Rivalidade entre irmãos: 6 dicas para acabar com as brigas
As relações entre irmãos são fundamentais na vida individual e familiar. A rivalidade entre irmãos é um dos problemas que atinge grande parte das famílias. Durante a infância, o desenvolvimento das crianças é marcado pela necessidade de atenção dos pais, o que tende a gerar competição entre os irmãos.
Confira algumas dicas que você deve levar em consideração para evitar essas brigas comuns:
1- Definir limites e regras para todos
Os pequenos costumam ser um espelho dos pais, irmãos e pessoas com quem convivem. Então, eles acabam reproduzindo muitos hábitos e costumes, sejam bons ou ruins.
A melhor maneira de estabelecer regras é sendo exemplo. Além disso, as regras devem ser as mesmas para todos.
2- Ter um diálogo particular com cada criança
A comunicação entre os membros de uma família é fundamental para a saúde emocional e felicidade de cada um. Alguns pais não sabem como ter um bom diálogo com os filhos, tendo um relacionamento problemático e, muitas vezes, distante. Porém, essa dificuldade pode ser superada desde que o carinho e o amor prevaleçam.
Em todas as fases, verifique se você ouve cada um de seus filhos e conhece suas ideias, seus sentimentos e opiniões. Os filhos precisam ter liberdade para falar e o sentimento de que serão entendidos, mesmo que os pais não concordem com as ideias apresentadas.
Buscar um diálogo com os filhos é primordial para os laços familiares, pois reforça a união entre os membros e gera carinho, respeito e confiança.
3- Planejar atividades conjuntas
A vontade de brincar e se divertir, presente em toda a infância, pode ser o ponto em comum entre irmãos com significativas diferenças de idade. Os pais, além de sugerirem as atividades, devem estimular a cooperação entre as crianças.
“Brincar junto é um meio de transmitir valores e compartilhar conhecimento, uma vez que crianças pequenas adoram brincar com as maiores, e estas acabam desenvolvendo o sentido de cuidar quando brincam com irmãos ou primos menores”, diz Marilena Flores Martins, presidente da Associação Brasileira pelo Direito de Brincar (IPA Brasil).
4- Evitar preferências
A diferença de idade é um dos fatores que mais influenciam na forma como os filhos interpretam a relação dos pais com os irmãos. Assim, por exemplo, com a chegada de um bebê, o mais velho pode se sentir rejeitado. Contudo, quando ele chega a uma fase mais independente, pode ocorrer o oposto: o mais novo fica com inveja do irmão pela liberdade de sair sozinho com amigos.
Muitas vezes os pais acabam se identificando mais com um determinado filho que eles consideram ser mais fácil de lidar (o mais brincalhão ou aquele que eventualmente apresenta algum problema de saúde, que pode dar mais problemas na escola etc.). E geralmente o filho que tem personalidade mais marcante acaba sendo deixado de lado.
De acordo com um estudo da University of Illinois nos Estados Unidos é muito comum o sentimento de que há um filho favorito em casa, e os efeitos dessa sensação, que pode coincidir ou não com a realidade, podem marcar a pessoa que se sente menos privilegiada por toda a vida. A pesquisa indica, por exemplo, que o filho preferido tende a ter um comportamento mais agressivo e ser mais propenso ao uso de drogas e ao abuso de álcool.
Tratar os filhos de forma diferente entre eles pode fazer mal a toda a família.
5- Transformar conflitos em oportunidades
Aparentemente, tudo está em paz. Até que, de repente, uma das crianças começa a brigar com a outra. O volume das discussões aumenta, um dos pais entra em cena, perguntando o que houve. Segue-se uma troca de acusações: “Foi ele que começou”, “Eu não fiz nada”.
Conflitos entre irmãos são normais e vão ocorrer sempre. No entanto, devem receber a devida atenção. É importante aceitar como naturais essas situações e permitir que algumas discussões e pequenas desavenças sejam resolvidas entre as crianças, interferindo apenas para corrigir excessos, apontando comportamentos disfuncionais e ensinando melhores estratégias.
Conforme as crianças crescem, elas vão experimentando situações que podem gerar ciúmes, competição e rivalidades, mas, se bem acolhidas e orientadas desde o início, podem trazer aprendizados e sentimentos de cumplicidade, companheirismo e solidariedade. Embora não sejam os únicos responsáveis por promover uma boa relação entre irmãos, os pais têm importante papel nessa mediação.
6- Ter paciência, sempre
Perder a paciência é de fato, natural. Afinal, nem todos os dias estamos 100% e nem todos os dias saem como planejado.
É comum tratarmos as crianças como adultos. No entanto, por mais que as crianças tenham “tamanho” de adulto, ainda são crianças. Isso significa que elas estão em formação, assimilando muitos dos certos e errados, assim como testando seus limites.
Lembre-se de que cada filho é diferente, não devemos esperar o mesmo de todos.
Construir uma relação sólida e saudável entre irmãos é firmar uma rede de apoio para a vida toda.
Crescer com alguém é algo insano
são tantas memórias
são tantas histórias
são tantas estórias.
Crescer com alguém é algo bizarro
são tantas conversas
são tantas brigas
são tantas narrativas.
Crescer com alguém é algo lindo
são tantos aprendizados
são tantos momentos de amor
são tantas surpresas
como é bom crescer com alguém.
Katy Kurozawa.
As relações entre irmãos são fundamentais na vida individual e familiar. A rivalidade entre irmãos é um dos problemas que atinge grande parte das famílias. Durante a infância, o desenvolvimento das crianças é marcado pela necessidade de atenção dos pais, o que tende a gerar competição entre os irmãos.
Confira algumas dicas que você deve levar em consideração para evitar essas brigas comuns:
1- Definir limites e regras para todos
Os pequenos costumam ser um espelho dos pais, irmãos e pessoas com quem convivem. Então, eles acabam reproduzindo muitos hábitos e costumes, sejam bons ou ruins.
A melhor maneira de estabelecer regras é sendo exemplo. Além disso, as regras devem ser as mesmas para todos.
2- Ter um diálogo particular com cada criança
A comunicação entre os membros de uma família é fundamental para a saúde emocional e felicidade de cada um. Alguns pais não sabem como ter um bom diálogo com os filhos, tendo um relacionamento problemático e, muitas vezes, distante. Porém, essa dificuldade pode ser superada desde que o carinho e o amor prevaleçam.
Em todas as fases, verifique se você ouve cada um de seus filhos e conhece suas ideias, seus sentimentos e opiniões. Os filhos precisam ter liberdade para falar e o sentimento de que serão entendidos, mesmo que os pais não concordem com as ideias apresentadas.
Buscar um diálogo com os filhos é primordial para os laços familiares, pois reforça a união entre os membros e gera carinho, respeito e confiança.
3- Planejar atividades conjuntas
A vontade de brincar e se divertir, presente em toda a infância, pode ser o ponto em comum entre irmãos com significativas diferenças de idade. Os pais, além de sugerirem as atividades, devem estimular a cooperação entre as crianças.
“Brincar junto é um meio de transmitir valores e compartilhar conhecimento, uma vez que crianças pequenas adoram brincar com as maiores, e estas acabam desenvolvendo o sentido de cuidar quando brincam com irmãos ou primos menores”, diz Marilena Flores Martins, presidente da Associação Brasileira pelo Direito de Brincar (IPA Brasil).
4- Evitar preferências
A diferença de idade é um dos fatores que mais influenciam na forma como os filhos interpretam a relação dos pais com os irmãos. Assim, por exemplo, com a chegada de um bebê, o mais velho pode se sentir rejeitado. Contudo, quando ele chega a uma fase mais independente, pode ocorrer o oposto: o mais novo fica com inveja do irmão pela liberdade de sair sozinho com amigos.
Muitas vezes os pais acabam se identificando mais com um determinado filho que eles consideram ser mais fácil de lidar (o mais brincalhão ou aquele que eventualmente apresenta algum problema de saúde, que pode dar mais problemas na escola etc.). E geralmente o filho que tem personalidade mais marcante acaba sendo deixado de lado.
De acordo com um estudo da University of Illinois nos Estados Unidos é muito comum o sentimento de que há um filho favorito em casa, e os efeitos dessa sensação, que pode coincidir ou não com a realidade, podem marcar a pessoa que se sente menos privilegiada por toda a vida. A pesquisa indica, por exemplo, que o filho preferido tende a ter um comportamento mais agressivo e ser mais propenso ao uso de drogas e ao abuso de álcool.
Tratar os filhos de forma diferente entre eles pode fazer mal a toda a família.
5- Transformar conflitos em oportunidades
Aparentemente, tudo está em paz. Até que, de repente, uma das crianças começa a brigar com a outra. O volume das discussões aumenta, um dos pais entra em cena, perguntando o que houve. Segue-se uma troca de acusações: “Foi ele que começou”, “Eu não fiz nada”.
Conflitos entre irmãos são normais e vão ocorrer sempre. No entanto, devem receber a devida atenção. É importante aceitar como naturais essas situações e permitir que algumas discussões e pequenas desavenças sejam resolvidas entre as crianças, interferindo apenas para corrigir excessos, apontando comportamentos disfuncionais e ensinando melhores estratégias.
Conforme as crianças crescem, elas vão experimentando situações que podem gerar ciúmes, competição e rivalidades, mas, se bem acolhidas e orientadas desde o início, podem trazer aprendizados e sentimentos de cumplicidade, companheirismo e solidariedade. Embora não sejam os únicos responsáveis por promover uma boa relação entre irmãos, os pais têm importante papel nessa mediação.
6- Ter paciência, sempre
Perder a paciência é de fato, natural. Afinal, nem todos os dias estamos 100% e nem todos os dias saem como planejado.
É comum tratarmos as crianças como adultos. No entanto, por mais que as crianças tenham “tamanho” de adulto, ainda são crianças. Isso significa que elas estão em formação, assimilando muitos dos certos e errados, assim como testando seus limites.
Lembre-se de que cada filho é diferente, não devemos esperar o mesmo de todos.
Construir uma relação sólida e saudável entre irmãos é firmar uma rede de apoio para a vida toda.
Crescer com alguém é algo insano
são tantas memórias
são tantas histórias
são tantas estórias.
Crescer com alguém é algo bizarro
são tantas conversas
são tantas brigas
são tantas narrativas.
Crescer com alguém é algo lindo
são tantos aprendizados
são tantos momentos de amor
são tantas surpresas
como é bom crescer com alguém.
Katy Kurozawa.
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