Que tratamentos existem para a hiperplasia prostática?
Revisado e aprovado por o biotecnólogo Alejandro Duarte
A hiperplasia prostática é o termo médico que se refere ao aumento do tamanho da próstata em homens acima dos valores normais.
É muito importante diferenciar se é uma hiperplasia benigna, ou seja, quando a glândula cresceu apenas e não há alteração em sua função, exceto pela possível compressão que esse órgão pode exercer sobre outras estruturas. Por outro lado, a hiperplasia maligna da próstata refere-se ao carcinoma in situ.
Além disso, a idade do paciente é um fator importante a ser levado em consideração. Isso é explicado porque o tamanho da próstata nem sempre é o mesmo. Diz-se que depois dos 40 anos é quando a glândula aumenta de tamanho.
Por esta razão, qualquer homem acima desta idade que apresente sintomas de compressão da próstata deve consultar o médico, para confirmar se é uma hiperplasia e estudá-la em profundidade.
Quais são os sinais e sintomas?
Clinicamente, não podemos saber se é uma doença benigna ou maligna baseada na história e no exame físico do paciente. Sempre devem ser realizados exames complementares para confirmar a natureza da doença. No entanto, a sintomatologia mais comum é a seguinte:
- Dor ao urinar.
- Incapacidade de urinar.
- Presença de sangue na urina: este sinal é conhecido como hematúria.
- Necessidade de urinar com muita frequência, e em pequenas quantidades (mais usual à noite).
- Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga após urinar.
- Fluxo de urina irregular durante a micção, com interrupções ou gotejamento.
- Sensação de urgência para urinar.
Esses sinais e sintomas podem ser confundidos com os da infecção urinária. É por isso que é tão importante ir ao centro médico para consultar um especialista, seja qual for a patologia.
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Como a hiperplasia prostática é diagnosticada?
Primeiro, devemos levar em consideração os sintomas do paciente e seu histórico médico. Como já dissemos antes, se for um homem de meia-idade, deve-se fazer uma triagem para o câncer de próstata.
Isso é especialmente relevante se houver antecedente pessoal ou familiar de câncer de próstata, ou qualquer outro tipo de câncer. Em seguida, um exame físico completo, que inclua um toque retal. Durante o toque, podem ser observadas as diferentes anormalidades no tamanho da próstata.
Existe um exame simples no momento de estabelecer o diagnóstico: o antígeno prostático específico (também conhecido como PSA). Esta substância é um marcador que pode ser obtido em um exame de sangue. Desta forma, evitamos submeter o paciente a testes mais desconfortáveis ou dispendiosos, se não for necessário.
Também pode ser acompanhado por um teste de imagem. Sempre tem-se como primeira opção o uso do ultrassom durante a ecografia. Outros exames de imagem podem oferecer melhor resolução. Mas, por ser a região genital, podem ser emitidas radiações que afetem a fertilidade do homem. Por isso é que se prefere o ultrassom.
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Qual é o tratamento da hiperplasia prostática?
O tratamento desta patologia depende da origem. Quando se trata de um processo benigno, é simplesmente necessário corrigir a compressão que a próstata exerce sobre outras estruturas, uma vez que os sintomas afetam o estado psicológico do paciente com muita frequência.
A incontinência urinária em homens de meia-idade é um dos motivos mais frequentes de consulta no campo da urologia. Isso pode ser corrigido por remédios, nos estágios mais precoces.
Por outro lado, se o tamanho da glândula for considerável, pode-se considerar a cirurgia de ressecção, para eliminar o excesso de tecido. Outra opção é ampliar a uretra para facilitar a micção, ou a cirurgia a laser. No entanto, a cirurgia de ressecção é a opção mais frequente, pois é de fácil execução e oferece bons resultados.
Se for uma hiperplasia maligna, o paciente deve ser estudado em maiores detalhes para fazer biópsias, ver que tipo de câncer é, em que estágio está, procurar por metástases em outras áreas (geralmente começa com o envolvimento ósseo), etc… Muitas vezes o paciente precisa ser encaminhado para um estudo coadjuvante em oncologia.
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