suas causas.

Quais são os tipos de erupção cutânea?

A definição do termo erupção cutânea é muito difusa, razão pela qual múltiplas patologias se enquadram nela. A Clínica Mayo expõe os tipos mais comuns desta patologia.

  • Dermatite atópica: é uma condição permanente que causa vermelhidão e coceira na pele. Ainda não foi encontrada nenhuma cura para ela, mas os tratamentos podem atenuar a coceira e o aparecimento de novas erupções.
  • Dermatite de contato: é uma erupção cutânea causada pelo contato direto com substâncias às quais a pessoa não responde bem. A causa pode ser por irritação, que é a mais comum, ou de natureza alérgica.
  • Erupção cutânea por calor (miliária): ocorre devido ao acúmulo de suor nos dutos da pele, geralmente devido ao clima muito quente. Ela se manifesta na forma de pequenas pústulas que causam coceira.
  • Intertrigo: comum em pessoas obesas. Ocorre pela fricção das dobras cutâneas e pelo acúmulo de bactérias e suor.
  • Psoríase: é uma doença inflamatória da pele de origem autoimune. Provoca lesões escamosas espessadas.

Apresentamos alguns exemplos de erupções cutâneas, mas existem muitos outros: micose, rosácea e “cobreiro” – causado ​​pelo herpes zóster – são exemplos claros. A etiologia desse grupo de doenças é vasta.

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As erupções cutâneas podem ter origem em várias doenças de pele. Entre elas, a dermatite é uma das mais comuns.

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Quais são suas principais causas?

De acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, as erupções cutâneas simples – especialmente dermatite de contato – são causadas pelo contato com elementos que danificam a pele, como produtos químicos, cosméticos, tinturas e alguns vegetais com potencial venenoso.

Por outro lado, algumas erupções são causadas por invasão viral, fúngica ou bacteriana intraepidérmica. Um exemplo disso é o impetigo em crianças, causado por uma infecção pela bactéria Streptococcus pyogenes.

Também pode ocorrer por microrganismos como micose ou dermatófitos, que se estabelecem como colônias de fungos na pele e se alimentam da queratina; como consequência, causam danos no tecido. Por último, não podemos esquecer que muitas erupções cutâneas são desencadeadas por alergias.

Orientações para cuidar de uma erupção cutânea

É claro que o tratamento vai depender muito do agente causador. A micose é tratada com antifúngicos, o herpes zoster é tratado com antivirais e vacinas, e o impetigo com pomadas antibióticas. Portanto, a natureza do patógeno invasor determinará o protocolo a ser seguido em cada caso, razão pela qual a automedicação não é considerada nessas situações.

As doenças crônicas, como dermatite atópica e psoríase, não têm uma cura absoluta. Nesses casos, portais como a American Academy of Asthma and Immunology indicam as seguintes estratégias:

  • Evitar coçar a pele excessivamente.
  • Usar roupas confortáveis.
  • Utilizar cremes, soluções e loções prescritas por um dermatologista para aliviar a coceira.
  • Deixar a área afetada exposta ao ar tanto quanto possível.
  • Usar a menor quantidade possível de sabão e substituir por géis com pH neutro.
  • Em geral, o creme de hidrocortisona a 1% trata com eficácia a vermelhidão, o inchaço e os incômodos ocasionados na pele. Esta família de medicamentos está disponível sem receita nas farmácias. Entretanto, como já mencionamos, deve haver indicação do dermatologista.
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Os tratamentos para as erupções cutâneas variam de acordo com a sua causa. No entanto, em geral, existem produtos tópicos que aliviam a coceira e a irritação.

Quando ir ao médico?

Alguns tipos de erupção cutânea se resolvem sem a necessidade de um tratamento específico. No entanto, é necessário consultar um médico, especialmente se houver outros sintomas como dores nas articulações, falta de ar, rosto inchado, áreas com muita sensibilidade e doloridas ou linhas de vermelhidão.

Como já dissemos, muitas erupções cutâneas têm sua origem em condições crônicas que não representam um grande problema, como a dermatite. Infelizmente, em outros casos a solução não é tão simples, pois o gatilho acaba sendo uma infecção viral, fúngica ou bacteriana que requer tratamento imediato.

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O que devemos lembrar sobre os tipos de erupção cutânea?

Como explicamos, uma erupção cutânea pode ser causada por herança genética, infecções, condições ambientais, alergias e muitos outros fatores – ou por uma combinação de vários.

A automedicação não é conveniente porque estamos falando de uma condição com múltiplas causas subjacentes. Portanto, é aconselhável consultar um médico em caso de dúvidas ou desconforto.

O profissional é quem avaliará as lesões e determinará quais são as opções terapêuticas adequadas para cada caso. Além disso, ele poderá recomendar outros tratamentos, além dos medicamentos, para evitar complicações.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Bagazgoitia, L., Gutiérrez, M., García Blesa, C., & Hernández Martín, A. (2009). Aspectos epidemiológicos, patogénicos, clínicos y diagnósticos de la dermatitis atópica:¿ Es posible la prevención?. Pediatría Atención Primaria11, 31-47.
  • Skin rash, mayoclinic. Recogido a 7 de noviembre en https://www.mayoclinic.org/es-es/skin-rash/sls-20077087
  • Erupción cutánea, medlineplus.gov. Recogido a 7 de noviembre en https://medlineplus.gov/spanish/ency/article/003220.htm
  • Dermatitis atópica, American Academy of Asthma and Immunology. Recogido a 7 de noviembre en https://www.aaaai.org/conditions-and-treatments/library/allergy-library/sp-eczema-atopic-dermatitis

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.