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Óleo de coco para reduzir o risco de Alzheimer

4 minutos
Para nos beneficiar de suas propriedades, devemos conseguir um óleo de coco extra-virgem de produção orgânica e evitar os refinados, que podem conter substâncias tóxicas
Óleo de coco para reduzir o risco de Alzheimer
Última atualização: 28 janeiro, 2021

Segundo um estudo muito recente publicado em revistas como a Alzheimer’s Society, o consumo regular de óleo de coco poderia reduzir o risco de Alzheimer. Assim, constitui uma possibilidade muito interessante para evitar o surgimento da demência.

Em 2017 esperam-se novos relatórios clínicos que validem, de forma definitiva, o benefício ou não de oferecer o óleo de coco às pessoas com a doença.

Atualmente,são muitos os pacientes diagnosticados com o mal de Alzheimer que apresentam não uma melhora estável, mas uma diminuição do processo degenerativo, e isso já é por si só um fato que nos dá esperança.

Até hoje a ciência não pôde oferecer uma cura ou tratamento eficaz para o Alzheimer. Assim, no momento, contamos apenas com estratégias para frear seu avanço na medida do possível.

Portanto, o óleo de coco é uma opção interessante sobre a qual queremos falar.

Reduzir o risco de Alzheimer com o óleo de coco

Muitos estão acostumados a ler e ouvir várias recomendações sobre como reduzir o risco de Alzheimer. Aumentar o consumo de ômega 3, preservar nossa reserva cognitiva, aumentar o consumo de frutas e vegetais…

Temos que esclarecer que, apesar dessa doença degenerativa não ter cura, vale a pena ter hábitos de vida saudáveis para, ao menos, prevenir seu aparecimento.

A origem do Alzheimer conta com três hipóteses básicas: o déficit da acetilcolina, o acúmulo de amiloide e os transtornos metabólicos.

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Então, de que maneira o óleo de coco poderia nos beneficiar? Explicamos:

Saiba se é possível prevenir o mal de Alzheimer de modo natural

O problema da glicose no Alzheimer

As células nervosas do cérebro das pessoas com o mal de Alzheimer não são capazes de utilizar a glicose para produzir energia. Assim, como consequência, estas células deixar de realizar sua função de maneira eficaz, degradando-se.

  • O óleo de coco atua a nível cerebral como uma forma de combustível ou de “energia alternativa”. Assim, é capaz de preservar parte do funcionamento das células.
  • Atualmente está sendo realizado um estudo clínico nos Estados unidos para demonstrar se o óleo de coco pode realmente atuar como um substituto natural da glicose para as células nervosas.

Os resultados serão publicados em 2017.

O papel das cetonas no nosso cérebro

As cetonas são um composto orgânico presente no óleo de coco que poderia frear o avanço do Alzheimer. A forma como conseguiriam isso seria a seguinte:

  • Os ácidos graxos de cadeia média (AGCM) presentes no óleo de coco não se transformam em tecido adiposo para serem armazenados, mas vão diretamente para o fígado para se converterem em cetonas.
  • As cetonas são liberadas na corrente sanguínea para depois serem transportadas até o cérebro, onde são facilmente utilizadas como combustível, sem a necessidade de insulina.
  • Estas cetonas potencializam e melhoram os processos cognitivos.
  • Temos que lembrar que os pacientes com o mal de Alzheimer apresentam uma resistência muito característica à insulina. Portanto o óleo de coco se destaca como uma alternativa muito interessante.

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O óleo de coco pode prevenir e curar o Alzheimer?

A resposta par se o óleo de coco pode curar o Alzheimer é “NÃO”. Entretanto, sobre a questão de poder preveni-lo, atualmente não contamos com estudos suficientes para dar uma resposta segura e firme.

Enquanto aguardamos mais pesquisas e estudos, os dados aos quais podemos nos ater atualmente são os seguintes:

  • O óleo de coco combate a inflamação.
  • O óleo de coco melhora os processos cognitivos dos pacientes afetados pela demência. Seus efeitos são “a curto prazo”. Atualmente, a indústria farmacêutica trabalha para conseguir um efeito mais “durável”.
  • O óleo de coco possui uma gordura benéfica que potencializa a saúde de nosso fígado e de nosso cérebro.
  • O óleo de coco é um complemento alimentar muito energético e nutritivo que oferece bons resultados a pacientes diagnosticados com Alzheimer.
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Como devemos consumir o óleo de coco para reduzir o risco de Alzheimer

A dose recomendada é de uma colherada diária, contendo 15 gramas. É importante que você consuma o óleo de coco extra-virgem não refinado, o mais natural que você encontrar no mercado.

Você vai encontrar o óleo de coco na forma quase sólida, e muita gente o utiliza como uma alternativa à manteiga.

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Assim, a melhor forma de consumir óleo de coco para reduzir o risco de Alzheimer é a seguinte:

  • Ao natural, apenas uma colherada ao se levantar de manhã
  • Uma colher de sopa misturada ao café
  • Uma colher de sopa misturada à aveia
  • Uma colher de sopa misturada a um suco
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Em suma, ainda que sejam necessários mais estudos, vale a pena incluir em nossa dieta o óleo de coco.

É um complemento muito nutritivo que nos permite melhorar nossa saúde, perder peso e, além disso, cuidar de nosso cérebro.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • De la Rubia Ortí, J. E., Sánchez Álvarez, C., Selvi Sabater, P., Bueno Cayo, A. M., Sancho Castillo, S., Rochina, M. J., & Hu Yang, I. (2017). How does coconut oil affect cognitive performance in Alzheimer patients? Nutrición Hospitalaria. https://doi.org/10.20960/nh.780
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  • “Aceite de coco”. MedlinePlus, en línea: https://medlineplus.gov/spanish/druginfo/natural/1092.html
  • María Clara Restrepo Fernández, Lina Marcela Zabala Toro & Lizet Guiot Morales (2020). Aceite de coco: caracteristicas nutricionales y posibles aportes a la salud humana. Corporación Universitaria Lasallista. http://repository.lasallista.edu.co/dspace/handle/10567/2682

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