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Como evitar comer quando você está triste

5 minutos
Quando a fome é emocional, somos capazes de comer sem medida e não nos sentirmos satisfeitos, por mais que consumamos alimentos que, em geral, tendem a ser menos calóricos.
Como evitar comer quando você está triste
Última atualização: 14 janeiro, 2019

A típica cena da menina deitada no sofá com um grande pote de sorvete e chorando em frente à televisão não acontece só nos filmes. Ainda que a situação seja diferente na vida real e escolha outro alimento ou um ambiente diferente da casa; o fato é que quando se está triste, deprimidos e com baixo astral, se come.

Como é possível evitar comer nestes momentos? Fique sabendo no seguinte artigo! Confira!

Comer emocionalmente

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Quando se sente estressado, come; quando está triste, come; quando se sente ansioso, também come… Porque isso acontece?

Os seres humanos costumam se refugiar na comida quando algo está mal.

Esta ação que parece “normal” se transforma em um mau hábito do qual não se pode sair tão facilmente.

Depender de um alimento (ou vários) para satisfazer as necessidades emocionais não é bom. É necessário comer unicamente quando o corpo pede, de um ponto de vista fisiológico, não psicológico.

Cremos que se o estômago reclama e dói é porque temos fome e, por conseguinte, é preciso comer em seguida.

No entanto, muitas vezes esse sinal é mandado pela mente ou pelas emoções, já que ambas estão acostumadas a receber uma recompensa rápida.

O alívio imediato através da comida pode ser uma arma de dois gumes; devido ao fato de que cada vez será preciso mais para obter o mesmo resultado, assim como acontece com uma droga.

O ato de comer deveria ser influenciado pelo apetite e não pelas emoções ou o humor.

O ruim é que nem sempre é possível diferenciar quando se trata de uma necessidade fisiológica e em que momento passa a ser um desejo do cérebro; que, logo depois de saborear a comida, produz substâncias relacionadas com o prazer.

Por isso, a mente sempre procurará uma recompensa similar! E como a encontra na comida… pedirá alimentos, ainda que não sinta fome ou tenha acabado de almoçar.

Quando experimentamos emoções negativas, comemos (por exemplo, quando estamos tristes, um chocolate ou, quando estamos ansiosos, uns biscoitos) e o cérebro se sente satisfeito; é aí que o hábito é formado e será mais difícil revertê-lo.

Recomendamos que leia também: 6 exercícios para manter o cérebro em forma

Passos para não comer quando se está triste

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Cada um de nós tem o que os psicólogos chamam de “alimentos de consolo”. Ou seja, aqueles que escolhemos em determinados momentos ou com determinadas emoções.

Por exemplo, quando brigamos com nosso parceiro, comemos chocolate; quando estamos ansiosos ou chateados, batatas fritas ou, quando nos sentimos deprimidos, sorvete e biscoitos.

Não parece estranho que ninguém se console comendo cenoura, um tomate ou uma maçã? A diferença está no fato de que as frutas e verduras não têm níveis altos de gorduras e por isso não nos satisfazem.

Este é o primeiro sinal de alerta para evitar comer só por causa das emoções.

Os passos que servirão para mudar este hábito são:

Determine se está com fome de verdade

Este é o mais complicado de tudo mas, uma vez que consiga, o resto parecerá uma brincadeira de criança.

Se prestar atenção, perceberá que a tristeza levará você a comer coisas que, em outros momentos do dia ou da vida, nem se quer passariam pela cabeça.

A fome fisiológica é gradual, pode esperar, está aberta a várias opções de menu, não causa sentimentos negativos e a única coisa que importa é ficar satisfeito.

Em contrapartida, a fome emocional é repentina e urgente, deseja comidas específicas, gera culpa ou vergonha e não basta sentir plenitude.

Outra maneira de determinar se a fome é genuína ou não, tem a ver com as quantidades.

É provável que quando o apetite for físico, se sentirá satisfeito com menos comida. Se for emocional se transformará em um “saco sem fundo” e logo é provável que seu estômago doa, tenha vontade de vomitar ou queira dormir por horas.

Identifique quando come “por gosto”

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Prestar atenção em como se sente é muito importante para saber se sua vontade de comer se deve a uma necessidade física ou não.

Por exemplo, se cada vez que você for mal em uma prova, fizer algo errado no trabalho, discutir com seus pais ou estiver triste, comece a devorar alimentos; é provável que a tristeza seja quem fale e não seu estômago.

Analise o mais objetivamente possível quais momentos está mais propenso a comer sem cerimônia. Isto o ajudará a escapar da cozinha ou da geladeira depois de situações pontuais.

Esconda as tentações

Este passo ou conselho, talvez seja muito exagerado, mas é eficaz para as primeiras vezes que tentar não comer de maneira emocional.

Se for à cozinha procurar um pedaço de chocolate e a única coisa que encontrar é uma laranja, tem duas opções: comer a laranja ou voltar ao que estava fazendo (pode-se ir comprar chocolate, mas essa não é a questão).

Se tiver vontade de algo salgado e a primeira coisa que vê é o pacote de batatas fritas, o que fará? Claro, vai comê-las.

Em contrapartida, se abre o armário e apenas encontra biscoitos de arroz, sem dúvida vai acabar comendo esses. Talvez isto não tire seu hábito mas, pelo menos, evitará a compulsão e o ganho de peso por causa de comidas pouco saudáveis.

Veja também: O chocolate potencializa nossas funções cognitivas

Tenha controle

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Já identificou que come quando está triste ou com outras emoções. O passo seguinte é se concentrar em outras coisas e ser a pessoa quem tomará as rédeas da situação.

O impulso por comer quando está triste será muito forte; portanto, será necessário ser muito comprometido com si mesmo para ganhar esta batalha.

Pode-se tentar fazer atividades que gerem prazer ou que façam você se sentir bem, como por exemplo: ler, assistir um capítulo da sua série favorita ou um filme, escutar músicas divertidas, sair para caminhar, sair de compras, praticar ioga, falar com uma amiga…

As opções são tantas que não poderíamos escrever todas neste artigo. Você mais do que ninguém sabe o que traz felicidade em um instante (que não seja comida).

A típica cena da menina deitada no sofá com um grande pote de sorvete e chorando em frente à televisão não acontece só nos filmes. Ainda que a situação seja diferente na vida real e escolha outro alimento ou um ambiente diferente da casa; o fato é que quando se está triste, deprimidos e com baixo astral, se come.

Como é possível evitar comer nestes momentos? Fique sabendo no seguinte artigo! Confira!

Comer emocionalmente

Some figure

Quando se sente estressado, come; quando está triste, come; quando se sente ansioso, também come… Porque isso acontece?

Os seres humanos costumam se refugiar na comida quando algo está mal.

Esta ação que parece “normal” se transforma em um mau hábito do qual não se pode sair tão facilmente.

Depender de um alimento (ou vários) para satisfazer as necessidades emocionais não é bom. É necessário comer unicamente quando o corpo pede, de um ponto de vista fisiológico, não psicológico.

Cremos que se o estômago reclama e dói é porque temos fome e, por conseguinte, é preciso comer em seguida.

No entanto, muitas vezes esse sinal é mandado pela mente ou pelas emoções, já que ambas estão acostumadas a receber uma recompensa rápida.

O alívio imediato através da comida pode ser uma arma de dois gumes; devido ao fato de que cada vez será preciso mais para obter o mesmo resultado, assim como acontece com uma droga.

O ato de comer deveria ser influenciado pelo apetite e não pelas emoções ou o humor.

O ruim é que nem sempre é possível diferenciar quando se trata de uma necessidade fisiológica e em que momento passa a ser um desejo do cérebro; que, logo depois de saborear a comida, produz substâncias relacionadas com o prazer.

Por isso, a mente sempre procurará uma recompensa similar! E como a encontra na comida… pedirá alimentos, ainda que não sinta fome ou tenha acabado de almoçar.

Quando experimentamos emoções negativas, comemos (por exemplo, quando estamos tristes, um chocolate ou, quando estamos ansiosos, uns biscoitos) e o cérebro se sente satisfeito; é aí que o hábito é formado e será mais difícil revertê-lo.

Recomendamos que leia também: 6 exercícios para manter o cérebro em forma

Passos para não comer quando se está triste

Some figure

Cada um de nós tem o que os psicólogos chamam de “alimentos de consolo”. Ou seja, aqueles que escolhemos em determinados momentos ou com determinadas emoções.

Por exemplo, quando brigamos com nosso parceiro, comemos chocolate; quando estamos ansiosos ou chateados, batatas fritas ou, quando nos sentimos deprimidos, sorvete e biscoitos.

Não parece estranho que ninguém se console comendo cenoura, um tomate ou uma maçã? A diferença está no fato de que as frutas e verduras não têm níveis altos de gorduras e por isso não nos satisfazem.

Este é o primeiro sinal de alerta para evitar comer só por causa das emoções.

Os passos que servirão para mudar este hábito são:

Determine se está com fome de verdade

Este é o mais complicado de tudo mas, uma vez que consiga, o resto parecerá uma brincadeira de criança.

Se prestar atenção, perceberá que a tristeza levará você a comer coisas que, em outros momentos do dia ou da vida, nem se quer passariam pela cabeça.

A fome fisiológica é gradual, pode esperar, está aberta a várias opções de menu, não causa sentimentos negativos e a única coisa que importa é ficar satisfeito.

Em contrapartida, a fome emocional é repentina e urgente, deseja comidas específicas, gera culpa ou vergonha e não basta sentir plenitude.

Outra maneira de determinar se a fome é genuína ou não, tem a ver com as quantidades.

É provável que quando o apetite for físico, se sentirá satisfeito com menos comida. Se for emocional se transformará em um “saco sem fundo” e logo é provável que seu estômago doa, tenha vontade de vomitar ou queira dormir por horas.

Identifique quando come “por gosto”

Some figure

Prestar atenção em como se sente é muito importante para saber se sua vontade de comer se deve a uma necessidade física ou não.

Por exemplo, se cada vez que você for mal em uma prova, fizer algo errado no trabalho, discutir com seus pais ou estiver triste, comece a devorar alimentos; é provável que a tristeza seja quem fale e não seu estômago.

Analise o mais objetivamente possível quais momentos está mais propenso a comer sem cerimônia. Isto o ajudará a escapar da cozinha ou da geladeira depois de situações pontuais.

Esconda as tentações

Este passo ou conselho, talvez seja muito exagerado, mas é eficaz para as primeiras vezes que tentar não comer de maneira emocional.

Se for à cozinha procurar um pedaço de chocolate e a única coisa que encontrar é uma laranja, tem duas opções: comer a laranja ou voltar ao que estava fazendo (pode-se ir comprar chocolate, mas essa não é a questão).

Se tiver vontade de algo salgado e a primeira coisa que vê é o pacote de batatas fritas, o que fará? Claro, vai comê-las.

Em contrapartida, se abre o armário e apenas encontra biscoitos de arroz, sem dúvida vai acabar comendo esses. Talvez isto não tire seu hábito mas, pelo menos, evitará a compulsão e o ganho de peso por causa de comidas pouco saudáveis.

Veja também: O chocolate potencializa nossas funções cognitivas

Tenha controle

Some figure

Já identificou que come quando está triste ou com outras emoções. O passo seguinte é se concentrar em outras coisas e ser a pessoa quem tomará as rédeas da situação.

O impulso por comer quando está triste será muito forte; portanto, será necessário ser muito comprometido com si mesmo para ganhar esta batalha.

Pode-se tentar fazer atividades que gerem prazer ou que façam você se sentir bem, como por exemplo: ler, assistir um capítulo da sua série favorita ou um filme, escutar músicas divertidas, sair para caminhar, sair de compras, praticar ioga, falar com uma amiga…

As opções são tantas que não poderíamos escrever todas neste artigo. Você mais do que ninguém sabe o que traz felicidade em um instante (que não seja comida).


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Marques, S. I. P. (2013). Perturbação de ingestão compulsiva, alimentação emocional e síndrome do comer noturno: um estudo comparativo entre sujeitos com peso normal, excesso de peso e obesidade (Doctoral dissertation).
  • Pissiguelli, R., Pereira, P. H. G. R., Silva, B. C., Dantas, D. G., dos Santos, F. F., de Araujo, R. L., … & Santos, R. F. (2018). Relação Entre o Comer Emocional e o Transtorno de Compulsão Alimentar em Portadores de Síndrome Metabólica. International Journal of Nutrology11(S 01), Trab688.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.