Arteriosclerose: sintomas e tratamento
Revisado e aprovado por o médico Diego Pereira
A arteriosclerose é uma doença das artérias que gera um acúmulo de colesterol em suas paredes. Como consequência, os vasos sanguíneos ficam rígidos e seu tamanho é reduzido, aumentando o risco de obstrução.
Esta doença é a causa de infartos e derrames do miocárdio. Por esse motivo é tão importante cuidar das artérias. Para fazer isso, devemos evitar todos os fatores de risco possíveis, como:
- Obesidade
- Colesterol alto.
- Sedentarismo
- Tabagismo
É uma patologia que se desenvolve lentamente, podendo começar cedo e progredir. Não apresenta sintomas, por isso é difícil saber se a sofremos. E só pode ser detectada mediante uma análise ou quando uma doença consequente é desencadeada.
Por outro lado, apesar de ser uma doença mais típica nos países desenvolvidos (é a primeira causa de morte), também está se posicionando nas principais causas de mortalidade nos países em desenvolvimento. Além disso, os homens são mais propensos a sofrer com ela do que as mulheres.
Qual é o processo de desenvolvimento da aterosclerose?
Esta alteração ocorre quando os lípidos, tais como o colesterol e os triglicerídeos, são depositados nas paredes das artérias. As células inflamatórias do sangue conhecidas como leucócitos também se acumulam.
Quando essas substâncias se acumulam nas paredes arteriais, as células que a compõem são desorganizadas e podem produzir o que é conhecido como lesão ateromatosa. Quando a lesão progride é que os cristais de colesterol aparecem, bem como os depósitos de cálcio.
Em alguns casos as lesões ateromatosas se rompem e um trombo se forma, o que pode entupir a artéria, causando um ataque cardíaco, interrompendo a passagem do sangue.
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Sintomas da arteriosclerose
Como mencionamos, é uma doença que não se apresenta com sintomas ou sinais, por isso é muito perigosa. Os sintomas aparecem quando a aterosclerose está muito avançada e o sangue tem dificuldade para atingir os diferentes órgãos e tecidos.
Os sintomas da arteriosclerose moderada à grave dependem de quais artérias são afetadas. Alguns exemplos são:
- Artérias coronárias: esses pacientes podem sentir dor ou pressão no peito. Que são sinais típicos de angina de peito.
- Artérias cerebrais: os pacientes sofrem de sinais e sintomas de fraqueza súbita nas extremidades, além de dificuldade na fala e perda temporária da visão em um olho ou queda dos músculos faciais. Esse conjunto de sintomas é um indicador de um possível acidente isquêmico transitório que, se não for tratado adequadamente, pode se tornar um derrame.
- Artérias das extremidades: nesses casos, as pessoas afetadas podem sentir, por exemplo, dor nas pernas ao caminhar.
- Artérias renais: a arteriosclerose dessas artérias resulta em aumento da pressão arterial ou insuficiência renal.
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Tratamento
Para tratar a aterosclerose o especialista indicará um tratamento de acordo com cada pessoa, uma vez que variará de acordo com o paciente (idade, estado de saúde, localização da lesão, etc.).
No entanto, existem várias medidas gerais que geralmente são aplicadas a todos os pacientes. Em primeiro lugar, recomenda-se mudar alguns hábitos do paciente, como a dieta, a fim de diminuir os níveis de colesterol, parar de fumar, se fuma, e aumentar a atividade física.
Em segundo lugar, e sempre que necessário, deve ser administrado um tratamento farmacológico com base em medicamentos anticoagulantes, a fim de evitar a formação de coágulos sanguíneos.
Também se recorre frequentemente ao uso de medicamentos antiagregantes plaquetários que, como o nome sugere, são úteis para reduzir a capacidade de adesão das plaquetas. Outros medicamentos utilizados para o tratamento da arteriosclerose são aqueles que ajudam a reduzir a pressão arterial e os níveis de colesterol.
Terceiro, às vezes é preciso recorrer ao tratamento cirúrgico. Existem duas técnicas cirúrgicas:
- Angioplastia: o objetivo é abrir as artérias entupidas.
- By-pass da artéria coronária: que é a técnica utilizada em pacientes com angina de peito.
Finalmente, a aterosclerose é uma das principais doenças preveníveis e evitáveis. Sem dúvida alguma, o estilo de vida desempenha um papel essencial no seu desenvolvimento, de modo que, exercitar-se regularmente, ter uma dieta saudável e equilibrada e fugir dos maus hábitos é a melhor maneira de reduzi-la.
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