Torcicolo: 5 aspectos que você deve levar em conta
Escrito e verificado por a psicóloga Valeria Sabater
Todos nós já sofremos – ou sofreremos – com um torcicolo em algum momento da vida. Basta uma má posição, uma pequena sobrecarga ou até um movimento inadequado para que apareça.
Mas, às vezes, esse problema pontual pode se tornar crônico. Aspectos como a artrose ou as hérnias de disco degenerativas podem fazer com que a dor seja mais persistente, e, portanto, limitante.
Recomendamos sempre que se ponha sob os cuidados profissionais adequados. Às vezes um bom fisioterapeuta faz autênticos milagres.
No entanto, quase 90% dos torcicolos acabam desaparecendo sozinhos. Tanto é assim que, às vezes, uma boa noite de sono e descanso é muito melhor que um analgésico.
A seguir explicamos cinco dados sobre esse problema tão comum, que serão de ajuda.
1. O torcicolo e as tonturas
A tontura pode se dever, sem dúvida, a muitas causas. No entanto, a fraqueza, a perda de equilíbrio ou a desorientação em pacientes de 60 a 70 anos se devem quase sempre a uma causa comum: o pescoço.
- As tonturas são causadas, muitas vezes, por transtornos neurológicos derivados de problemas mecânicos do pescoço associados à idade. São “vertigens cervicogênicas”.
- Às vezes as pessoas associam essa tontura à fraqueza, a um dia estafante ou ao cansaço. No entanto, o que existe, na verdade, é um problema de coluna, em que um giro brusco ou um movimento em falso causa as tonturas e até desmaios.
- Também pode-se perceber problemas de visão, náuseas e vômitos.
Apesar de não ser um problema grave de saúde, causa muita angústia e ansiedade. É necessário que, diante de qualquer incômodo, consultemos logo nosso médico de confiança.
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2. As temidas contraturas e o estresse
Certamente já deve ter experimentado estes sintomas mais de uma vez ao terminar uma jornada de trabalho: rigidez na nuca, dificuldade para mover o pescoço e dor de cabeça.
Esses sintomas definem a clássica contratura, causada quase sempre por uma combinação fatal: o estresse e uma má postura.
- Esse problema pode durar, se muito, entre dois dias a uma semana. No entanto, durante esse tempo, quase não podemos fazer nada.
- Também não podemos esquecer algo importante. O próprio estresse é um desencadeante do torcicolo. Aumenta a rigidez da musculatura, limita a flexibilidade e tensiona os nervos dessa região, estendendo a dor até a cabeça. Se, além disso, mantemos uma má postura durante horas, o problema se intensifica.
3. A artrose do pescoço: um problema bastante comum
O dado nos convida a pensar. A artrose do pescoço afeta uma pequena parte da população mais jovem, mas a partir dos 64 anos, quase 90% desse grupo populacional sofre com o problema.
- A espondilose cervical é uma doença degenerativa muito comum. As articulações se desgastam e é comum sentir rigidez, tontura e dor no pescoço.
- Além disso, esse problema vem acompanhado por uma sensação de formigamento e perda da força num braço ou numa mão.
- O único dado positivo sobre esse problema incurável é que seu avanço é lento. Além disso, existem tratamentos que podem oferecer uma boa qualidade de vida.
4. A hérnia de disco: limitante e dolorosa
Apesar da hérnia de disco ser menos frequente que as hérnias lombares, seu avanço pode chegar a ser igualmente problemático.
- A coluna vertebral perde sua flexibilidade e elasticidade. Os ligamentos que envolvem os discos se tornam quebradiços e se soltam, resultando assim no torcicolo, dor nas costas e na dificuldade de se movimentar.
- Além da dor e da rigidez no pescoço, podemos sentir também a perda de sensibilidade nas extremidades superiores e tonturas.
- Conforme explicam especialistas, a hérnia de disco pode responder bem à medicação, ao repouso e à reabilitação. No entanto, nos casos mais graves, a única opção é a cirurgia.
5. Sono adequado para evitar o torcicolo
Um sono profundo e reparador de entre 8 a 10 horas nos permitiria aliviar, sobretudo, as clássicas contraturas associadas ao estresse.
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Além disso, leve em conta que a insônia crônica aumenta o risco de sofrer de vários problemas músculo-esqueléticos.
Assim, procure dormir bem, utilizando travesseiros apropriados e um colchão firme e adequado para seu corpo.
Além disso, é necessário cuidar da posição em que irá descansar no caso de ter um torcicolo. A seguir, deixamos algumas regras simples.
- Não durma de barriga para baixo, sobre o estômago.
- Evite usar um travesseiro que tenda a torcer seu pescoço de alguma forma.
- Os especialistas recomendam usar uma toalha enrolada colocada logo abaixo de nossos ombros. Verá que alívio quando despertar na manhã seguinte.
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Para concluir, apesar do torcicolo ser algo muito comum, sempre pode ser prevenido.
Atitudes simples como cuidar de nossa postura, de nosso sono, e contar sempre com o apoio de especialistas na área da saúde podem nos ajudar a ter uma melhor qualidade de vida.
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