Benefícios e efeitos colaterais do bypass gástrico
Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
O bypass gástrico é uma cirurgia restritiva e malabsortiva. Com ele, você pode perder o excesso de peso. Geralmente, é especialmente recomendado para pessoas cujo índice de massa corporal é superior a 4.
Esta cirurgia é ideal para pessoas com obesidade que precisam perder peso. Além disso, é uma cirurgia altamente recomendada para pessoas com problemas graves de obesidade. Isso ocorre porque perder peso resolve muitos problemas em termos de:
- Articulações.
- Coluna.
- Circulação.
Todos os procedimentos cirúrgicos têm efeitos colaterais e riscos. Porém, neste caso, a não realização do bypass gástrico pode prejudicar a saúde do paciente devido a doenças associadas ao excesso de peso.
O site UC Obesity refere-se ao fato de que o bypass gástrico é: “a cirurgia de obesidade mais frequente no Chile e no mundo”.
Por outro lado, quanto ao sucesso desta cirurgia, destaca-se que “tem uma elevada eficácia traduzida numa perda de peso de 60% a 70% num ano e uma melhoria significativa em termos de doenças associadas”.
Benefícios de se submeter a um bypass gástrico
- É uma cirurgia muito eficaz e segura para combater a obesidade.
- Permite uma perda definitiva de até 70% do peso corporal. A perda de peso geralmente ocorre ao longo de 6 a 12 meses, embora muitas pessoas continuem a perder peso por até 24 meses após a cirurgia.
- O pós-operatório é rápido e descomplicado. Os pacientes geralmente recebem alta após 3 dias e, entre 8 e 10 dias, voltam às atividades habituais.
Como qualquer intervenção, tem certos riscos a curto e longo prazo, embora sempre dependa de cada paciente. Passar por uma operação de bypass gástrico é uma das melhores opções para perder peso com eficácia e segurança.
É aconselhável fazê-lo nas mãos dos melhores profissionais e, claro, manter uma alimentação consistente e hábitos de vida saudáveis.
Efeitos secundários
Efeitos secundários ou efeitos adversos são aqueles que ocorrem quando o paciente não cumpre os padrões alimentares, e não realizam todos os cuidados recomendados pelos médicos que os tratam, tais como:
1. Deficiência nutricional
Uma parte do intestino ignora os nutrientes essenciais (ferro, cálcio), não os processa, assim eles não são absorvidos pelo organismo. Isso leva a deficiências desses nutrientes, o que pode trazer outros problemas, como a anemia e a osteoporose. Por isso, a ingestão de vitaminas é essencial para suprir essas deficiências.
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2. Desnutrição
Pelo mesmo inconveniente de não ingerir os nutrientes necessários, o corpo torna-se mais propenso a infecções de todos os tipos. Uma vez que o sistema imunológico enfraquece, e as defesas diminuem.
3. Síndrome de Dumping
É uma sensação de desconforto abdominal que aparece 20 minutos depois de ter ingerido a comida. Esse desconforto se traduz em contorção e náusea, e ocorre pela ingestão de gordura do alimento, que traz líquidos ao intestino. Além disso, manifesta-se em irritação e uma dilatação abrupta do intestino, deixando um grande mal estar como cólicas, e fezes moles.
Esse desconforto ocorre quando o paciente come gordura ou doces em excesso, ou seja, quando ele não cumpriu as indicações em relação aos alimentos. É importante mudar gradualmente os alimentos e escolher os mais saudáveis e mais naturais; quanto mais naturais, menos efeitos adversos ocorrerão na digestão.
4. Obstrução intestinal
Pode produzir uma sensação de intensa dor abdominal com contrações e sensação de entupimento. Pode acontecer acidentalmente na cirurgia, quando uma alça do intestino é inserida em orifícios não fechados, não sendo o momento de fazê-lo; no entanto, a possibilidade de isso acontecer é baixa.
Recomendações a seguir após a intervenção
- Manter uma dieta líquida conforme indicado pelos médicos especialistas, com a intenção de incorporar progressivamente alimentos sólidos.
- Seguir todas as instruções dos médicos. Se isto acontecer, a recuperação será simples e bem rápida.
- A ingestão de vitaminas e suplementos nutricionais é necessária, devido às mudanças experimentadas pelo sistema digestivo.
Por fim, é essencial, antes de fazer qualquer intervenção, informar-se sobre tudo o que está relacionado a ela. Os médicos estudam o caso de forma personalizada e indicam o que é mais conveniente.
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