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Dissecção venosa periférica: tudo que você precisa saber

4 minutos
A dissecção venosa periférica é indicada para pacientes que precisam ter uma veia canalizada, mas o procedimento não pode ser realizado por via percutânea.
Dissecção venosa periférica: tudo que você precisa saber
Leonardo Biolatto

Revisado e aprovado por médico Leonardo Biolatto

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 16 janeiro, 2023

A dissecção venosa periférica consiste em um procedimento cirúrgico que tem como objetivo a dissecção da veia superficial de alguma extremidade ou do pescoço. Com ela, busca-se introduzir um cateter que pode ser curto ou chegar até a veia cava ou o átrio direito.

O acesso consiste em uma porta de acesso venoso completamente implantável, o que significa que proporciona aos pacientes um acesso seguro e permanente a uma veia.

Portanto, a dissecção venosa periférica é indicada nas situações em que é preciso manter uma veia canalizada e o procedimento não pode ser realizado por via percutânea.

É frequentemente utilizada em pacientes que precisam de administração contínua de fármacos injetáveis como, por exemplo, pacientes que recebem quimioterapia. O procedimento também recebe o nome de flebotomia.

Vantagens da dissecção venosa periférica

A técnica de dissecção venosa periférica é um procedimento cirúrgico aberto. Nesse processo, a veia cefálica é aberta e acessada.

A dissecção venosa é um procedimento que pode ser muito positivo para o paciente graças às seguintes características:

  • Podem ser introduzidos cateteres longos sob visão direta da veia.
  • Podem ser administradas: quimioterapia, nutrição parenteral total ou soluções hipertônicas.
  • A ponta do cateter pode ser colocada em uma posição central da veia.
  • Através do cateter, é possível registrar a pressão venosa central.
  • Os cateteres podem permanecer no local por longos períodos de tempo, até mesmo anos.

Além disso, é importante destacar que como a extremidade pode ser colocada em uma veia grossa ou no átrio direito, os profissionais evitam o desenvolvimento de flebite e esclerose.

Ambas as doenças geralmente se desenvolvem quando esses tratamentos são feitos através da injeção de sangue em uma veia periférica, utilizando cateteres curtos.

Leia também: 5 soluções naturais para tratar a flebite

Técnica da dissecção venosa periférica

Some figure

O primeiro ponto a se considerar para uma correta execução da técnica é a posição do paciente, que vai depender do local escolhido para realizar o procedimento.

Quando os envolvidos são adultos, a região que costuma ser utilizada com maior frequência é a face anteromedial do braço em seu terço distal. Mais especificamente, acima da dobra do cotovelo. O objetivo é acessar a veia basílica. Além disso, outros lugares podem ser:

  • As veias jugulares externas do pescoço.
  • A veia cefálica no sulco deltopeitoral.
  • A crossa da safena na origem do músculo.

Caso o paciente seja uma criança, o processo tem como foco a safena interna em sua origem. Isso significa 1 centímetro acima e na frente do maléolo interno ou medial do tornozelo.

É fundamental considerar que, se as condições do paciente permitirem, o cirurgião sempre deve explicar o procedimento e obter seu consentimento antes de iniciá-lo.

Após ter escolhido o lugar onde será realizado o procedimento, o paciente deverá ser colocado na posição adequada. Se a dissecção venosa for realizada no braço ou no sulco deltopeitoral, o braço deve ser colocado em abdução.

O profissional sempre deve usar o uniforme regulamentar, que é composto por touca, máscara, jaleco e luvas estéreis.

Complicações

Some figure

Geralmente, as complicações associadas a essa técnica têm origem no procedimento cirúrgico realizado em seguida. Dessa maneira, trata-se de riscos cirúrgicos relacionados com a essência do cateter in situ ou riscos pós-operatórios, que geralmente ocorrem durante os próprios cuidados pós-operatórios.

Em primeiro lugar, as complicações cirúrgicas costumam ser as seguintes:

  • Impossibilidade ou dificuldade de identificar ou canalizar uma veia.
  • Ruptura da veia ou lesões arteriais. Nesse caso, podem ocorrer consequências realmente graves.
  • Ruptura da veia canalizada, hematomas ou ligadura arterial.
  • Dificuldade de passar o cateter.

As complicações pós-operatórias têm origem na permanência do cateter na veia. Isso pode acontecer por falta de cuidados ou devido ao tempo prolongado. Os riscos são os seguintes:

  • Tromboembolia.
  • Flebite: problema que surge ao deixar o cateter dentro da veia durante um longo período.
  • Acúmulo de pus no local da incisão: geralmente é causado por hematomas infectados que, no pior dos casos, podem dar origem ao desenvolvimento de uma sepse generalizada.

Talvez você também se interesse por: Antibióticos naturais para combater infecções leves

É por isso que bons cuidados pós-operatórios sempre são fundamentais. Os profissionais recomendam manter o cateter isolado com gazes estéreis. Assim, evita-se a colonização bacteriana e o cateter fica fixo, para impedir que saia durante sua manipulação ou ao movimentar o paciente.

A dissecção venosa periférica consiste em um procedimento cirúrgico que tem como objetivo a dissecção da veia superficial de alguma extremidade ou do pescoço. Com ela, busca-se introduzir um cateter que pode ser curto ou chegar até a veia cava ou o átrio direito.

O acesso consiste em uma porta de acesso venoso completamente implantável, o que significa que proporciona aos pacientes um acesso seguro e permanente a uma veia.

Portanto, a dissecção venosa periférica é indicada nas situações em que é preciso manter uma veia canalizada e o procedimento não pode ser realizado por via percutânea.

É frequentemente utilizada em pacientes que precisam de administração contínua de fármacos injetáveis como, por exemplo, pacientes que recebem quimioterapia. O procedimento também recebe o nome de flebotomia.

Vantagens da dissecção venosa periférica

A técnica de dissecção venosa periférica é um procedimento cirúrgico aberto. Nesse processo, a veia cefálica é aberta e acessada.

A dissecção venosa é um procedimento que pode ser muito positivo para o paciente graças às seguintes características:

  • Podem ser introduzidos cateteres longos sob visão direta da veia.
  • Podem ser administradas: quimioterapia, nutrição parenteral total ou soluções hipertônicas.
  • A ponta do cateter pode ser colocada em uma posição central da veia.
  • Através do cateter, é possível registrar a pressão venosa central.
  • Os cateteres podem permanecer no local por longos períodos de tempo, até mesmo anos.

Além disso, é importante destacar que como a extremidade pode ser colocada em uma veia grossa ou no átrio direito, os profissionais evitam o desenvolvimento de flebite e esclerose.

Ambas as doenças geralmente se desenvolvem quando esses tratamentos são feitos através da injeção de sangue em uma veia periférica, utilizando cateteres curtos.

Leia também: 5 soluções naturais para tratar a flebite

Técnica da dissecção venosa periférica

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O primeiro ponto a se considerar para uma correta execução da técnica é a posição do paciente, que vai depender do local escolhido para realizar o procedimento.

Quando os envolvidos são adultos, a região que costuma ser utilizada com maior frequência é a face anteromedial do braço em seu terço distal. Mais especificamente, acima da dobra do cotovelo. O objetivo é acessar a veia basílica. Além disso, outros lugares podem ser:

  • As veias jugulares externas do pescoço.
  • A veia cefálica no sulco deltopeitoral.
  • A crossa da safena na origem do músculo.

Caso o paciente seja uma criança, o processo tem como foco a safena interna em sua origem. Isso significa 1 centímetro acima e na frente do maléolo interno ou medial do tornozelo.

É fundamental considerar que, se as condições do paciente permitirem, o cirurgião sempre deve explicar o procedimento e obter seu consentimento antes de iniciá-lo.

Após ter escolhido o lugar onde será realizado o procedimento, o paciente deverá ser colocado na posição adequada. Se a dissecção venosa for realizada no braço ou no sulco deltopeitoral, o braço deve ser colocado em abdução.

O profissional sempre deve usar o uniforme regulamentar, que é composto por touca, máscara, jaleco e luvas estéreis.

Complicações

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Geralmente, as complicações associadas a essa técnica têm origem no procedimento cirúrgico realizado em seguida. Dessa maneira, trata-se de riscos cirúrgicos relacionados com a essência do cateter in situ ou riscos pós-operatórios, que geralmente ocorrem durante os próprios cuidados pós-operatórios.

Em primeiro lugar, as complicações cirúrgicas costumam ser as seguintes:

  • Impossibilidade ou dificuldade de identificar ou canalizar uma veia.
  • Ruptura da veia ou lesões arteriais. Nesse caso, podem ocorrer consequências realmente graves.
  • Ruptura da veia canalizada, hematomas ou ligadura arterial.
  • Dificuldade de passar o cateter.

As complicações pós-operatórias têm origem na permanência do cateter na veia. Isso pode acontecer por falta de cuidados ou devido ao tempo prolongado. Os riscos são os seguintes:

  • Tromboembolia.
  • Flebite: problema que surge ao deixar o cateter dentro da veia durante um longo período.
  • Acúmulo de pus no local da incisão: geralmente é causado por hematomas infectados que, no pior dos casos, podem dar origem ao desenvolvimento de uma sepse generalizada.

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É por isso que bons cuidados pós-operatórios sempre são fundamentais. Os profissionais recomendam manter o cateter isolado com gazes estéreis. Assim, evita-se a colonização bacteriana e o cateter fica fixo, para impedir que saia durante sua manipulação ou ao movimentar o paciente.


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  • Selene Aideé, V. F., José Ángel, B. C., Jesús, T. J., José Luis, J. C., Wulfrano, R. A., & Eduardo E, M.-J. (2012). Modelo biológico no vivo para la enseñanza de la técnica de venodisección en alumnos de pregrado de la carrera de medicina. Cir. Gen.
  • Rojas, G., Gerson, R., & Lázaro, M. (1992). Acceso vascular con catéteres Broviac-Hickman. Rev. Inst. Nac. Cancerol. (Méx.).
  • Cabrera, C., Méndez, M., Fierro, F., Molina, I., Niño, J., & Beltrán, J. (2011). Catéteres parcialmente implantables en niños con enfermedades onco-hematológicas. CIRUPED.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.