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Vantagens e desvantagens da carne sintética

7 minutos
A carne sintética pode estar no mercado em breve. Essa tecnologia emergente gera novas considerações sobre sua relação com a saúde, o meio ambiente e a segurança alimentar.
Vantagens e desvantagens da carne sintética
Anna Vilarrasa

Escrito e verificado por a nutricionista Anna Vilarrasa

Última atualização: 11 abril, 2023

As alternativas vegetais à carne estão no mercado há muito tempo. E agora é possível que em pouco tempo eles compartilhem espaço com carnes sintéticas ou produzidas em laboratório.

Mas neste caso não se trata de opções veganas, já que sua produção começa a partir de células extraídas de um animal. Seu surgimento gera incertezas e debates, trazendo vantagens e desvantagens que é interessante conhecer.

Carne de laboratório como alternativa à produção tradicional

O consumo de carne per capita vem aumentando globalmente desde 1960, embora com diferenças notáveis entre os países. A sua produção tem um forte impacto no meio ambiente e na saúde. E isso levou os especialistas a fazerem novas recomendações nesse sentido nos últimos anos.

Os consumidores também começaram a fazer mudanças em seus hábitos de consumo de carne. Na Espanha, por exemplo, nos últimos dois anos o mercado de produtos vegetais aumentou suas vendas em 48%. Além disso, aumenta a sua oferta e variedade, tanto nos supermercados como nos restaurantes.

Neste momento, pretende-se que a carne sintética se apresente como uma alternativa viável e positiva para reduzir o consumo de carne animal convencional. Mas seu desenvolvimento está em um estágio muito inicial. Sua comercialização foi aprovada, por enquanto, em Cingapura.

Existem algumas dúvidas sobre como o público aceitará esses novos produtos. Como regra geral, tudo o que é percebido como antinatural gera alguma relutância. Além disso, podem surgir barreiras culturais, éticas e religiosas que devem ser levadas em consideração.

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Uma carne que é gerada em laboratório. Você se atreveria a experimentá-la?

O que é carne sintética?

A carne sintética é um produto criado em laboratório a partir de células-tronco animais. Estas são extraídos da parte da coxa, seja de frango, bovino ou suíno, e são multiplicados em ambiente controlado. Para que o façam corretamente, outros componentes são adicionados, como mioglobina, tecido conjuntivo ou gordura.

Sua introdução oficial foi feita em Londres há quase uma década, quando o primeiro hambúrguer cultivado em laboratório foi lançado. Nesse caso, foi composto por 10.000 tiras com miotubos cultivados em hidrogel. Corantes, sabores e ingredientes foram adicionados para obter a textura desejada.

Essa tecnologia utilizada para sua produção ainda está em desenvolvimento. Por essa razão, é difícil saber exatamente quais serão os métodos de produção comercial e a composição final exata.

A aspiração dos responsáveis é obter uma carne, o mais semelhante possível à produção tradicional. Isso diz respeito tanto à textura e variedade dos produtos finais, quanto à sua composição biológica e nutricional.

Quais os impactos da produção de carne sintética no meio ambiente?

Atualmente, um dos principais desafios alimentares globais é o consumo de carne e sua produção intensiva. Sabe-se que existem potenciais implicações para a saúde humana. Mas, além disso, gera um desafio ao nível da sustentabilidade e marcas no meio ambiente.

A organização não-governamental Greenpeace, com presença em todo o mundo, tem apontado esses grandes problemas. Estes incluem a contribuição para as alterações climáticas, a apropriação de terras aráveis e a poluição da água. Implica também concentração econômica, falta de respeito ao bem-estar animal e perda de biodiversidade.

Perante essa realidade, os promotores da carne sintética apresentam-na como uma solução futura. Eles alegam um menor impacto ambiental em sua produção, mas ainda há muitas incógnitas e dúvidas.

Existem poucos estudos além do cálculo das emissões de gases de efeito estufa. Quando são feitas análises mais aprofundadas, a maioria dos autores conclui que ainda é cedo para medir com precisão o impacto.

Como exemplo, Lynch e Pierrehumbert concluem que “ainda não está claro se a produção de carne cultivada forneceria uma alternativa mais sustentável para o clima. A produção cultivada não concede uma licença para o consumo ilimitado de carne”.

Vantagens da carne cultivada

A ideia dos promotores desse tipo de produto é conseguir uma carne mais amiga do meio ambiente e da saúde humana. A seu favor, defendem os seguintes aspectos positivos:

  • Composição nutricional adaptada para prevenir o impacto negativo da carne vermelha na saúde.
  • Maior bem-estar animal, uma vez que uma amostra muito pequena de animal é necessária para um maior desenvolvimento. Além disso, o processo de extração de células é minimamente invasivo.
  • Desaparecimento do uso de antibióticos na pecuária, o que reduziria a resistência bacteriana.
  • Menos consequências ambientais nas emissões de gases, uso da água e do solo.
  • Diminuição das infecções alimentares por bactérias intestinais, como Salmonella ou E. coli.
  • A carne sintética apresenta maior versatilidade de apresentação, como é o caso das almôndegas ou nuggets.
  • O resultado final é mais rentável, pois sua produção reduz os custos de manutenção, transporte e armazenamento.

Veja: Substitutos veganos da carne: quais são as melhores opções?

A carne sintética também tem desvantagens

Além do debate sobre seu impacto no meio ambiente, existem outros pontos controversos na produção e possível consumo de carne processada in vitro. Algumas das mais importantes são discutidas em uma análise publicada pela revista Nature Communications e podem ser resumidas nas seções a seguir.

1. Problemas econômicos

A viabilidade econômica da produção de carnes em laboratórios é um dos pontos controversos. Como exemplo, a Universidade de Maastricht desenvolveu um hambúrguer em 2013 com um preço de custo de 280,40 dólares por unidade. Em larga escala, o Consórcio de Carne In Vitro estima que esse preço poderia ser o dobro da carne de frango.

2. Características organolépticas

uma dificuldade real em obter um sabor e textura semelhantes aos da carne convencional. Estima-se que será um dos pontos-chave para obter a adesão de novos consumidores.

Para isso, é necessário reproduzir o tecido muscular e adiposo, além de adicionar alguns ingredientes aromatizantes e texturizantes. Os primeiros protótipos imitam produtos cárneos processados, como hambúrgueres ou salsichas, já que a dificuldade em emular cortes clássicos é muito maior.

3. Valores nutricionais

O conteúdo nutricional da carne sintética também não pode ser conhecido neste momento. Parece claro que alguns compostos, como a vitamina B12, não podem ser fornecidos. No entanto, existe a possibilidade de complementar os produtos finais ou realizar modificações genéticas.

4. Implicações para a saúde

A composição nutricional final da carne de laboratório e seu método de produção podem afetar a saúde humana e pública. Esse fato tem a ver com o aparecimento de doenças transmitidas por animais, doenças infecciosas, problemas de saúde relacionados à alimentação (câncer colorretal e problemas cardiovasculares) ou falta de nutrientes.

5. Segurança de longo prazo

A produção desse tipo de carne baseia-se na reprodução celular acelerada. Essa é a razão para levantar questões sobre a segurança alimentar dos produtos de células estaminais. Da mesma forma, devemos adicionar fatores de crescimento e outros agentes que são adicionados, cuja afetação no organismo não foi testada.

6. Efeitos no gado

Existe um risco real de acabar com a pecuária, nas palavras do professor de Produção Animal, José Antonio Mendizábal. Não só a criação intensiva, mas também a tradicional ou extensiva. Isso é responsável por preservar as raças nativas, manter as florestas limpas, povoar áreas rurais e produzir alimentos orgânicos de qualidade e nutritivos.

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A produção de carne é um tema de debate no mundo, tanto do ponto de vista nutricional quanto do ponto de vista ambiental.

7. Existem brechas legais

Atualmente, não existem regulamentos ou protocolos que aprovem a comercialização de carne sintética. Da mesma forma, sua nomenclatura criou grande incerteza no setor pecuário. Algo semelhante ao que acontece com o chamado “hambúrguer vegetal”, feito sem usar produtos cárneos.

Diferenças entre a proteína animal e vegetal

A combinação de proteína animal e vegetal é uma das maiores recomendações dietéticas dos profissionais de saúde. Nesse caso, a carne sintética passaria a ocupar um ponto intermediário entre as propriedades dos dois tipos de proteína. Algumas diferenças claras entre proteína animal e vegetal são as seguintes:

  • A proteína animal tem todos os aminoácidos essenciais, enquanto a proteína vegetal não.
  • As fontes vegetais não são totalmente absorvidas.
  • A carne fornece mais ferro e gordura.
  • Os vegetais contêm fitatos que alteram a absorção de certos minerais, como o zinco.
  • A produção animal emite mais gases de efeito estufa.

Veja: Chaves para combinar proteínas vegetais

Carne sintética: uma nova tecnologia com prós e contras

A crescente demanda por produtos cárneos representa um desafio de dimensões globais. A carne de laboratório ou cultivada apresenta-se como uma alternativa para aqueles consumidores que pretendem opções responsáveis, sem alterar a sua dieta.

Mas no momento é difícil quantificar as vantagens e problemas de sua produção, comercialização e consumo. Assim como os possíveis impactos na saúde das pessoas, dos animais e do meio ambiente.

Além disso, há um grande número de dúvidas de natureza ética, religiosa e cultural que terão impacto direto na aceitação do público. No momento, existem outras alternativas que nos permitem enfrentar o desafio colocado. Você pode optar por reduzir a presença de carne por meio de alternativas vegetais e promovendo outros sistemas de pecuária de criação extensiva.

As alternativas vegetais à carne estão no mercado há muito tempo. E agora é possível que em pouco tempo eles compartilhem espaço com carnes sintéticas ou produzidas em laboratório.

Mas neste caso não se trata de opções veganas, já que sua produção começa a partir de células extraídas de um animal. Seu surgimento gera incertezas e debates, trazendo vantagens e desvantagens que é interessante conhecer.

Carne de laboratório como alternativa à produção tradicional

O consumo de carne per capita vem aumentando globalmente desde 1960, embora com diferenças notáveis entre os países. A sua produção tem um forte impacto no meio ambiente e na saúde. E isso levou os especialistas a fazerem novas recomendações nesse sentido nos últimos anos.

Os consumidores também começaram a fazer mudanças em seus hábitos de consumo de carne. Na Espanha, por exemplo, nos últimos dois anos o mercado de produtos vegetais aumentou suas vendas em 48%. Além disso, aumenta a sua oferta e variedade, tanto nos supermercados como nos restaurantes.

Neste momento, pretende-se que a carne sintética se apresente como uma alternativa viável e positiva para reduzir o consumo de carne animal convencional. Mas seu desenvolvimento está em um estágio muito inicial. Sua comercialização foi aprovada, por enquanto, em Cingapura.

Existem algumas dúvidas sobre como o público aceitará esses novos produtos. Como regra geral, tudo o que é percebido como antinatural gera alguma relutância. Além disso, podem surgir barreiras culturais, éticas e religiosas que devem ser levadas em consideração.

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Uma carne que é gerada em laboratório. Você se atreveria a experimentá-la?

O que é carne sintética?

A carne sintética é um produto criado em laboratório a partir de células-tronco animais. Estas são extraídos da parte da coxa, seja de frango, bovino ou suíno, e são multiplicados em ambiente controlado. Para que o façam corretamente, outros componentes são adicionados, como mioglobina, tecido conjuntivo ou gordura.

Sua introdução oficial foi feita em Londres há quase uma década, quando o primeiro hambúrguer cultivado em laboratório foi lançado. Nesse caso, foi composto por 10.000 tiras com miotubos cultivados em hidrogel. Corantes, sabores e ingredientes foram adicionados para obter a textura desejada.

Essa tecnologia utilizada para sua produção ainda está em desenvolvimento. Por essa razão, é difícil saber exatamente quais serão os métodos de produção comercial e a composição final exata.

A aspiração dos responsáveis é obter uma carne, o mais semelhante possível à produção tradicional. Isso diz respeito tanto à textura e variedade dos produtos finais, quanto à sua composição biológica e nutricional.

Quais os impactos da produção de carne sintética no meio ambiente?

Atualmente, um dos principais desafios alimentares globais é o consumo de carne e sua produção intensiva. Sabe-se que existem potenciais implicações para a saúde humana. Mas, além disso, gera um desafio ao nível da sustentabilidade e marcas no meio ambiente.

A organização não-governamental Greenpeace, com presença em todo o mundo, tem apontado esses grandes problemas. Estes incluem a contribuição para as alterações climáticas, a apropriação de terras aráveis e a poluição da água. Implica também concentração econômica, falta de respeito ao bem-estar animal e perda de biodiversidade.

Perante essa realidade, os promotores da carne sintética apresentam-na como uma solução futura. Eles alegam um menor impacto ambiental em sua produção, mas ainda há muitas incógnitas e dúvidas.

Existem poucos estudos além do cálculo das emissões de gases de efeito estufa. Quando são feitas análises mais aprofundadas, a maioria dos autores conclui que ainda é cedo para medir com precisão o impacto.

Como exemplo, Lynch e Pierrehumbert concluem que “ainda não está claro se a produção de carne cultivada forneceria uma alternativa mais sustentável para o clima. A produção cultivada não concede uma licença para o consumo ilimitado de carne”.

Vantagens da carne cultivada

A ideia dos promotores desse tipo de produto é conseguir uma carne mais amiga do meio ambiente e da saúde humana. A seu favor, defendem os seguintes aspectos positivos:

  • Composição nutricional adaptada para prevenir o impacto negativo da carne vermelha na saúde.
  • Maior bem-estar animal, uma vez que uma amostra muito pequena de animal é necessária para um maior desenvolvimento. Além disso, o processo de extração de células é minimamente invasivo.
  • Desaparecimento do uso de antibióticos na pecuária, o que reduziria a resistência bacteriana.
  • Menos consequências ambientais nas emissões de gases, uso da água e do solo.
  • Diminuição das infecções alimentares por bactérias intestinais, como Salmonella ou E. coli.
  • A carne sintética apresenta maior versatilidade de apresentação, como é o caso das almôndegas ou nuggets.
  • O resultado final é mais rentável, pois sua produção reduz os custos de manutenção, transporte e armazenamento.

Veja: Substitutos veganos da carne: quais são as melhores opções?

A carne sintética também tem desvantagens

Além do debate sobre seu impacto no meio ambiente, existem outros pontos controversos na produção e possível consumo de carne processada in vitro. Algumas das mais importantes são discutidas em uma análise publicada pela revista Nature Communications e podem ser resumidas nas seções a seguir.

1. Problemas econômicos

A viabilidade econômica da produção de carnes em laboratórios é um dos pontos controversos. Como exemplo, a Universidade de Maastricht desenvolveu um hambúrguer em 2013 com um preço de custo de 280,40 dólares por unidade. Em larga escala, o Consórcio de Carne In Vitro estima que esse preço poderia ser o dobro da carne de frango.

2. Características organolépticas

uma dificuldade real em obter um sabor e textura semelhantes aos da carne convencional. Estima-se que será um dos pontos-chave para obter a adesão de novos consumidores.

Para isso, é necessário reproduzir o tecido muscular e adiposo, além de adicionar alguns ingredientes aromatizantes e texturizantes. Os primeiros protótipos imitam produtos cárneos processados, como hambúrgueres ou salsichas, já que a dificuldade em emular cortes clássicos é muito maior.

3. Valores nutricionais

O conteúdo nutricional da carne sintética também não pode ser conhecido neste momento. Parece claro que alguns compostos, como a vitamina B12, não podem ser fornecidos. No entanto, existe a possibilidade de complementar os produtos finais ou realizar modificações genéticas.

4. Implicações para a saúde

A composição nutricional final da carne de laboratório e seu método de produção podem afetar a saúde humana e pública. Esse fato tem a ver com o aparecimento de doenças transmitidas por animais, doenças infecciosas, problemas de saúde relacionados à alimentação (câncer colorretal e problemas cardiovasculares) ou falta de nutrientes.

5. Segurança de longo prazo

A produção desse tipo de carne baseia-se na reprodução celular acelerada. Essa é a razão para levantar questões sobre a segurança alimentar dos produtos de células estaminais. Da mesma forma, devemos adicionar fatores de crescimento e outros agentes que são adicionados, cuja afetação no organismo não foi testada.

6. Efeitos no gado

Existe um risco real de acabar com a pecuária, nas palavras do professor de Produção Animal, José Antonio Mendizábal. Não só a criação intensiva, mas também a tradicional ou extensiva. Isso é responsável por preservar as raças nativas, manter as florestas limpas, povoar áreas rurais e produzir alimentos orgânicos de qualidade e nutritivos.

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A produção de carne é um tema de debate no mundo, tanto do ponto de vista nutricional quanto do ponto de vista ambiental.

7. Existem brechas legais

Atualmente, não existem regulamentos ou protocolos que aprovem a comercialização de carne sintética. Da mesma forma, sua nomenclatura criou grande incerteza no setor pecuário. Algo semelhante ao que acontece com o chamado “hambúrguer vegetal”, feito sem usar produtos cárneos.

Diferenças entre a proteína animal e vegetal

A combinação de proteína animal e vegetal é uma das maiores recomendações dietéticas dos profissionais de saúde. Nesse caso, a carne sintética passaria a ocupar um ponto intermediário entre as propriedades dos dois tipos de proteína. Algumas diferenças claras entre proteína animal e vegetal são as seguintes:

  • A proteína animal tem todos os aminoácidos essenciais, enquanto a proteína vegetal não.
  • As fontes vegetais não são totalmente absorvidas.
  • A carne fornece mais ferro e gordura.
  • Os vegetais contêm fitatos que alteram a absorção de certos minerais, como o zinco.
  • A produção animal emite mais gases de efeito estufa.

Veja: Chaves para combinar proteínas vegetais

Carne sintética: uma nova tecnologia com prós e contras

A crescente demanda por produtos cárneos representa um desafio de dimensões globais. A carne de laboratório ou cultivada apresenta-se como uma alternativa para aqueles consumidores que pretendem opções responsáveis, sem alterar a sua dieta.

Mas no momento é difícil quantificar as vantagens e problemas de sua produção, comercialização e consumo. Assim como os possíveis impactos na saúde das pessoas, dos animais e do meio ambiente.

Além disso, há um grande número de dúvidas de natureza ética, religiosa e cultural que terão impacto direto na aceitação do público. No momento, existem outras alternativas que nos permitem enfrentar o desafio colocado. Você pode optar por reduzir a presença de carne por meio de alternativas vegetais e promovendo outros sistemas de pecuária de criação extensiva.


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  • Bryant Ch.J. Culture, meat and cultured meat. Journal of Animal Science. Agosto 2020. 98(8): ska 172.
  • Lynch J, Pierrehumbert R. Climate impacts of cultured meat and beef cattle. Frontiers in sustainable food systems. Febrero 2019. 3:5.
  • Mendizábal Aizpuru J.A. La llegada de la carne artificial y sus consecuencias para la ganadería. The conversation. Febrero 2021.
  • Our world in data. Per capita meat consumption by type, world 1961 to 2013.
  • ProVeg Internacional. El mercado de los productos plant-based registra un crecimiento récord del 48% en España en solo dos años. Febrero 2021.
  • Rubio N.R, et al. Plant-based and cell-based approaches to meat production. Nature communications. Diciembre 2020. 11:6276.
  • Singapore Food Agency. Safety of alternative protein.
  • The in Vitro Meat Consortium. Preliminary economics study Projects 29071. Marzo 2008.

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