Dissecção venosa periférica: tudo que você precisa saber
Revisado e aprovado por médico Leonardo Biolatto
A dissecção venosa periférica consiste em um procedimento cirúrgico que tem como objetivo a dissecção da veia superficial de alguma extremidade ou do pescoço. Com ela, busca-se introduzir um cateter que pode ser curto ou chegar até a veia cava ou o átrio direito.
O acesso consiste em uma porta de acesso venoso completamente implantável, o que significa que proporciona aos pacientes um acesso seguro e permanente a uma veia.
Portanto, a dissecção venosa periférica é indicada nas situações em que é preciso manter uma veia canalizada e o procedimento não pode ser realizado por via percutânea.
É frequentemente utilizada em pacientes que precisam de administração contínua de fármacos injetáveis como, por exemplo, pacientes que recebem quimioterapia. O procedimento também recebe o nome de flebotomia.
Vantagens da dissecção venosa periférica
A técnica de dissecção venosa periférica é um procedimento cirúrgico aberto. Nesse processo, a veia cefálica é aberta e acessada.
A dissecção venosa é um procedimento que pode ser muito positivo para o paciente graças às seguintes características:
- Podem ser introduzidos cateteres longos sob visão direta da veia.
- Podem ser administradas: quimioterapia, nutrição parenteral total ou soluções hipertônicas.
- A ponta do cateter pode ser colocada em uma posição central da veia.
- Através do cateter, é possível registrar a pressão venosa central.
- Os cateteres podem permanecer no local por longos períodos de tempo, até mesmo anos.
Além disso, é importante destacar que como a extremidade pode ser colocada em uma veia grossa ou no átrio direito, os profissionais evitam o desenvolvimento de flebite e esclerose.
Ambas as doenças geralmente se desenvolvem quando esses tratamentos são feitos através da injeção de sangue em uma veia periférica, utilizando cateteres curtos.
Leia também: 5 soluções naturais para tratar a flebite
Técnica da dissecção venosa periférica
O primeiro ponto a se considerar para uma correta execução da técnica é a posição do paciente, que vai depender do local escolhido para realizar o procedimento.
Quando os envolvidos são adultos, a região que costuma ser utilizada com maior frequência é a face anteromedial do braço em seu terço distal. Mais especificamente, acima da dobra do cotovelo. O objetivo é acessar a veia basílica. Além disso, outros lugares podem ser:
- As veias jugulares externas do pescoço.
- A veia cefálica no sulco deltopeitoral.
- A crossa da safena na origem do músculo.
Caso o paciente seja uma criança, o processo tem como foco a safena interna em sua origem. Isso significa 1 centímetro acima e na frente do maléolo interno ou medial do tornozelo.
É fundamental considerar que, se as condições do paciente permitirem, o cirurgião sempre deve explicar o procedimento e obter seu consentimento antes de iniciá-lo.
Após ter escolhido o lugar onde será realizado o procedimento, o paciente deverá ser colocado na posição adequada. Se a dissecção venosa for realizada no braço ou no sulco deltopeitoral, o braço deve ser colocado em abdução.
O profissional sempre deve usar o uniforme regulamentar, que é composto por touca, máscara, jaleco e luvas estéreis.
Complicações
Geralmente, as complicações associadas a essa técnica têm origem no procedimento cirúrgico realizado em seguida. Dessa maneira, trata-se de riscos cirúrgicos relacionados com a essência do cateter in situ ou riscos pós-operatórios, que geralmente ocorrem durante os próprios cuidados pós-operatórios.
Em primeiro lugar, as complicações cirúrgicas costumam ser as seguintes:
- Impossibilidade ou dificuldade de identificar ou canalizar uma veia.
- Ruptura da veia ou lesões arteriais. Nesse caso, podem ocorrer consequências realmente graves.
- Ruptura da veia canalizada, hematomas ou ligadura arterial.
- Dificuldade de passar o cateter.
As complicações pós-operatórias têm origem na permanência do cateter na veia. Isso pode acontecer por falta de cuidados ou devido ao tempo prolongado. Os riscos são os seguintes:
- Tromboembolia.
- Flebite: problema que surge ao deixar o cateter dentro da veia durante um longo período.
- Acúmulo de pus no local da incisão: geralmente é causado por hematomas infectados que, no pior dos casos, podem dar origem ao desenvolvimento de uma sepse generalizada.
Talvez você também se interesse por: Antibióticos naturais para combater infecções leves
É por isso que bons cuidados pós-operatórios sempre são fundamentais. Os profissionais recomendam manter o cateter isolado com gazes estéreis. Assim, evita-se a colonização bacteriana e o cateter fica fixo, para impedir que saia durante sua manipulação ou ao movimentar o paciente.
A dissecção venosa periférica consiste em um procedimento cirúrgico que tem como objetivo a dissecção da veia superficial de alguma extremidade ou do pescoço. Com ela, busca-se introduzir um cateter que pode ser curto ou chegar até a veia cava ou o átrio direito.
O acesso consiste em uma porta de acesso venoso completamente implantável, o que significa que proporciona aos pacientes um acesso seguro e permanente a uma veia.
Portanto, a dissecção venosa periférica é indicada nas situações em que é preciso manter uma veia canalizada e o procedimento não pode ser realizado por via percutânea.
É frequentemente utilizada em pacientes que precisam de administração contínua de fármacos injetáveis como, por exemplo, pacientes que recebem quimioterapia. O procedimento também recebe o nome de flebotomia.
Vantagens da dissecção venosa periférica
A técnica de dissecção venosa periférica é um procedimento cirúrgico aberto. Nesse processo, a veia cefálica é aberta e acessada.
A dissecção venosa é um procedimento que pode ser muito positivo para o paciente graças às seguintes características:
- Podem ser introduzidos cateteres longos sob visão direta da veia.
- Podem ser administradas: quimioterapia, nutrição parenteral total ou soluções hipertônicas.
- A ponta do cateter pode ser colocada em uma posição central da veia.
- Através do cateter, é possível registrar a pressão venosa central.
- Os cateteres podem permanecer no local por longos períodos de tempo, até mesmo anos.
Além disso, é importante destacar que como a extremidade pode ser colocada em uma veia grossa ou no átrio direito, os profissionais evitam o desenvolvimento de flebite e esclerose.
Ambas as doenças geralmente se desenvolvem quando esses tratamentos são feitos através da injeção de sangue em uma veia periférica, utilizando cateteres curtos.
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Técnica da dissecção venosa periférica
O primeiro ponto a se considerar para uma correta execução da técnica é a posição do paciente, que vai depender do local escolhido para realizar o procedimento.
Quando os envolvidos são adultos, a região que costuma ser utilizada com maior frequência é a face anteromedial do braço em seu terço distal. Mais especificamente, acima da dobra do cotovelo. O objetivo é acessar a veia basílica. Além disso, outros lugares podem ser:
- As veias jugulares externas do pescoço.
- A veia cefálica no sulco deltopeitoral.
- A crossa da safena na origem do músculo.
Caso o paciente seja uma criança, o processo tem como foco a safena interna em sua origem. Isso significa 1 centímetro acima e na frente do maléolo interno ou medial do tornozelo.
É fundamental considerar que, se as condições do paciente permitirem, o cirurgião sempre deve explicar o procedimento e obter seu consentimento antes de iniciá-lo.
Após ter escolhido o lugar onde será realizado o procedimento, o paciente deverá ser colocado na posição adequada. Se a dissecção venosa for realizada no braço ou no sulco deltopeitoral, o braço deve ser colocado em abdução.
O profissional sempre deve usar o uniforme regulamentar, que é composto por touca, máscara, jaleco e luvas estéreis.
Complicações
Geralmente, as complicações associadas a essa técnica têm origem no procedimento cirúrgico realizado em seguida. Dessa maneira, trata-se de riscos cirúrgicos relacionados com a essência do cateter in situ ou riscos pós-operatórios, que geralmente ocorrem durante os próprios cuidados pós-operatórios.
Em primeiro lugar, as complicações cirúrgicas costumam ser as seguintes:
- Impossibilidade ou dificuldade de identificar ou canalizar uma veia.
- Ruptura da veia ou lesões arteriais. Nesse caso, podem ocorrer consequências realmente graves.
- Ruptura da veia canalizada, hematomas ou ligadura arterial.
- Dificuldade de passar o cateter.
As complicações pós-operatórias têm origem na permanência do cateter na veia. Isso pode acontecer por falta de cuidados ou devido ao tempo prolongado. Os riscos são os seguintes:
- Tromboembolia.
- Flebite: problema que surge ao deixar o cateter dentro da veia durante um longo período.
- Acúmulo de pus no local da incisão: geralmente é causado por hematomas infectados que, no pior dos casos, podem dar origem ao desenvolvimento de uma sepse generalizada.
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É por isso que bons cuidados pós-operatórios sempre são fundamentais. Os profissionais recomendam manter o cateter isolado com gazes estéreis. Assim, evita-se a colonização bacteriana e o cateter fica fixo, para impedir que saia durante sua manipulação ou ao movimentar o paciente.
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- Selene Aideé, V. F., José Ángel, B. C., Jesús, T. J., José Luis, J. C., Wulfrano, R. A., & Eduardo E, M.-J. (2012). Modelo biológico no vivo para la enseñanza de la técnica de venodisección en alumnos de pregrado de la carrera de medicina. Cir. Gen.
- Rojas, G., Gerson, R., & Lázaro, M. (1992). Acceso vascular con catéteres Broviac-Hickman. Rev. Inst. Nac. Cancerol. (Méx.).
- Cabrera, C., Méndez, M., Fierro, F., Molina, I., Niño, J., & Beltrán, J. (2011). Catéteres parcialmente implantables en niños con enfermedades onco-hematológicas. CIRUPED.
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