
Ninguém conhece a nossa casa melhor do que nós. Portanto, não haverá outra pessoa mais indicada para decidir o que exibir diante das visitas e que lugares é melhor disfarçar um pouco. Você está ciente de como esconder as imperfeições…
Embora sejam felizes com companhia, as mulheres fortes não precisam de alguém que as complete e podem ser felizes também quando estão sozinhas, pois sabem que são sempre merecedoras do melhor.
Os direitos que definem as mulheres fortes inspiram e se tornaram parte de uma mudança social, onde elas se percebem como merecedoras de conquistar tudo o que se propõem a fazer.
Recentemente a Real Academia Espanhola da Língua (RAE, na sigla em espanhol) apresentou as últimas atualizações sobre o idioma espanhol.
Entre elas, apareceu a tão esperada alteração do termo “sexo frágil”, esclarecendo o seu uso pejorativo ou discriminatório associado ao sexo feminino.
É claro que ainda restam muitos avanços a alcançar, muitas mudanças e reconstruções em todos os níveis, mas os mais interessantes começam, sobretudo, com o uso da linguagem.
Por isso é necessário explicar o que entendemos por mulheres fortes.
Por exemplo, a verdadeira força não tem nada que ver com a capacidade de levantar coisas pesadas, com a resistência, com a massa muscular ou a altura.
As mulheres fortes são reconhecidas por outros tipos de recursos, por uma série de direitos que são muito claros e com os quais se identificam, sem dúvida, grande parte de nossas leitoras…
Saber que somos vulneráveis requer saber se conectar com as nossas emoções, aceitar o que somos, o que nos machuca, o que nos faz vibrar, com o que nos importamos ou o que nos liga aos outros.
Este tipo de dinâmica é uma fonte de sofrimento e imaturidade terrível. Porque o forte não é aquele que se esconde ou escolhe olhar para o outro lado quando algo dói.
Forte é aquele que se permite ser vulnerável para favorecer a aceitação, a autocompreensão e a superação pessoal.
As mulheres fortes escolhem e decidem e caminham sem medo. Não procuram agradar ninguém, cada passo que dão deriva de uma escolha pessoal.
Nem para as pessoas que não somam, para os que optam por cortar suas asas, por minar suas esperanças, sonhos e autoestima.
Uma mulher não precisa de um parceiro para se sentir completa. Ela, por si mesma, já está completa e se sente realizada, plena, satisfeita.
Para trás ficaram as mulheres voltadas exclusivamente para cuidar dos outros, até ao ponto de se esquecerem de si mesmas, de negligenciar a sua autoestima e até mesmo a sua própria saúde.
Esse princípio nada tem a ver com o egoísmo, mas sim com o equilíbrio psicológico e emocional.
As mulheres fortes praticam a franqueza, essa arte de defender os seus direitos, respeitando, por sua vez, os alheios.
Viver de acordo com os próprios ideais é sinônimo de liberdade e de felicidade, é investir na convivência saudável, em que ninguém se submete a ninguém.
Desse modo, podemos opinar sem medo, agir sem nos preocuparmos com as opiniões alheias e reconhecer que todos somos iguais, e que ninguém é melhor, nem pior.
As mulheres fortes amam, e o fazem com intensidade, com autenticidade e de forma madura. Além disso, o amor que professam enriquece os seus amados, sejam parceiros, familiares ou amigos.
Para concluir, temos a certeza de que muitas de nossas leitoras sabem que sempre foram, são e serão mulheres fortes. Não deixemos, portanto, que apareçam nunca mais termos como “sexo frágil”.
Só elas sabem tudo o que passaram, só elas entendem que a força parte dos corações valentes e das personalidades que nunca se rendem…