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As 7 doenças ósseas mais comuns

6 minutos
O mais aconselhável é prevenir as doenças mais comuns nos ossos. Para fazer isso, é preciso manter uma dieta adequada desde cedo e praticar atividade física moderada regularmente.
As 7 doenças ósseas mais comuns
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

As doenças ósseas mais comuns afetam milhões de pessoas no mundo. A condição mais prevalente é a dor nas costas e, especificamente, a chamada lombalgia, a primeira causa de deficiência em cerca de 160 países. No entanto, não se trata de uma doença, e sim de um sintoma.

O ser humano possui 206 ossos que, juntos, formam o esqueleto e fornecem proteção e suporte ao corpo. Junto com os músculos, eles são responsáveis por possibilitar o movimento. Como todos os tecidos vivos, eles podem ficar doentes, especialmente durante a velhice.

Embora os ossos sejam completamente renovados a cada 10 anos, a verdade é que as doenças ósseas são muito comuns. Elas têm um grande potencial para deteriorar a qualidade de vida de uma pessoa. Quais são as doenças ósseas mais comuns? Descobriremos a resposta a seguir.

1. Osteoporose, uma das doenças ósseas mais comuns

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A osteoporose é uma doença comum, especialmente em mulheres mais velhas.

A osteoporose é uma doença muito comum que ocorre quando a massa óssea é perdida mais rapidamente do que regenerada. Isso faz com que os ossos percam densidade e, portanto, os torna mais fracos e vulneráveis a lesões.

Esta doença é mais comum em idosos, especialmente em mulheres na pós-menopausa. Os sintomas incluem fraturas que ocorrem com trauma mínimo, dor nas costas, perda de altura e postura curvada.

Fraturas de quadril ou coluna são as complicações mais comuns da osteoporose. É melhor prevenir seu aparecimento com um bom consumo de cálcio, vitamina D e exercícios. Caso a doença evolua, o tratamento é feito com medicamentos e medidas preventivas contra possíveis quedas.

2. Osteomielite

A osteomielite é outra das doenças ósseas mais comuns. É causada pela infecção de algum patógeno, quase sempre do gênero Staphylococcus. Ele pode atingir os ossos pelo sangue ou vindo do meio externo, quando ocorre uma lesão aberta que deixa o osso exposto.

O normal é que haja anteriormente uma doença infecciosa, como pneumonia, cistite, etc. O patógeno atinge o osso e o coloniza. Vermelhidão e inflamação ocorrem na área afetada, bem como febre, dor, fraqueza e fadiga. Se a doença progredir, pode causar necrose e colocar em risco a vida do paciente.

O tratamento inicial da osteomielite é feito com a administração de antibióticos. No entanto, em alguns casos, a cirurgia para remover a massa de células mortas é necessária se houver necrose.

3. Osteoartrite

A osteoartrite também é uma das doenças ósseas mais comuns. Afeta os tendões e as articulações e é considerada a patologia articular mais comum. Estima-se que quase toda a população mundial tenha algum sintoma dessa patologia a partir dos 70 anos.

Na osteoartrite, ocorre um desgaste do tecido articular causado pelo envelhecimento. Esta doença causa dor, sensibilidade, perda de flexibilidade, rigidez e outros sintomas nas articulações comprometidas.

Geralmente é tratada com analgésicos, injeções de cortisona, fisioterapia e terapia ocupacional. Casos graves podem exigir cirurgia de substituição da articulação. As principais complicações são fratura, condrólise, choque de um nervo, ruptura de tendões e ligamentos e morte óssea.

Não deixe de ler: Tratamento para fortalecer os ossos e as articulações

4. Doença de Paget

A doença de Paget é uma patologia em que a substituição do tecido ósseo antigo por um novo é interrompida. É uma das doenças ósseas mais comuns entre os idosos no norte da Europa. É mais comum em quem tem parentes com a mesma doença.

Acredita-se que a doença de Paget tenha causas genéticas. É uma doença crônica que causa aumento e enfraquecimento dos ossos. Isso torna a pessoa mais propensa a lesões e também pode levar a complicações neurológicas, cardiovasculares e ortopédicas.

Quase sempre é tratada com bifosfonatos, medicamentos que podem interromper ou retardar a progressão da doença e ajudar a combater a dor. Às vezes, a cirurgia é necessária se ocorrerem complicações como fraturas, desalinhamentos, etc.

5. Osteomalácia

Outra das doenças ósseas mais comuns é a osteomalácia. O principal efeito dessa patologia é o amolecimento dos ossos. Se ocorrer em crianças ou adultos jovens, pode causar deformações, especialmente nos ossos das pernas. Em adultos mais velhos, torna-os mais propensos a fraturas.

A principal causa desta doença é a deficiência de vitamina D. Sem ela, os ossos não conseguem absorver o cálcio e, consequentemente, perdem força. A deficiência de vitaminas é causada pela má alimentação, baixa exposição ao sol ou distúrbios metabólicos de origem genética.

O tratamento da osteomalácia consiste em fornecer vitamina D e cálcio suficientes para fortalecer os ossos. Da mesma forma, visa amenizar os agravos causados por esta doença, como fraturas, desvios, etc.

6. Osteogênese imperfeita

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A fragilidade óssea excessiva pode ser indicativa de osteogênese imperfeita.

A osteogênese imperfeita é uma doença em que os ossos se tornam excessivamente frágeis. Esta doença está presente desde o nascimento e quase sempre é causada por um defeito no gene que produz o colágeno. O mais comum é que seja herdada dos pais.

Pessoas com essa patologia são mais propensas a fraturas e tendem a ser mais baixas, em média. Elas também apresentam sintomas como tonalidade azulada no branco dos olhos, perda auditiva precoce e fraturas frequentes.

O distúrbio também pode causar a deformação dos ossos. Atualmente, não há cura para essa condição, mas existem tratamentos para reduzir a dor e prevenir complicações. Às vezes, pode exigir cirurgia.

7. Tumor ósseo

O tumor ósseo é uma condição pouco frequente e, portanto, nem sempre é classificado entre as doenças ósseas mais comuns. O osteossarcoma ocorre em menos de um paciente em cada 100.000 pessoas, e é a forma mais comum de câncer ósseo.

Na maioria dos casos, o que se desenvolve é um tumor metastático. É formado quando células de outro tumor viajam até os ossos e se instalam neles. Forma-se, então, uma massa celular com crescimento descontrolado.

Normalmente, a origem é o câncer de mama, câncer de próstata ou mieloma múltiplo. O tratamento inclui o controle do tumor de origem, bem como radioterapia ou quimioterapia, se o status do câncer e as condições de saúde permitirem.

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Como prevenir as doenças ósseas mais comuns?

Embora as doenças ósseas mais comuns quase sempre ocorram em adultos mais velhos, elas também podem aparecer em qualquer idade. A medida mais eficaz para prevenir essas patologias é manter uma dieta rica em cálcio e vitamina D desde cedo.

Também é muito importante incluir nutrientes que contenham magnésio, fósforo, cobre, boro, manganês, zinco, ácido fólico e vitaminas B6, C e K. O indicado é uma dieta rica em cereais, vegetais, laticínios e sementes de abóbora, gergelim e girassol.

Além disso, a atividade física regular é muito importante. Dito isso, você precisa realizar os exercícios adequadamente para evitar lesões, como fraturas. Estas últimas são o problema ósseo mais comum entre os jovens.

Prevenir é melhor do que remediar

Já falamos sobre sete das doenças ósseas mais comuns. No entanto, é evidente que aquelas com maior prevalência são a osteoporose e a osteoartrite. Ambas as condições são muito comuns em idosos.

Além de uma boa prevenção, atualmente existem tratamentos médicos considerados eficazes para conter o progresso dessas patologias. No entanto, isso só é possível se elas forem detectadas e resolvidas a tempo.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.