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5 alternativas ao castigo

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Os castigos para as crianças podem ter consequências negativas a longo prazo. Antes de pensar em punir, comunique-se com seu filho e tente encontrar uma solução que leve em consideração o bem-estar de vocês dois.
5 alternativas ao castigo
Última atualização: 21 maio, 2021

Você sabia que os castigos não são a única maneira do seu filho aprender uma lição? Existem alternativas para os pais que permitem um melhor desenvolvimento da criança.

Na verdade, muitos psicólogos concordam que gritar ou bater só funciona a curto prazo, visto que isso não modifica o comportamento das crianças. Além disso, também afeta diretamente sua saúde emocional.

Você se lembra de como se sentia cada vez que sua mãe ou pai gritavam com você por não guardar os brinquedos? Ou as vezes em que você chorou quando foi reprimido do ponto de vista físico? É assim que seu filho se sente quando você o pune por meio de agressão verbal ou física.

Abaixo você descobrirá 5 alternativas ao castigo que o ajudarão a educar seu filho de uma forma mais pacífica.

5 alternativas ao castigo

Mesmo que sua intenção seja mudar o comportamento errado do seu filho, castigá-lo só fará ele se sentir humilhado e confuso.

Com esta estratégia, é difícil para ele aprender qual bom comportamento você quer ensinar, e ele muito provavelmente tentará evitar repreensões e verá a violência como um meio de resolver os problemas.

Em relação a isso, uma publicação da Kids Health aponta que bebês e crianças pequenas não estabelecem uma relação direta entre seu comportamento e o castigo físico.

Portanto, entre as melhores alternativas de punição para corrigir comportamentos inadequados em crianças está a conversa.

Porém, em algumas ocasiões, isso não é suficiente e outras opções educacionais que vêm acompanhadas de reforço positivo devem ser levadas em consideração para que a criança possa entender porque ela está errada e mudar sua atitude.

A disciplina positiva é um método muito benéfico para o relacionamento entre pais e filhos, pois se baseia no afeto e no respeito mútuos.

Não significa que você deva ceder aos caprichos de seu filho, mas também não se trata de ser excessivamente autoritário.

Essa prática se refere a que os pais devem ser firmes, considerando os sentimentos e necessidades dos filhos e os seus próprios. Na lista a seguir, mostraremos o que você pode fazer para alcançá-lo.

Confira também: Meditação: alternativa aos castigos para as crianças

1. Converse com seu filho e aborde o problema

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Comportamentos agressivos podem ser alterados por conversas fluentes.

Muitos pais acham difícil conversar com seus filhos sem terminar em uma discussão. Isso geralmente acontece quando as crianças precisam de ajuda, mas se recusam a conversar com os pais.

De acordo com uma publicação de Healthy Childrenuma boa alternativa ao castigo é ouvir e deixá-los se comunicar. Não diga a ele que você sabe como ele se sente.

Muitas conversas terminam em discussão porque os pais intervêm cedo, quando o filho ainda não sente que ele deixou claro seu ponto de vista. Mesmo se você souber o que pode estar acontecendo na mente do seu filho, expresse curiosidade sobre o que ele está dizendo.

Dessa forma, ele se sentirá seguro e pronto para lhe contar o que está acontecendo. Assim que ele se abrir com vocês, vocês dois serão capazes de encontrar a solução para o problema.

2. Explique as consequências das ações dele

As palavras fazem a diferença. Dizer ao seu filho frases como “se você fizer isso, eu vou fazer você se arrepender” só vai fazer ele sentir medo de você e não o respeitar. Elas também não ensinam quais comportamentos ele precisa mudar.

O melhor é conversar com seu filho e fazê-lo entender que suas ações têm consequências que podem afetar as pessoas ao seu redor.

Você deve ser firme e direto, mas sem deixar a doçura de lado. Não se esqueça de parabenizar o seu filho quando ele se comportar bem, para que ele saiba qual é o caminho certo a seguir. Também tente recompensá-lo com tempo de entretenimento familiar. Você verá os bons resultados desta prática.

3. Saber quando ele não deve responder

Uma das alternativas ao castigo é aprender a ignorar o mau comportamento e permitir que eles aprendam as consequências de suas ações por si mesmos.

É claro que as situações que colocam o pequeno em perigo não podem ser ignoradas. Mas se você o vir jogando fora seus biscoitos, por exemplo, deixe-o ver por si mesmo que em breve não haverá mais nenhum para comer.

4. Peça para ele se desculpar

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É importante garantir um bom ambiente para as crianças da casa.

Você certamente já fez seu filho dizer “desculpe” quando ele se comportou mal, mas você já pensou sobre o verdadeiro poder dessa palavra? Desculpas imediatas, na ocasião, não são a melhor maneira de agir.

Seu filho precisa refletir sobre o próprio comportamento. Isso permite que ele processe suas ações e como elas podem afetar os sentimentos dos outros.

Quando estiver calmo, converse com ele sobre o que aconteceu e peça a ele para pensar nas outras pessoas que ele pode estar machucando. Quando ele refletir sobre a situação, você verá que a desculpa virá naturalmente e será muito mais honesta do que um pedido de desculpas imediato.

5. Aplique o ‘tempo limite’

Outra alternativa ao castigo é o tempo limiteEsta, segundo pesquisa da Saúde Infantil Pediátrica, é uma técnica eficaz, se aplicada de forma adequada, para evitar que a criança receba cuidados que reforcem seu mau comportamento.

A ideia é deixá-lo ficar um tempo sozinho (de 1 a 5 minutos dependendo da idade) para pensar no que fez de errado.

Não deixe de ler: Castigo físico nas crianças e suas consequências

Você acha que se você colocar essas dicas à prova?

Vale lembrar que o castigo tem consequências negativas que qualquer pai deve evitar. Essa forma de disciplina pode fomentar a culpa e o ressentimento e ter o efeito oposto do que você deseja alcançar na atitude do seu filho.

Lembre-se dessas 5 recomendações e não se esqueça que a comunicação é um dos pilares mais importantes de qualquer relacionamento.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Palacios, X., Pulido, S., and Montaña, J. (2009). Estrategias desarrolladas por los niños para afrontar el castigo: un diálogo entre la psicología y la teoría de redes sociales. Universitas Psychologica 8, 471–486.
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