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Tudo que você precisa saber sobre a atresia biliar

3 minutos
A atresia biliar causa danos ao fígado e afeta vários processos que permitem que o corpo funcione normalmente.
Tudo que você precisa saber sobre a atresia biliar
Diego Pereira

Revisado e aprovado por o médico Diego Pereira

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 15 janeiro, 2023

A atresia biliar é um problema hepático crônico e progressivo. Torna-se evidente logo após o nascimento. Os ductos biliares ficam bloqueados e a bile não pode sair do fígado. Devido a isso, o funcionamento do fígado torna-se prejudicado e passa a afetar várias funções vitais.

Se não for tratada, esta é uma doença que põe a vida do paciente em risco. Vamos aprender mais sobre ela neste artigo.

O que causa a atresia biliar?

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Não se sabe com exatidão qual é a causa da atresia biliar. Muitos especialistas acreditam que os bebês nascem com atresia biliar, o que implica que a alteração dos ductos biliares ocorre durante a gravidez.

No entanto, outras opiniões sugerem que a doença aparece após o nascimento devido à exposição a substâncias tóxicas ou infecciosas. Não está ligado a medicamentos tomados pela mãe ou a doenças que a gestante possa ter tido durante a gravidez.

Atualmente, não se sabe se existe um vínculo genético na atresia biliar. Em geral, é improvável que a doença se repita mais de uma vez na família.

Quais são os sintomas da atresia biliar?

Os bebês afetados pela atresia biliar costumam parecer saudáveis ​​ao nascer. No entanto, os sintomas se desenvolvem entre duas semanas e dois meses de vida. Os sintomas da atresia biliar podem se assemelhar aos de outros problemas ou distúrbios médicos.

Entre os sintomas listados, estão:

  • Icterícia: descoloração amarelada da pele e da parte branca dos olhos. Ocorre devido a níveis irregulares e altos de bilirrubina no sangue, que podem ser atribuídos a uma inflamação, outras anormalidades das células hepáticas ou obstrução dos ductos biliares.
  • Urina escura e fezes claras.
  • Abdômen inchado e perda de peso.

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Diagnóstico de atresia biliar

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Para chegar ao diagnóstico da doença, são realizados diferentes exames e análises ao sangue. 

Exames de sangue

No exame de sangue, é solicitada a medição dos seguintes parâmetros:

  • Enzimas hepáticas: altos níveis de enzimas hepáticas podem ser um alerta de danos ou lesões no fígado. Quando isso ocorre, as enzimas passam para o sangue.
  • Bilirrubina: a bilirrubina produzida pelo fígado é excretada na bile. Níveis altos de bilirrubina geralmente indicam um bloqueio do fluxo biliar ou um defeito no processamento da bile pelo fígado.
  • Albumina e proteína total: níveis abaixo do normal estão associados a distúrbios hepáticos crônicos.
  • Estudos de coagulação: são avaliados o tempo de protrombina e o tempo de protrombina parcial, que medem o tempo necessário para o sangue coagular. Danos às células hepáticas e obstrução do fluxo biliar podem interferir no processo de coagulação do sangue.
  • Hemocultura: verifica se há uma infecção no sangue causada por bactérias que podem afetar o fígado.

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Diagnóstico por imagem

Os testes de imagem mais usados ​​são:

  • Ultrassom abdominal: é uma técnica de diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência. Os ultrassons permitem obter imagens do estado do fígado, vesícula biliar e ductos biliares.
  • Exame hepatobiliar (HIDA): um isótopo de baixa radiação é injetado na veia. Se o isótopo passar do fígado para o intestino, os ductos biliares se abrem e fica confirmado que não há atresia biliar.
  • Biópsia hepática: uma amostra de tecido hepático é coletada e examinada; ou seja, ela é usada para distinguir a atresia biliar de outros problemas hepáticos.

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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