As 7 emergências médicas mais comuns durante o verão
Altas temperaturas, mudanças na rotina e atividades ao ar livre são fatores associados ao aumento de emergências médicas durante o verão. Desde doenças causadas pelo calor, passando por lesões esportivas e até infecções, são vários os problemas que costumam afetar a saúde nesta época.
Felizmente, na maioria dos casos é possível reduzir os riscos com algumas medidas preventivas. Aqui está um resumo dos 7 principais problemas médicos de verão e o que fazer para evitá-los. Continue lendo!
As emergências médicas mais comuns do verão e o que fazer
Para muitas pessoas, o verão é a época perfeita para sair da rotina, curtir atividades ao ar livre e dar asas aos caprichos na hora de comer. No entanto, são essas mesmas alterações que tendem a aumentar o risco de ter certas emergências médicas.
Estima-se que nesse período as consultas de emergência possam aumentar entre 20% e 50%. Problemas associados à desidratação, queimaduras na pele, certas infecções e condições gastrointestinais estão na ordem do dia. Vamos ver em detalhes por que eles ocorrem e como lidar com eles.
1. Doenças causadas pelo calor
O calor é um dos principais gatilhos para problemas médicos durante o verão. As altas temperaturas são prejudiciais à saúde e podem causar estados de desidratação e insolação.
Estes frequentemente se manifestam com tonturas, pele seca, distúrbios do ritmo cardíaco, sensação excessiva de sede, dores de cabeça e confusão. Além disso, é possível apresentar erupções cutâneas, cansaço excessivo e cãibras.
O que fazer para evitá-lo?
O consumo abundante de água e bebidas eletrolíticas é uma das medidas mais importantes para prevenir esse tipo de doença. Além disso, é aconselhável usar roupas cumpridas e leves, aplicar protetor solar e evitar ficar ao ar livre nas horas mais quentes, que geralmente são entre 14h e 16h.
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2. Infecções vaginais e urinárias
Altas temperaturas, umidade e o uso de roupas como shorts e biquínis costumam aumentar o risco de infecções vaginais durante o verão. As mais frequentes são as causadas por fungos e bactérias. Estas manifestam-se com prurido na zona íntima, bem como irritação e alterações no corrimento vaginal.
Entretanto, infecções do trato urinário são comuns nessa época devido à desidratação e sudorese. Da mesma forma, o clima quente é reconhecido como fator de risco.
O que fazer para evitá-la?
Garantir uma boa higiene íntima é fundamental para evitar essas infecções. Recomenda-se roupa íntima de algodão, que não seja muito apertada. Também devemos reduzir o uso de calças ou shorts muito apertados.
Depois de usar roupas como biquínis, você deve tentar trocar logo. Manter essas roupas molhadas por muito tempo facilita a proliferação de bactérias e fungos na vagina.
Outras medidas que ajudam são as seguintes:
- Urinar antes e depois da atividade sexual.
- Beber água, infusões diuréticas e suco de cranberry.
- Evitar usar sabonetes perfumados e produtos íntimos.
- Limpar da frente para trás depois de usar o banheiro.
3. Lesões por natação e afogamento
As atividades de natação e piscina ocupam o centro das atenções durante o verão. A desvantagem é que ao seu redor há um risco constante de ferimentos e afogamentos. Pancadas, lesões e fraturas costumam ser os principais motivos de consultas de emergência.
Enquanto isso, o afogamento é um risco potencial para as crianças, que têm maior probabilidade de se afogar em uma piscina do que em qualquer outro lugar. É ainda a segunda causa mais comum de morte por lesões não intencionais em crianças de 1 a 4 anos, atrás de acidentes com veículos automotores.
O que fazer para evitá-lo?
Uma das medidas mais importantes para evitar esses problemas é a supervisão de um adulto. Muitas vezes, acidentes acontecem por descuido. Também é recomendável usar colete salva-vidas, cercar as piscinas e matricular as crianças em aulas de natação.
4. Queimaduras
Tanto as queimaduras quanto os golpes de calor são recorrentes durante o verão. A primeira manifesta-se com vermelhidão e ardência na pele em diferentes níveis; são causadas pela exposição prolongada ao sol sem as devidas medidas preventivas; Também podem ocorrer acidentalmente durante atividades como churrascos, fogueiras, entre outras. Dependendo do grau, também produzem bolhas.
O que fazer para evitá-las?
As queimaduras solares são relativamente fáceis de prevenir. Basta usar um protetor solar de amplo espectro (FPS 30 ou superior), junto com acessórios como chapéus, óculos escuros e roupas que cubram grande parte do corpo. Isso por si só pode ajudar a prevenir a insolação.
É aconselhável evitar a exposição solar entre as 11 da manhã e as 4 da tarde. Por sua vez, a hidratação ideal deve ser assegurada.
5. Intoxicação alimentar e gastroenterite
As intoxicações alimentares e as gastroenterites são emergências médicas que tendem a aumentar durante o verão. A razão é que as altas temperaturas, assim como as condições úmidas, criam um ambiente propício para que bactérias, fungos e parasitas se multipliquem mais facilmente nos alimentos. O consumo excessivo de álcool também é um fator de risco.
O que fazer para evitá-las?
A medida mais importante para evitar este tipo de condições é vigiar a higiene, tanto pessoal como alimentar. É fundamental lavar bem as mãos antes de manusear qualquer alimento; Além disso, é preciso lavar bem as frutas e verduras, e garantir o cozimento ideal das carnes.
Outras sugestões são as seguintes:
- Consuma os alimentos no menor tempo possível após o cozimento. Evite deixá-los por muito tempo em temperatura ambiente.
- Caso guarde sobras, elas devem permanecer na geladeira, no máximo 5°C.
- Tenha cuidado com preparações que contenham ovos, carnes, peixes, mariscos, entre outros alimentos que tendem a ser mais facilmente contaminados. Você deve garantir que eles estejam em boas condições e bem cozidos antes de comê-los.
- Evite o contato entre alimentos crus e cozidos.
6. Irritação da pele e picadas
A exposição ao ar livre aumenta o risco de erupções cutâneas e picadas de insetos. Em emergências médicas, são frequentemente relatadas irritações devido ao contato com plantas silvestres, como carvalho e hera venenosa; da mesma forma, podem ser produto de alergia ao sol e picadas.
Seu sintoma mais característico é um nódulo ou inchaço que se projeta da pele. Além disso, causa vermelhidão, sensação de calor na região e coceira.
O que fazer para evitá-las?
Antes de tudo, é conveniente usar roupas que protejam a pele do contato direto com agentes que possam irritá-la. O uso de repelente contra insetos é outra medida útil. Se a irritação já ocorreu, evite coçar a área, pois essa ação tende a piorar os sintomas.
7. Lesões esportivas
As lesões decorrentes da prática esportiva são bastante frequentes durante a temporada de verão. Muitas vezes, isso se deve ao fato de as pessoas começarem a praticar esportes sem condicionamento prévio. Elas também podem ser o produto de traumas de quedas e movimentos bruscos.
Dores nas articulações, tendinites, lesões músculo-esqueléticas e fraturas são motivos frequentes de atendimentos de emergência.
O que fazer para evitá-las?
Exercícios de aquecimento antes de iniciar a atividade física são cruciais. Além disso, é preciso adaptar o esporte à condição física . Atividades muito extenuantes devem ser evitadas se não houver preparação prévia.
Encontrar ambientes seguros para praticar esportes também é um aspecto a ser levado em consideração. O mesmo vale para o uso de calçados adequados.
A prevenção é a chave contra emergências médicas no verão
A maioria das emergências médicas de verão pode ser evitada tomando algumas precauções. É fundamental levar em conta que tanto o clima quanto os ambientes que costumam ser visitados nessa época podem influenciar no estado de saúde.
Daí a importância de se proteger do sol, manter-se hidratado, cuidar da higiene alimentar e buscar segurança nos ambientes onde se passa o tempo livre.
Os serviços médicos e de emergência costumam entrar em colapso na temporada alta. Portanto, devemos agir a partir da prevenção.
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