4 tipos de depressão comuns
Existem vários tipos de depressões que aparecem com alguma frequência. Lembre-se de que a depressão é um distúrbio psicológico caracterizado por uma tristeza profunda, que pode aparecer junto com outros sintomas fisiológicos. Pode haver muitas causas para a depressão. Geralmente, ela surge devido à interação de variáveis biológicas, psicológicas e sociais.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), “a depressão pode se tornar crônica ou recorrente e dificultar significativamente o desempenho no trabalho ou na escola e a capacidade de lidar com a vida diária”.
Além disso, existem certos tipos de depressão que tendem a ocorrer com mais frequência. Se você estiver interessado em saber mais, continue lendo.
Tipos de depressão
Costumamos conhecer apenas um tipo de depressão: aquela que se manifesta com sintomas similares à tristeza, mas que nos impede de levar uma vida diária normal.
Também podem aparecer a falta de vontade de sair da cama ou de fazer qualquer atividade, e é possível que o que antes despertava interesse se torne indiferente.
O que você provavelmente não sabia é que existem muitos tipos de depressão. O fato de conhecer as mais frequentes permite saber como reagir se você ou alguém que você conhece sofrer com elas, e como enfrentá-la da melhor maneira. A seguir, apresentamos os 4 tipos mais frequentes de depressão.
Conheça também: Depressão maior, a mais incapacitante: 6 aspectos que devemos conhecer.
1. Depressão maior
O tipo de depressão mais conhecido é a depressão maior. As pessoas que sofrem com isso costumam perder o interesse pelas atividades, mesmo aquelas que são agradáveis. Os sintomas desse tipo de depressão incluem:
- Sentir-se inútil.
- Perda de energia.
- Dificuldade em dormir.
- Mudanças no apetite ou no peso.
- Pensamentos relacionados à morte ou ao suicídio.
2. Depressão bipolar
O transtorno bipolar alterna consecutivamente entre as fases maníacas e as fases depressivas. A pessoa que tem esse tipo de depressão apresenta muitos momentos com sintomas de depressão maior, mas também muitos outros em que fica eufórica. Isso pode confundir as pessoas ao seu redor, pois muitas vezes elas não sabem o que esperar.
Os sintomas maníacos são, de alguma forma, opostos aos sintomas da depressão:
- Autoestima alta.
- Ideias grandiosas.
- Diminuição da necessidade de sono.
- Pensamentos e atividades mais rápidos.
- Uma busca acelerada por prazer que pode incluir farras sexuais, gastos excessivos e assumir riscos.
Os sintomas maníacos, em geral, não duram muito tempo, podem levar a um comportamento autodestrutivo e geralmente são seguidos por um período de depressão.
3. Transtorno depressivo persistente
Anteriormente chamado de “distimia”, esse tipo de depressão se refere a um baixo-astral que dura pelo menos dois anos, mas pode não atingir a intensidade de uma depressão maior.
Muitas pessoas com esse tipo de depressão podem funcionar bem no dia a dia, mas se sentem deprimidas ou sem alegria na maior parte do tempo. Outros sintomas depressivos podem incluir alterações no apetite e no sono, baixa autoestima, pouca energia ou desesperança.
Leia também: 6 hábitos diários que podem causar depressão
4. Transtorno afetivo sazonal (TAS)
Esse tipo de depressão surge à medida que os dias ficam mais curtos durante o outono e o inverno. Mudanças de humor podem ser o resultado de alterações nos ritmos diários do corpo, na sensibilidade dos olhos à luz ou na forma como funcionam os mensageiros químicos, como a serotonina e a melatonina.
O tratamento principal é a fototerapia, que envolve sessões diárias sentado perto de uma “caixa de luz” que emite uma luz especialmente intensa. Os tratamentos comuns para a depressão, como psicoterapia e medicação, também podem ser eficazes.
Tipos de depressão: o importante é buscar ajuda
Sair de uma depressão pode parecer difícil no início. No entanto, é fundamental procurar ajuda o mais rápido possível.
Tanto se você tem sintomas de transtorno afetivo sazonal ou de depressão grave, recomendamos procurar ajuda profissional. Não é fácil sair desse estado sozinho e sem ajuda.
Se não buscar ajuda, se acabar se fechando em si mesmo, a depressão vai manter seu circuito. Comece falando, abrindo-se com as pessoas ao seu redor, por exemplo. Se você não se achar capaz de fazer isso, fale diretamente com um profissional, mas é muito bom que você desabafe com alguém.
É possível superar este problema, com paciência, com tempo… É difícil, e as pessoas que estão ao seu redor também sofrem, também são afetadas. No entanto, há esperança, mesmo quando você vê apenas escuridão em seu caminho. Seja qual for o seu tipo de dificuldade, saiba que você poderá sair dessa.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Beck, A. T., Rush, A. J., Shaw, B. F., & Emery, G. (1983). Terapia cognitiva de la depresión. Brouwer.
- Retamal, P. (2003). Depresión clínica y terapéutica. Edit. Mediterráneo.
- San Molina, L., & Martí, B. A. (2010). Comprender la depresión. Editorial AMAT.
- Organización Mundial de la Salud (2017). Retrieved 1 April 2020, from https://www.who.int/topics/depression/es/
- Tratamiento para el trastorno afectivo estacional: elegir una caja de fototerapia. (2018). Retrieved 1 April 2020, from https://www.mayoclinic.org/es-es/diseases-conditions/seasonal-affective-disorder/in-depth/seasonal-affective-disorder-treatment/art-20048298
- HARVARD MEDICAL SCHOOL. (2017). Six common depression types – Harvard Health. Retrieved 1 April 2020, from https://www.health.harvard.edu/mind-and-mood/six-common-depression-types
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.