O que pode causar corrimento vaginal na gravidez e como tratá-lo
Revisado e aprovado por o farmacêutico Sergio Alonso Castrillejo
A partir do momento em que uma mulher engravida, o corpo começa a sofrer grandes mudanças. Uma delas é o aumento do corrimento vaginal na gravidez, algo normal que geralmente não indica um problema. As causas podem variar e, em alguns casos, ser uma indicação de alguma outra complicação subjacente.
A leucorreia, como é conhecido o aumento do corrimento vaginal na gravidez, é um muco cervical leitoso, espesso, de cor branca a transparente, que começa a aparecer apenas duas semanas após o óvulo ser fertilizado. Este líquido é produzido por hormônios da placenta com o objetivo de proteger a matriz.
À medida que as semanas passam, o corrimento vaginal na gravidez aumenta, e se torna mais perceptível nas últimas semanas antes do parto. Isso ocorre porque o bebê começa a fazer pressão com a cabeça, empurrando os fluidos cervicais.
Quando se preocupar com o corrimento vaginal na gravidez?
Quando o corrimento vaginal na gravidez tem outras características que o diferem dos comuns, pode ser devido a algum problema. Nestes casos, você sempre deverá consultar um ginecologista.
Infecção vaginal
As infecções vaginais são comuns durante a gravidez, principalmente após o segundo trimestre. Quando ocorrem, a secreção é esverdeada ou amarelada, tem um odor forte e pode estar acompanhada de irritação e sensação de coceira. Também pode causar queimação quando a mulher urina ou durante a relação sexual.
A infecção vaginal ou candidíase é causada por um desequilíbrio nos níveis da mucosa, o que favorece o desenvolvimento do fungo chamado Candida. Além disso, os altos níveis de açúcar nos fluidos vaginais normais criam um ambiente propício para o fungo.
Embora a infecção vaginal não represente nenhum perigo, é aconselhável ir ao médico o mais rápido possível para iniciar o tratamento. Se não for tratada, a infecção poderá ser transmitida ao bebê durante o parto.
Na gravidez, o tratamento mais comum é com cremes e supositórios, pois ainda não há certeza a respeito dos efeitos que os medicamentos orais têm sobre o feto.
Para prevenir infecções vaginais, a American Pregnancy Association recomenda seguir alguns conselhos:
- Use roupas íntimas de algodão e não muito apertadas.
- Tome banho com sabonetes neutros e sem essência.
- Seque a região íntima com um secador de cabelo em baixa temperatura.
- Limpe-se da frente para trás depois de usar o banheiro.
- Não fique com as roupas de banho molhadas após nadar.
- Tome banho, seque-se bem e troque de roupa após o exercício.
- Não use duchas ou sprays vaginais.
- Consuma iogurte com probióticos e reduza a ingestão de açúcar.
Você pode se interessar: 6 perguntas que você deve fazer ao seu ginecologista
Vaginose bacteriana e corrimento vaginal na gravidez
A vaginose bacteriana ocorre quando a população de bactérias na vagina aumenta e atinge níveis acima do normal. A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser desencadeada pela relação sexual. Embora não seja muito comum, aproximadamente 10% das mulheres sofrem com ela.
A vaginose bacteriana nem sempre apresenta sintomas, mas às vezes produz um fluido acinzentado e com cheiro de peixe. Geralmente, vários exames são feitos durante a gravidez para determinar se há vaginose bacteriana.
Esta infecção pode causar partos prematuros e até abortos espontâneos. Geralmente, ela é tratada com antibióticos orais ou em creme.
Doenças sexualmente transmissíveis
Se houver contágio de uma doença sexualmente transmissível, como gonorreia, clamídia, sífilis ou tricomoníase, também serão produzidos fluidos vaginais. Nestes casos, eles costumam ter cores amareladas ou esverdeadas e odores fortes.
Essas doenças podem causar partos prematuros e abortos espontâneos, e também podem ser transmitidas ao bebê durante o parto, algumas vezes com sérias consequências para a sua saúde.
Leia também: O que o corrimento vaginal pode dizer sobre a sua saúde
Placenta prévia
Quando a placenta se mantém bloqueando o colo do útero no útero inferior durante as últimas semanas de gravidez, em vez de se mover para cima, ocorre o que é conhecido como placenta prévia.
Esta condição pode causar sangramento anormal durante a gravidez e no parto. A placenta prévia costuma ser detectada por exames de ultrassom de rotina a partir das 20 semanas de gravidez.
Em geral, as mulheres com placenta prévia devem fazer repouso e ser monitoradas com mais frequência do que o normal. Em casos extremos, pode ser necessário um descanso no hospital ou um parto precoce por cesariana.
Como gerenciar o corrimento vaginal na gravidez?
Nos casos de leucorreia normal, há pouco a ser feito. No entanto, é aconselhável cuidar melhor da higiene genital para evitar outras complicações.
- Mantenha a região íntima limpa e seca.
- Sempre se seque da frente para trás.
- Use absorventes de algodão.
Por fim, o médico deve ser informado o mais rápido possível caso ocorra uma alteração na quantidade, cor e cheiro da secreção durante a gravidez.
A partir do momento em que uma mulher engravida, o corpo começa a sofrer grandes mudanças. Uma delas é o aumento do corrimento vaginal na gravidez, algo normal que geralmente não indica um problema. As causas podem variar e, em alguns casos, ser uma indicação de alguma outra complicação subjacente.
A leucorreia, como é conhecido o aumento do corrimento vaginal na gravidez, é um muco cervical leitoso, espesso, de cor branca a transparente, que começa a aparecer apenas duas semanas após o óvulo ser fertilizado. Este líquido é produzido por hormônios da placenta com o objetivo de proteger a matriz.
À medida que as semanas passam, o corrimento vaginal na gravidez aumenta, e se torna mais perceptível nas últimas semanas antes do parto. Isso ocorre porque o bebê começa a fazer pressão com a cabeça, empurrando os fluidos cervicais.
Quando se preocupar com o corrimento vaginal na gravidez?
Quando o corrimento vaginal na gravidez tem outras características que o diferem dos comuns, pode ser devido a algum problema. Nestes casos, você sempre deverá consultar um ginecologista.
Infecção vaginal
As infecções vaginais são comuns durante a gravidez, principalmente após o segundo trimestre. Quando ocorrem, a secreção é esverdeada ou amarelada, tem um odor forte e pode estar acompanhada de irritação e sensação de coceira. Também pode causar queimação quando a mulher urina ou durante a relação sexual.
A infecção vaginal ou candidíase é causada por um desequilíbrio nos níveis da mucosa, o que favorece o desenvolvimento do fungo chamado Candida. Além disso, os altos níveis de açúcar nos fluidos vaginais normais criam um ambiente propício para o fungo.
Embora a infecção vaginal não represente nenhum perigo, é aconselhável ir ao médico o mais rápido possível para iniciar o tratamento. Se não for tratada, a infecção poderá ser transmitida ao bebê durante o parto.
Na gravidez, o tratamento mais comum é com cremes e supositórios, pois ainda não há certeza a respeito dos efeitos que os medicamentos orais têm sobre o feto.
Para prevenir infecções vaginais, a American Pregnancy Association recomenda seguir alguns conselhos:
- Use roupas íntimas de algodão e não muito apertadas.
- Tome banho com sabonetes neutros e sem essência.
- Seque a região íntima com um secador de cabelo em baixa temperatura.
- Limpe-se da frente para trás depois de usar o banheiro.
- Não fique com as roupas de banho molhadas após nadar.
- Tome banho, seque-se bem e troque de roupa após o exercício.
- Não use duchas ou sprays vaginais.
- Consuma iogurte com probióticos e reduza a ingestão de açúcar.
Você pode se interessar: 6 perguntas que você deve fazer ao seu ginecologista
Vaginose bacteriana e corrimento vaginal na gravidez
A vaginose bacteriana ocorre quando a população de bactérias na vagina aumenta e atinge níveis acima do normal. A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser desencadeada pela relação sexual. Embora não seja muito comum, aproximadamente 10% das mulheres sofrem com ela.
A vaginose bacteriana nem sempre apresenta sintomas, mas às vezes produz um fluido acinzentado e com cheiro de peixe. Geralmente, vários exames são feitos durante a gravidez para determinar se há vaginose bacteriana.
Esta infecção pode causar partos prematuros e até abortos espontâneos. Geralmente, ela é tratada com antibióticos orais ou em creme.
Doenças sexualmente transmissíveis
Se houver contágio de uma doença sexualmente transmissível, como gonorreia, clamídia, sífilis ou tricomoníase, também serão produzidos fluidos vaginais. Nestes casos, eles costumam ter cores amareladas ou esverdeadas e odores fortes.
Essas doenças podem causar partos prematuros e abortos espontâneos, e também podem ser transmitidas ao bebê durante o parto, algumas vezes com sérias consequências para a sua saúde.
Leia também: O que o corrimento vaginal pode dizer sobre a sua saúde
Placenta prévia
Quando a placenta se mantém bloqueando o colo do útero no útero inferior durante as últimas semanas de gravidez, em vez de se mover para cima, ocorre o que é conhecido como placenta prévia.
Esta condição pode causar sangramento anormal durante a gravidez e no parto. A placenta prévia costuma ser detectada por exames de ultrassom de rotina a partir das 20 semanas de gravidez.
Em geral, as mulheres com placenta prévia devem fazer repouso e ser monitoradas com mais frequência do que o normal. Em casos extremos, pode ser necessário um descanso no hospital ou um parto precoce por cesariana.
Como gerenciar o corrimento vaginal na gravidez?
Nos casos de leucorreia normal, há pouco a ser feito. No entanto, é aconselhável cuidar melhor da higiene genital para evitar outras complicações.
- Mantenha a região íntima limpa e seca.
- Sempre se seque da frente para trás.
- Use absorventes de algodão.
Por fim, o médico deve ser informado o mais rápido possível caso ocorra uma alteração na quantidade, cor e cheiro da secreção durante a gravidez.
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