
Neste artigo destacamos algumas diretrizes para distinguir as pessoas tóxicas que nos cercam. Cortesia e educação não estão em desacordo com o ato de dar um basta neste tipo de pessoas, e nos distanciarmos delas. Ninguém é obrigado a suportar essa…
O luto é mais uma experiência de vida que todo mundo já teve que vivenciar. Ele tem suas fases, que passam, e há formas de superá-las da melhor maneira.
Muitas situações podem nos levar a uma sensação de angústia, depressão ou tristeza. Em algum momento de nossas vidas, sofremos uma perda que nos causa uma dor insuportável. Pode ser a morte de um ente querido ou uma separação. Em qualquer caso, recomendamos que você leia o seguinte artigo sobre as fases do luto e sobre como podemos superá-las.
Quando temos de passar por um processo muito doloroso e difícil, provavelmente, teremos que viver as seguintes fases do luto:
Não podemos acreditar no que está acontecendo. Pensamos que é um pesadelo e tudo o que queremos é acordar para perceber que tudo está bem. A descrença e a negação vão de mãos dadas nesta fase.
Durante esta fase, sentimentos de culpa ou julgamentos de valor surgem sobre quem foi o “responsável” pela situação. Se não superarmos esse estágio, podemos passar anos guardando ressentimento e ódio, o que pode ser muito prejudicial para a nossa saúde. Além disso, nossas feridas emocionais nunca cicatrizarão.
Nesta fase da dor, experimentamos sentimentos muito fortes. É quando percebemos a magnitude da nossa perda. Choro, sentimento de solidão, insônia e alterações do apetite são sinais frequentes de depressão.
Quando entendemos que não podemos fazer nada por esse ser amado ou relacionamento que perdemos, provavelmente sentiremos raiva e frustração. Além disso, podemos desabafar toda a nossa frustração com aqueles que não estão diretamente relacionados à situação, mas que terminam “pagando o pato”.
Esta é a fase do sofrimento a que todos devemos chegar o mais rápido possível, para preservar nossa saúde e bem-estar. Enfrentando a realidade de nossa perda, ajustando-nos a uma nova situação, curando velhas feridas emocionais. Mas é preciso ter paciência, pois é um processo que leva mais tempo do que outros.
As situações mais dolorosas que podem nos ocorrer são a morte e a separação. O sofrimento é uma etapa que decorre da perda de um ser de quem gostamos muito, ou que é muito importante para nós.
Trilhar um novo caminho, apesar dessa ausência, não significa que não nos preocupemos com essa pessoa ou com esse ser, mas é um dever levantar e continuar, mais do que para os outros, para nós mesmos. Caso contrário, o luto torna-se patológico e é muito difícil de superar.
Dor intensa, falta de motivação, o surgimento de ideias suicidas ou emoções exageradas devem ser tratados por um profissional, através da terapia.
Se você precisa superar a perda de um ente querido, não se esqueça de levar em consideração as seguintes recomendações:
É verdade que, desde a infância, fomos incutidos com a crença de que “quem chora é fraco”, no entanto, chorar é uma maneira excelente de deixar ir uma profunda tristeza ou desabafar. No final, nosso corpo físico, mental e emocional nos agradecerá.
Isso não significa ficar chorando o tempo inteiro e por um longo período, mas as lágrimas têm a capacidade de “nos purificar por dentro”, “limpar nossas almas”. É essencial nos dar a permissão de sentir dor e não ter vergonha no momento do choro. Em suma, chorar pode ser muito útil.
O estágio de luto pode levar dias, semanas, meses e até anos. Tudo depende de vários fatores, como a nossa personalidade, o relacionamento que tivemos com a pessoa que perdemos, a maneira como reagimos aos problemas ou o que fazemos para superar essa situação.
Mas, além de tudo isso, não devemos ser tão exigentes com nós mesmos. Lembre-se de que sim, de fato, devemos nos curar completamente, mas não devemos nos esforçar para alcançar isso rapidamente. Não se trata de uma corrida ou de quebrar um recorde.
Se nos separarmos de nosso parceiro, é importante encontrar um ombro para chorar, seja um amigo, um irmão ou o de nossos pais. Se um parente morreu, podemos confiar em nossos filhos, nosso cônjuge ou nossos primos. O importante é que procuremos alguém para nos ouvir, nos dar bons conselhos ou ficar ao nosso lado quando precisamos chorar.
Nós podemos até começar uma terapia com um profissional ou participar de um grupo de apoio. Muito provavelmente ficaremos admirados ao descobrir quantas pessoas estão em uma situação semelhante à nossa.
Muitas vezes falar sobre emoções com uma pessoa desconhecida é mais eficaz do que com alguém que vemos diariamente ou conhecemos há muito tempo.
Além de encontrar uma pessoa (ou várias) que nos faça sentir amados e protegidos, é muito importante que falemos sobre o que está acontecendo com a gente. Mas não é necessário que outra pessoa esteja nos ouvindo, podemos conversar com o espelho ou até mesmo escrever um diário sobre nossas emoções.
Um ditado popular diz: “a dor compartilhada diminui pela metade”. Depois de expressar nossos sentimentos, nos sentiremos mais livres, com “menos peso” nas costas, e com uma ideia mais clara sobre os próximos passos a seguir. Não fique em silêncio, não mantenha as emoções dentro de si, porque elas podem se voltar contra você.
Enquanto atravessamos as fases do luto, muitas vezes não prestamos atenção às tarefas diárias, incluindo nossa higiene pessoal. No entanto, devemos permanecer hidratados, nutridos e limpos. Caso contrário, não poderemos nos curar emocionalmente e espiritualmente. Portanto, devemos primeiro assumir o controle do nosso corpo físico.
Tome um banho demorado, penteie o cabelo, troque de roupas, faça um pouco de exercício, tente sair de casa. Tomar ar fresco, comer de maneira saudável, tomar uma tigela de sopa caseira ou um chá pode ser excelente em um momento de dor.
Finalmente, recomendamos que você dê o seu melhor para continuar vivendo sua vida. Embora seja difícil, mesmo se você estiver destruído por dentro, mesmo que nada faça sentido. Vá em frente e você verá que lentamente suas feridas se curarão, e a vida valerá a pena novamente.