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Cateteres venosos centrais: conceito e precauções

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Também chamados de dispositivos de acesso venoso central ou linhas centrais, os cateteres venosos centrais consistem em uma ferramenta médica de grande relevância no domínio do acesso vascular.  
Cateteres venosos centrais: conceito e precauções
Nelton Abdon Ramos Rojas

Revisado e aprovado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 15 janeiro, 2023

Os cateteres venosos centrais consistem em uma ferramenta médica de grande relevância no campo do acesso vascular. É utilizado para administrar medicamentos, bem como produtos sanguíneos, líquidos ou nutrientes diretamente no sangue do paciente.

Um segundo uso muito difundido de cateteres venosos centrais é a coleta de sangue que se utiliza para realizar exames no paciente. Essas ferramentas também podem ser chamadas de dispositivos de acesso venoso central ou linhas centrais.

Vale ressaltar os importantes avanços que ocorreram nos últimos anos na medicina. Todos eles focaram na melhoria e desenvolvimento desses dispositivos.

Existe uma grande variedade de tipos de cateteres venosos centrais. Os mais conhecidos e comuns são a porta e a linha PICC. O procedimento que deve ser seguido para o correto funcionamento do dispositivo, bem como os cuidados que devem ser tomados, dependem do tipo de acesso que está sendo utilizado.

Claro, é essencial que todos os processos sejam sempre realizados de forma protocolizada.

Conceito e características dos cateteres venosos centrais 

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Os cateteres venosos centrais são uma forma eficaz e amplamente utilizada de acesso vascular. Especificamente, existem várias situações em que eles são especialmente indicados como método a ser seguido pelos profissionais. Essas situações são as seguintes:

  • Em pacientes com contraindicação de diálise peritoneal que também têm impossibilidade de realizar fístulas arteriovenosas.
  • Quando exista uma grande dificuldade ou incapacidade de realizar o acesso vascular adequado. Isso geralmente ocorre devido à falta de desenvolvimento venoso ou insuficiente leito arterial.
  • Caso o paciente sofra uma insuficiência renal aguda ou crônica na qual se precise de forma urgente de uma hemodiálise.
  • Se o paciente deve receber hemodiálise por períodos curtos, em espera de transplante renal de um doador vivo.
  • No caso em que especiais circunstâncias ocorram. Que podem ser o desejo expresso do paciente, uma contraindicação expressa do profissional médico devido ao estado cardiovascular, ou em certas doenças malignas.

Existem diferentes opiniões profissionais focadas na classificação dos diferentes cateteres venosos centrais. No entanto, existe um especialmente relevante que diferencia entre os tunelizados e os não tunelizados.

Ambos requerem praticamente os mesmos cuidados básicos de enfermagem, mesmo que posteriormente apresentem certas diferenças.

Os cateteres venosos centrais tunelizados são aqueles que se destinam a serem utilizados por mais de quatro semanas. Os não tunelizados, por outro lado, estão focados em serem usados ​​por menos de três ou quatro semanas.

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Cuidados e precauções no uso

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Primeiro, deve-se mencionar que os objetivos das precauções tomadas com os cateteres venosos centrais sempre visam obter o melhor desempenho possível nas práticas que estão sendo realizadas.

Da mesma forma, pretende-se minimizar os fatores de risco que podem surgir de possíveis complicações. Caso essas complicações ocorram, o importante é ser capaz de detectá-las precocemente.

Tanto a detecção precoce dessas complicações quanto à minimização de riscos podem se desenvolver adequadamente, sem problemas. Para isso deve ser realizada uma boa observação, avaliação e planejamento dos cuidados por parte dos profissionais.

De fato, o correto desenvolvimento do trabalho por parte do pessoal de saúde é o mais importante, para garantir que o acesso vascular funcione bem.

Graças aos últimos avanços tecnológicos e à evolução da medicina moderna, é possível falar de uma crescente permeabilidade e sobrevida dos cateteres venosos centrais. Vale ressaltar o surgimento de materiais mais biocompatíveis, graças aos quais o alcance desses objetivos é facilitado.

Da mesma forma, existem certas condutas que sempre devem ser realizadas pelos profissionais. Isso permite e facilita o correto desenvolvimento de qualquer manipulação, conexão, desconexão e vedação de cateteres venosos centrais. Assim, entre outras medidas, segundo as medidas universais de assepsia:

  • São obrigatórios o uso de elementos, jaleco e luvas estéreis em todo o momento.
  • Tanto os profissionais que realizam o trabalho quanto o paciente devem usar máscara.

Vale a pena mencionar que o conceito de assepsia consiste na ausência de matéria séptica, um estado sem infecção. Isso significa que elimina-se e evita-se qualquer substância que possa causar decomposição, assim como qualquer germe patogênico.

 


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.