6 conselhos para fazer sexo na água
São poucos os que se atrevem a fazer sexo na água. Seja por medo, preconceito ou simplesmente porque desconhecem o assunto.
Como ter relações sexuais na água? Sem dúvida é uma das fantasias que invadem a mente de homens e mulheres.
O simples fato de imaginar o cenário, a iluminação do sol e mergulhar na água são elementos que convidam à sedução.
No entanto, antes de nos deixar levar pelo toque romântico, é importante seguir algumas orientações para evitar riscos.
Recomendações para fazer sexo na água
1. Cuidado com os lugares públicos
É claro que as piscinas têm cloro, mas isso não significa que estejam livres de germes e micro-organismos.
O problema não são as substâncias usadas para limpar a água. O que causa dano são as bactérias trazidas pelas pessoas.
Ou seja, compostos que existem nos produtos para o cabelo, protetores solares, maquiagem e, é claro, os que se encontram na urina.
O aconselhável é colocar em prática o sentido do olfato e, ao detectar mau cheiro, desistir da ideia. Apesar da probabilidade de contrair uma infecção por partículas que se encontram na água ser baixa, o melhor é evitar lugares em que passam ou passaram muitas pessoas.
2. A água não é um lubrificante
Associamos a água automaticamente com umidade. No entanto, na realidade ela não favorece a lubrificação vaginal.
E por quê? No momento de mergulhar, a água entra até o fundo da vagina, ou seja, termina “lavando” as secreções e, por conseguinte, ressecando o canal vaginal.
Portanto, a área se irrita facilmente com o cloro ou água salgada. O cloro, sobretudo, é uma substância cáustica que altera o pH, assim, é possível que possa ocorrer uma infecção por fungos ou bactérias.
Daí a importância de utilizar um lubrificante.
3. Você pode usar preservativo?
Na realidade, não há muitos estudos que falem sobre o uso do preservativo sob a água. No entanto, desde que os níveis de sal marinho não sejam muito elevados, é possível utilizá-lo.
Ou seja, o sal não tem efeitos adversos sobre os materiais que compõem o preservativo, mas o cloro pode danificá-lo. Além disso, é possível que a água tenha resíduos de óleo ou de outras substâncias.
Por outro lado, a ausência de lubrificante provoca secura e fricção, que aumentam as chances dele se romper. Recomenda-se usar um lubrificante à base de silicone.
Cabe ressaltar que o preservativo deve ser colocado antes de entrar na água e quando o membro está em plena ereção. Caso contrário, pode se romper.
Da mesma forma, é preciso retirá-lo antes do fim da ereção, para que não fique dentro da vagina.
4. Há risco de engravidar?
A possibilidade de engravidar ao ter relações sexuais sem proteção sob a água é a mesma que ao fazê-lo em uma cama.
É falsa a ideia de que, ao entrar um pouco de água na vagina, ela “diluirá” o sêmen.
No entanto, a ideia de que você pode engravidar apenas ao entrar na piscina onde alguém ejaculou é um mito.
É necessário o contato físico e uma ejaculação dentro do canal vaginal para que ocorra a gravidez. Isso significa que é praticamente impossível, pois a penetração é necessária para inserir o sêmen.
Isso sem levar em conta que os espermatozoides só sobrevivem no interior do corpo humano. Não há maneira de sobreviverem ao ar livre, seja em temperaturas altas ou baixas.
5. E quanto a doenças sexualmente transmissíveis?
Esta é outra das razões pelas quais é importante o uso do preservativo, embora seja mais difícil.
A possibilidade de contrair uma DST é a mesma ao fazer sexo na água ou em terra. Apesar de certos desinfetantes eliminarem as bactérias, não diminuirão o risco de contaminação.
6. Há risco de fraturas?
Talvez pareça exagero, mas ao colocar em prática diferentes posições sexuais sob a água, é melhor ter cuidado.
A densidade da água faz pode fazer você perder equilíbrio facilmente. Assim, controle a paixão ou, do contrário, terminará com machucados e, em casos graves, fraturas.
Você já experimentou fazer sexo na água? Está pronto para tentar?
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