
O grande inimigo das relações sociais é a insegurança. Pensar sempre no que dirão é esquecer algo muito importante: você é uma pessoa valiosa. Por isso, descubra como combater a insegurança e melhorar as relações pessoais a seguir. Se não sabe…
Não deixe que te confundam, porque o amor próprio não é a mesma coisa que o egoísmo. Você está apenas zelando pelo seu bem-estar, e os que te querem bem entenderão isso.
Temos que admitir: às vezes deixamos nosso amor próprio em bolsos alheios, em meio ao descuido e uma baixa autoestima que nos faz esquecer o que valemos e merecemos.
É verdade que esta dimensão psicológica funde suas raízes na infância e em todas as experiências prévias que determinaram parte de nossa personalidade.
No entanto, temos que entender que, no que se refere ao amor próprio, é recomendável cuidar dele diariamente e investir nele de forma constante, sem esquecê-lo jamais.
Não se trata, tampouco, de “inflá-lo” ao extremo em que a pessoa apresente comportamentos narcisistas ou ao mais extremo egoísmo; de forma alguma.
Trata-se de sermos habilidosos, sábios e intuitivos para saber nossos limites, direitos e, por sua vez, os dos demais.
Visualize seu amor próprio como uma delicada joia de cristal. Entenda que, quanto mais brilho você der a essa joia, mais bonita ficará e mais inspiração terá.
No entanto, há dois aspectos que é preciso cuidar: não a dê a ninguém e não permita que a quebrem.
A seguir iremos oferecer 3 frases para que, dia após dia, lhe deem a força de que você precisa. E, como uma injeção de energia que, em apenas 3 minutos, irá lembrá-lo de onde está seu norte, onde está sua autoestima.
Algo que é muito curioso em nosso dia a dia é a frase: “É preciso amar mais a si mesmo, pois do contrário ninguém irá te respeitar”.
No entanto, quando por fim começamos a olhar um pouco mais por nós mesmos, algo ocorre: não falta quem nos diga que mudamos, que nos tornamos egoístas, por exemplo.
Devemos entender entre o amor próprio e o egoísmo há uma escala que a pessoa madura e equilibrada não ultrapassará.
Este apreço por si mesmo do qual às vezes descuidamos é um aspecto que não é bem visto socialmente.
Dizer em um dado momento “Não, não quero estar com você porque preciso passar a tarde sozinho, passeando e pensando nas minhas coisas” pode ser estranho para muitos, algo carente de cortesia e inclusive uma falta de respeito.
No entanto, permitir-se o que você merece e necessita em um dado momento nunca será egoísmo.
Além disso, quem não entender deste modo não é um bom amigo. Isso porque as melhores amizades são aqueles capazes de sentir empatia, de nos entender e respeitar nossas decisões.
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Quem caminha pelo mundo sem ter uma barreira de proteção, um filtro e um muro diante do que faz mal, do que machuca, do que desintegra a autoestima, abre espaço para tudo que a vida e o destino quiserem oferecer, tanto bom quanto ruim.
Sendo assim, e se nos tornarmos um pouco mais seletivos? E se decidirmos ser mais sábios e ficar somente com o que é bom?
Fazer isso também não é um ato de egoísmo. Na verdade, é um passo fabuloso rumo a uma adequada saúde mental e emocional, levando a um bem-estar que se reverterá diretamente em seu equilíbrio físico.
Não hesite em colocar barreiras e grades na frente de quem quer lhe trazer mal-estar, chantagens, manipulações…
Assim, ganhar qualidade de vida pode ser muito fácil se começarmos a impor limites.
Antes de mais nada, o amor próprio é mais do que um sentido de autoproteção, de saber impor um limite entre o meu e o seu, de proteger a pedra preciosa da qual falamos no começo.
Dessa forma, o amor próprio é nossa dignidade. É a essência inviolável e distintiva que forma o que somos, como nos percebemos e a força que há em nós para encarar as dificuldades, alcançar o que sonhamos e criar uma realidade de acordo com a nossa personalidade.
Não é fácil conseguir tudo isso. Por isso, devemos entender também que o amor próprio sempre está em contínuo crescimento. Às vezes, se enfraquece, fica doente, ou é roubado de nós.
Outras vezes nos esquecemos de alimentá-lo, pois esta dimensão precisa de frescor, novidades, novos conhecimentos, novas amizades, perspectivas e experiências.
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Entenda, portanto, que o seu amor próprio tem um preço muito alto. Não o ofereça a ninguém; é seu e lhe serve também para dar aos demais o mesmo que você oferece a si mesmo: respeito, afeto, uma sábia convivência e harmonia.
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