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O que pode causar corrimento vaginal na gravidez e como tratá-lo

4 minutos
Durante a gravidez, as mudanças corporais podem surpreender e gerar preocupações. Portanto, é melhor estar preparada para saber o que esperar.
O que pode causar corrimento vaginal na gravidez e como tratá-lo
Sergio Alonso Castrillejo

Revisado e aprovado por o farmacêutico Sergio Alonso Castrillejo

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 20 dezembro, 2022

A partir do momento em que uma mulher engravida, o corpo começa a sofrer grandes mudanças. Uma delas é o aumento do corrimento vaginal na gravidez, algo normal que geralmente não indica um problema. As causas podem variar e, em alguns casos, ser uma indicação de alguma outra complicação subjacente.

A leucorreia, como é conhecido o aumento do corrimento vaginal na gravidez, é um muco cervical leitosoespesso, de cor branca a transparente, que começa a aparecer apenas duas semanas após o óvulo ser fertilizado. Este líquido é produzido por hormônios da placenta com o objetivo de proteger a matriz.

À medida que as semanas passam, o corrimento vaginal na gravidez aumenta, e se torna mais perceptível nas últimas semanas antes do parto. Isso ocorre porque o bebê começa a fazer pressão com a cabeça, empurrando os fluidos cervicais.

Quando se preocupar com o corrimento vaginal na gravidez?

Quando o corrimento vaginal na gravidez tem outras características que o diferem dos comuns, pode ser devido a algum problema. Nestes casos, você sempre deverá consultar um ginecologista.

Infecção vaginal

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A Candida é uma infecção muito comum em mulheres e ocorre devido ao desequilíbrio da microbiota vaginal.

As infecções vaginais são comuns durante a gravidez, principalmente após o segundo trimestre. Quando ocorrem, a secreção é esverdeada ou amarelada, tem um odor forte e pode estar acompanhada de irritação e sensação de coceira. Também pode causar queimação quando a mulher urina ou durante a relação sexual.

A infecção vaginal ou candidíase é causada por um desequilíbrio nos níveis da mucosa, o que favorece o desenvolvimento do fungo chamado Candida. Além disso, os altos níveis de açúcar nos fluidos vaginais normais criam um ambiente propício para o fungo.

Embora a infecção vaginal não represente nenhum perigo, é aconselhável ir ao médico o mais rápido possível para iniciar o tratamento. Se não for tratada, a infecção poderá ser transmitida ao bebê durante o parto.

Na gravidez, o tratamento mais comum é com cremes e supositórios, pois ainda não há certeza a respeito dos efeitos que os medicamentos orais têm sobre o feto.

Para prevenir infecções vaginais, a American Pregnancy Association recomenda seguir alguns conselhos:

  • Use roupas íntimas de algodão e não muito apertadas.
  • Tome banho com sabonetes neutros e sem essência.
  • Seque a região íntima com um secador de cabelo em baixa temperatura.
  • Limpe-se da frente para trás depois de usar o banheiro.
  • Não fique com as roupas de banho molhadas após nadar.
  • Tome banho, seque-se bem e troque de roupa após o exercício.
  • Não use duchas ou sprays vaginais.
  • Consuma iogurte com probióticos e reduza a ingestão de açúcar.

Você pode se interessar: 6 perguntas que você deve fazer ao seu ginecologista

Vaginose bacteriana e corrimento vaginal na gravidez

A vaginose bacteriana ocorre quando a população de bactérias na vagina aumenta e atinge níveis acima do normalA causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser desencadeada pela relação sexual. Embora não seja muito comum, aproximadamente 10% das mulheres sofrem com ela.

A vaginose bacteriana nem sempre apresenta sintomas, mas às vezes produz um fluido acinzentado e com cheiro de peixe. Geralmente, vários exames são feitos durante a gravidez para determinar se há vaginose bacteriana.

Esta infecção pode causar partos prematuros e até abortos espontâneos. Geralmente, ela é tratada com antibióticos orais ou em creme.

Doenças sexualmente transmissíveis

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As infecções sexualmente transmissíveis causam um corrimento característico que pode colocar em risco a saúde da mulher e do bebê.

Se houver contágio de uma doença sexualmente transmissível, como gonorreia, clamídia, sífilis ou tricomoníase, também serão produzidos fluidos vaginais. Nestes casos, eles costumam ter cores amareladas ou esverdeadas e odores fortes.

Essas doenças podem causar partos prematuros e abortos espontâneos, e também podem ser transmitidas ao bebê durante o parto, algumas vezes com sérias consequências para a sua saúde.

Leia também: O que o corrimento vaginal pode dizer sobre a sua saúde

Placenta prévia

Quando a placenta se mantém bloqueando o colo do útero no útero inferior durante as últimas semanas de gravidez, em vez de se mover para cima, ocorre o que é conhecido como placenta prévia.

Esta condição pode causar sangramento anormal durante a gravidez e no parto. A placenta prévia costuma ser detectada por exames de ultrassom de rotina a partir das 20 semanas de gravidez.

Em geral, as mulheres com placenta prévia devem fazer repouso e ser monitoradas com mais frequência do que o normal. Em casos extremos, pode ser necessário um descanso no hospital ou um parto precoce por cesariana.

Como gerenciar o corrimento vaginal na gravidez?

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É preciso manter a boa higiene da região íntima desde o momento da descoberta da gravidez.

Nos casos de leucorreia normal, há pouco a ser feito. No entanto, é aconselhável cuidar melhor da higiene genital para evitar outras complicações.

  • Mantenha a região íntima limpa e seca.
  • Sempre se seque da frente para trás.
  • Use absorventes de algodão.

Por fim, o médico deve ser informado o mais rápido possível caso ocorra uma alteração na quantidade, cor e cheiro da secreção durante a gravidez.

A partir do momento em que uma mulher engravida, o corpo começa a sofrer grandes mudanças. Uma delas é o aumento do corrimento vaginal na gravidez, algo normal que geralmente não indica um problema. As causas podem variar e, em alguns casos, ser uma indicação de alguma outra complicação subjacente.

A leucorreia, como é conhecido o aumento do corrimento vaginal na gravidez, é um muco cervical leitosoespesso, de cor branca a transparente, que começa a aparecer apenas duas semanas após o óvulo ser fertilizado. Este líquido é produzido por hormônios da placenta com o objetivo de proteger a matriz.

À medida que as semanas passam, o corrimento vaginal na gravidez aumenta, e se torna mais perceptível nas últimas semanas antes do parto. Isso ocorre porque o bebê começa a fazer pressão com a cabeça, empurrando os fluidos cervicais.

Quando se preocupar com o corrimento vaginal na gravidez?

Quando o corrimento vaginal na gravidez tem outras características que o diferem dos comuns, pode ser devido a algum problema. Nestes casos, você sempre deverá consultar um ginecologista.

Infecção vaginal

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A Candida é uma infecção muito comum em mulheres e ocorre devido ao desequilíbrio da microbiota vaginal.

As infecções vaginais são comuns durante a gravidez, principalmente após o segundo trimestre. Quando ocorrem, a secreção é esverdeada ou amarelada, tem um odor forte e pode estar acompanhada de irritação e sensação de coceira. Também pode causar queimação quando a mulher urina ou durante a relação sexual.

A infecção vaginal ou candidíase é causada por um desequilíbrio nos níveis da mucosa, o que favorece o desenvolvimento do fungo chamado Candida. Além disso, os altos níveis de açúcar nos fluidos vaginais normais criam um ambiente propício para o fungo.

Embora a infecção vaginal não represente nenhum perigo, é aconselhável ir ao médico o mais rápido possível para iniciar o tratamento. Se não for tratada, a infecção poderá ser transmitida ao bebê durante o parto.

Na gravidez, o tratamento mais comum é com cremes e supositórios, pois ainda não há certeza a respeito dos efeitos que os medicamentos orais têm sobre o feto.

Para prevenir infecções vaginais, a American Pregnancy Association recomenda seguir alguns conselhos:

  • Use roupas íntimas de algodão e não muito apertadas.
  • Tome banho com sabonetes neutros e sem essência.
  • Seque a região íntima com um secador de cabelo em baixa temperatura.
  • Limpe-se da frente para trás depois de usar o banheiro.
  • Não fique com as roupas de banho molhadas após nadar.
  • Tome banho, seque-se bem e troque de roupa após o exercício.
  • Não use duchas ou sprays vaginais.
  • Consuma iogurte com probióticos e reduza a ingestão de açúcar.

Você pode se interessar: 6 perguntas que você deve fazer ao seu ginecologista

Vaginose bacteriana e corrimento vaginal na gravidez

A vaginose bacteriana ocorre quando a população de bactérias na vagina aumenta e atinge níveis acima do normalA causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser desencadeada pela relação sexual. Embora não seja muito comum, aproximadamente 10% das mulheres sofrem com ela.

A vaginose bacteriana nem sempre apresenta sintomas, mas às vezes produz um fluido acinzentado e com cheiro de peixe. Geralmente, vários exames são feitos durante a gravidez para determinar se há vaginose bacteriana.

Esta infecção pode causar partos prematuros e até abortos espontâneos. Geralmente, ela é tratada com antibióticos orais ou em creme.

Doenças sexualmente transmissíveis

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As infecções sexualmente transmissíveis causam um corrimento característico que pode colocar em risco a saúde da mulher e do bebê.

Se houver contágio de uma doença sexualmente transmissível, como gonorreia, clamídia, sífilis ou tricomoníase, também serão produzidos fluidos vaginais. Nestes casos, eles costumam ter cores amareladas ou esverdeadas e odores fortes.

Essas doenças podem causar partos prematuros e abortos espontâneos, e também podem ser transmitidas ao bebê durante o parto, algumas vezes com sérias consequências para a sua saúde.

Leia também: O que o corrimento vaginal pode dizer sobre a sua saúde

Placenta prévia

Quando a placenta se mantém bloqueando o colo do útero no útero inferior durante as últimas semanas de gravidez, em vez de se mover para cima, ocorre o que é conhecido como placenta prévia.

Esta condição pode causar sangramento anormal durante a gravidez e no parto. A placenta prévia costuma ser detectada por exames de ultrassom de rotina a partir das 20 semanas de gravidez.

Em geral, as mulheres com placenta prévia devem fazer repouso e ser monitoradas com mais frequência do que o normal. Em casos extremos, pode ser necessário um descanso no hospital ou um parto precoce por cesariana.

Como gerenciar o corrimento vaginal na gravidez?

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É preciso manter a boa higiene da região íntima desde o momento da descoberta da gravidez.

Nos casos de leucorreia normal, há pouco a ser feito. No entanto, é aconselhável cuidar melhor da higiene genital para evitar outras complicações.

  • Mantenha a região íntima limpa e seca.
  • Sempre se seque da frente para trás.
  • Use absorventes de algodão.

Por fim, o médico deve ser informado o mais rápido possível caso ocorra uma alteração na quantidade, cor e cheiro da secreção durante a gravidez.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.