Logo image
Logo image

Icto: é possível preveni-lo ou detectá-lo a tempo?

5 minutos
Você sabe o que é o icto? Continue lendo para saber mais!
Icto: é possível preveni-lo ou detectá-lo a tempo?
Última atualização: 18 março, 2022

O icto, ou acidente vascular cerebral, é uma doença que afeta os vasos sanguíneos encarregados de abastecer o cérebro de sangue. Também é chamado de trombose ou embolia.

É muito importante saber o que é o icto e se é possível preveni-lo ou detectá-lo a tempo, já que o problema traz consequências muito graves, podendo inclusive levar à morte.

O que saber sobre o icto?

Quando um vaso sanguíneo se rompe ou é obstruído por um coágulo ou partícula, uma parte do cérebro não pode receber o fluxo de sangue necessário.

Se muitos vasos forem afetados o quadro se torna muito grave. As células nervosas não recebem oxigênio, portanto, morrem em alguns minutos.

São muitos os fatores que podem causar um AVC. Alguns deles não podem ser controlados, por exemplo, a idade, os antecedentes familiares, a história clínica, o sexo ou a nacionalidade.

No entanto, a maior parte dos riscos podem ser modificados e melhorados para evitar esse problema.

Se a pessoa tiver mais de 55 anos, por cada década que viver, o risco de sofrer com esse problema dobrará. Mais da metade dos pacientes são mulheres.

Além disso, se algum familiar já sofreu de AVC, existem ainda mais probabilidades de padecê-lo. Pessoas de pele morena têm mais possibilidades de morte e incapacitações por trombose do que aquelas de pele clara.

Some figure

Entre as causas “modificáveis”, podemos destacar:

Hipertensão

A pressão arterial alta é um fator de risco importante e grave.

Tabagismo

Fumar está intimamente relacionado com sofrer um AVC. Isso se deve ao fato de que componentes do cigarro, como a nicotina, afetam o sistema cardiovascular e, além disso, tiram o oxigênio das células e do sangue.

Contraceptivos orais

O uso desse método de controle de natalidade também pode aumentar o risco de sofrermos de trombose.

Diabetes

Esta doença, que afeta os níveis de açúcar no sangue, somada ao colesterol alto e ao sobrepeso, aumenta as possibilidades de sofrermos deste tipo de ataque nos vasos sanguíneos do cérebro.

Os sintomas do icto são muito rápidos e súbitos. O desenvolvimento do ataque acontece em questão de minutos, mas as lesões são irreversíveis. Um derrame desse tipo pode ir piorando com o passar das horas, ainda que isso seja menos frequente.

Some figure

Quando se está sofrendo de um quadro de AVC os sintomas são:

  • Adormecimento repentino de um lado do rosto, uma perna ou braço.
  • Confusão, problemas para falar e para entender palavras.
  • Dificuldade de caminhar, enjoos, perda da coordenação ou do equilíbrio.
  • Problemas para ver com um dos olhos.
  • Dor de cabeça repentina.
  • Paralisia facial.
  • Transtornos na sensibilidade.
  • Sensação de vertigem sem causas aparentes.
  • Mudanças no comportamento, aceleração.
  • Perda da memória.

Tipos de AVC

Existem dois tipos de AVC: isquêmico e hemorrágico

Quando acontece o icto isquêmico, os vasos são obstruídos por coágulos. Nesse caso, denomina-se trombo cerebral ou embolia cerebral. É causada por depósitos de gordura nos vasos (arteriosclerose).

Some figure

O icto hemorrágico acontece quando um vaso sanguíneo rompe e o sangue irrompe no cérebro. Quando isso acontece, o tecido cerebral se comprime. Os aneurismas e as mal formações arteriovenosas são consequências desse tipo de quadro.

Dicas para prevenir o AVC

Entre 60 e 80% dos casos de AVC podem ser prevenidos. Confira agora algumas dicas para evitar este ataque aos vasos sanguíneos:

Conheça sua pressão arterial

A hipertensão é um dos fatores de risco mais importantes. Por isso, se tiver a pressão alta existem probabilidades de que seus vasos se rompam, além de obrigar o coração e às artérias a fazer um esforço maior para que o sangue irrigue todas as células do cérebro.

Dessa maneira, não consuma tanto sal, por exemplo, para ajudar sua pressão a baixar.

Fazer exercícios de forma regular

Essa é a chave para que o coração se fortaleza e as artérias fiquem mais limpas. O sedentarismo é um fator de risco para o AVC.

Dessa forma, caminhar uma hora por dia é o suficiente. Quem puder intensificar a prática de exercícios ou optar por um esporte, será mais bem sucedido.

Saiba mais: É possível prevenir um AVC?

Não fumar

Como dito anteriormente, o tabagismo tira o oxigênio das células e dos demais órgãos do corpo. Além disso, a nicotina faz com que as veias e vasos sanguíneos fiquem afetados.

Some figure

Reduzir o colesterol ruim

A placa aterosclerótica é formada por gordura que vai se acumulando nas paredes das artérias. Dessa forma, as vias de comunicação entre o cérebro e as outras partes do corpo são obstruídas.

Portanto, comer menos fritura e mais frutas pode diminuir os níveis de colesterol no sangue.

Evitar o sobrepeso

A obesidade está associada com o colesterol, por exemplo, e com os depósitos de gordura em certas regiões do corpo, mas também com o sedentarismo e as doenças coronárias.

Por isso, ao perder pelo menos 5 kg e manter o peso na média diminui-se a probabilidade de sofrer um AVC.

Leia mais: Conheça os riscos de um AVC

Cuidar dos níveis de açúcar no sangue

Outra das condições que prejudicam a saúde cardíaca, sanguínea e cerebral. A diabetes reduz a capacidade do pâncreas de produzir insulina, mas também afeta aos vasos sanguíneos em geral.

Adeus ao estresse

Está comprovado que existe uma estreita relação entre os níveis de estresse elevado e os quadros de AVC. Ter uma vida mais tranquila e não encarar todos os problemas de forma tão pessimista pode nos afastar dessa doença.

Em outras palavras, comece a se acalmar um pouco mais, deixar de lado a ansiedade, os nervos e o estresse e viva uma vida mais calma.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Braga, J. L., Alvarenga, R. M., & Neto, J. B. M. M. (2003). Acidente vascular cerebral. Rev Bras Med60(3), 88-94.
  • Almeida, S. R. M. (2012). Análise epidemiológica do acidente vascular cerebral no Brasil. Rev Neurocienc20(4), 481-2.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.