6 surpreendentes benefícios dos abraços
Conheça neste artigo a importância e os benefícios dos abraços. São, sem dúvidas, uma das manifestações afetivas mais enraizados em todas as civilizações da humanidade.
A necessidade de dar e receber afeto é imprescindível para os seres humanos. Desde pequenos buscamos o amor de nossos pais, nos protegendo em seu abraço.
Este refúgio sentimental nos proporciona muitas das características psicológicas que formarão nossa personalidade para toda a vida.
Os benefícios dos abraços
1. Melhoram a autoestima
O contato físico nas relações humanas melhora a segurança e a autoconfiança. Ele nos força a permitir que outra pessoa, com seu abraço, entre em nosso espaço íntimo.
- Com este contato direto de corpo a corpo, abrimos de forma simbólica nossa confiança para a outra pessoa.
Podemos afirmar que abraçar nos humaniza. Quando abraçamos alguém, estamos lhe dando uma mensagem direta de carinho, de apreço e empatia.
- Este simples gesto levanta nossa moral, nos traz calor humano e força psicológica. É um ato onde damos e também recebemos.
2. Ensinam outra maneira de se comunicar
A linguagem corporal é um fiel reflexo de nosso estado emocional. Com nossos movimentos físicos estamos estabelecendo também uma comunicação, ainda que não seja verbal.
- Nesse sentido, o abraço entre duas pessoas projeta uma mensagem que, de forma intuitiva, ambos recebem e entendem.
Podemos abraçar movidos pela alegria de um reencontro. Podemos abraçar para consolar ou como mostra de sentimentos, seja de amor pelo parceiro, de amor entre irmãos ou entre amigos.
O abraço é parte da linguagem corporal que, definitivamente, ajuda a melhorar a comunicação entre as pessoas.
3. Reduzem o estresse e a ansiedade
Poucas coisas na vida acalmam uma situação de ansiedade ou pânico de forma mais efetiva e rápida como um abraço. Os abraços, em um momento de crise emocional, ajudam a tranquilizar a pessoa.
- O contato físico reduz o estresse e transmite tranquilidade em um momento de angústia ou nervosismo.
Portanto, podemos dizer que, entre os benefícios dos abraços, está a melhora de nossa saúde emocional. Ao reduzir o estresse temos mais momentos de serenidade e, definitivamente, de alegria e bem-estar.
Os abraços ajudam em épocas difíceis, quando o volume de trabalho transborda ou quando aparece alguma situação que nos sobrecarrega. Ninguém é tão invencível para não precisar ser abraçado em algum momento crítico.
4. Melhoram a saúde de nosso coração
Os abraços também são parte de uma manifestação física do amor. Do mesmo modo que quando beijamos alguém que amamos, ao abraçar o ser querido também causamos efeitos reais em nosso organismo. Para ser mais concreto, ocorre um aumento dos níveis de ocitocina.
A ocitocina é um poderoso neurotransmissor que proporciona prazer e combate o mal-estar físico e mental. Além disso, também melhora o sistema cardiovascular e a saúde de nosso coração.
Abraçar, portanto, é a maneira mais prazerosa e natural de prevenir ou melhorar as doenças cardiovasculares.
5. Reduzem o medo da morte
Tanto os abraços quanto as diferentes formas de contato físico carinhoso ou amistoso nos reconfortam. Na verdade, reduzem o medo de enfrentar a morte.
- Isso nos atribui uma grande força interior e, também, uma necessidade por abraçar as pessoas que também precisam.
- O simples ato de estreitar entre nossos braços uma pessoa, um animal ou, até mesmo, uma árvore, nos ajuda a enfrentar com mais serenidade as situações que vão se apresentando.
- Também facilita aceitar com resignação o inevitável momento em que nossa vida acaba.
6. Aumentam os níveis de serotonina
A serotonina é uma substância química que nosso corpo secreta e que age como um neurotransmissor.
Quando incorporamos os abraços em nossa forma de se relacionar com os seres queridos, fazemos com que aumentem os níveis de serotonina e, portanto, a sensação de prazer e felicidade.
Devemos levar em consideração que, em estados depressivos ou de muito estresse, os níveis de serotonina estão abaixo do normal. Por isso, um dos benefícios dos abraços é que equilibram a quantidade desta substância, encarregada também de regular os níveis de desejo sexual.
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